21/8/2015 às 11h46 (Atualizado em 21/8/2015 às 11h48)
Pele 'construída' com membranas salva recém-nascida
Foi a 1ª vez que uma cirurgia do tipo foi realizada na Itália
Médicos comemoram a operação com o bebê nos braços
Reprodução/torino. repubblica
Pela primeira vez na Itália — e entre as primeiras em todo o mundo —,
foi realizado com sucesso um transplante de membranas amnióticas em uma
recém-nascida com uma grave deformação congênita.
A criança, que nasceu em julho deste ano, no hospital Sant' Anna, em Turim, foi diagnosticada com mielomeningocele — doença que impede que a coluna vertebral do bebê feche completamente, deixando-a exposta, junto à medula, às meninges e a alguns nervos da região.
Rapidamente, a menina foi transferida para o Hospital Infantil Regina Margherita, onde passou por duas cirurgias, ambas com resultados positivos.
A primeira, realizada pela equipe da doutora Paola Peretta, foi responsável pela reparação do defeito.
Já a segunda, feita pelo time do doutor Giovanni Montà, utilizou uma técnica nunca antes aplicada em um recém-nascido no país.
Nela, membranas amnióticas foram "transplantadas" na criança para reconstruir e cobrir o defeito cutâneo.
"O longo tempo de cicatrização do grave defeito sobreposto à malformação representa o maior perigo para a sobrevivência e a qualidade da vida dos pequenos pacientes, inclusive para a recuperação motora", afirmaram os médicos que realizaram a cirurgia.
"As membranas amnióticas, ao contrário, têm características regenerativas e anti-inflamatórias e não necessitam de terapias imunodepressivas, tendo em vista a ausência de risco de rejeição", explicaram. Por causa da doença, a recém-nascida foi abandonada pelos pais.
A menina, então, foi "adotada" pela equipe médica e "batizada" com o nome de Bianca. Acredita-se que o bebê não teria desenvolvido a mielomeningocele se sua mãe tivesse ingerido as quantidades de ácido fólico indicadas para qualquer gravidez.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/pele-construida-com-membranas-salva-recem-nascida-21082015
A criança, que nasceu em julho deste ano, no hospital Sant' Anna, em Turim, foi diagnosticada com mielomeningocele — doença que impede que a coluna vertebral do bebê feche completamente, deixando-a exposta, junto à medula, às meninges e a alguns nervos da região.
Rapidamente, a menina foi transferida para o Hospital Infantil Regina Margherita, onde passou por duas cirurgias, ambas com resultados positivos.
A primeira, realizada pela equipe da doutora Paola Peretta, foi responsável pela reparação do defeito.
Já a segunda, feita pelo time do doutor Giovanni Montà, utilizou uma técnica nunca antes aplicada em um recém-nascido no país.
Nela, membranas amnióticas foram "transplantadas" na criança para reconstruir e cobrir o defeito cutâneo.
"O longo tempo de cicatrização do grave defeito sobreposto à malformação representa o maior perigo para a sobrevivência e a qualidade da vida dos pequenos pacientes, inclusive para a recuperação motora", afirmaram os médicos que realizaram a cirurgia.
"As membranas amnióticas, ao contrário, têm características regenerativas e anti-inflamatórias e não necessitam de terapias imunodepressivas, tendo em vista a ausência de risco de rejeição", explicaram. Por causa da doença, a recém-nascida foi abandonada pelos pais.
A menina, então, foi "adotada" pela equipe médica e "batizada" com o nome de Bianca. Acredita-se que o bebê não teria desenvolvido a mielomeningocele se sua mãe tivesse ingerido as quantidades de ácido fólico indicadas para qualquer gravidez.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/pele-construida-com-membranas-salva-recem-nascida-21082015
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