domingo, 30 de agosto de 2015

30/8/2015 às 00h30

Mulher obesa remove estômago que desceu para suas pernas: "Me sentia uma aberração"

Massa de gordura que envolvia o estômago equivalia a um filhote de hipopótamo, dizem médicos
Nesta semana também chamou atenção uma mulher obesa que removeu estômago que desceu para suas pernas. Ela contou que se 'sentia uma aberração'. Leia história completa! 
Desde 2005, a americana Charlene Branham começou a passar por um fenômeno que ia bem além de sua obesidade, com a qual convive desde a adolescência.
Moradora da cidade de Aurora, Missouri, Estados Unidos, ela entrou em um intenso processo de ganho de peso, a partir de seu estômago. Mas no início ela não deu atenção, pensando se tratar de mais um cisto. As informações são do Daily Mail 
Moradora da cidade de Aurora, Missouri, Estados Unidos, ela entrou em um intenso processo de ganho de peso, a partir de seu estômago. Mas no início ela não deu atenção, pensando se tratar de mais um cisto. As informações são do Daily Mail.
Quando criança, tinha um peso considerado normal. Durante a adolescência, ela foi engordando cada vez mais, principalmente após dar à luz seu primeiro filho  
Quando criança, tinha um peso considerado normal. Durante a adolescência, ela foi engordando cada vez mais, principalmente após dar à luz seu primeiro filho.
O problema foi se ampliando, o que a deixou constrangida e cada vez mais acuada, com vergonha de sua aparência. Entrou em um ciclo vicioso: não procurava médicos e nem saía de casa para não ser vista pelos outros  
O problema foi se ampliando, o que a deixou constrangida e cada vez mais acuada, com vergonha de sua aparência. Entrou em um ciclo vicioso: não procurava médicos e nem saía de casa para não ser vista pelos outros.
Até que em um momento ficou impossível negar a realidade mórbida: o peso de seu estômago aumentou tanto que fez o órgão se deslocar para suas pernas. Ela não podia andar, era uma prisioneira dentro de casa. Quase sem opções de roupas que coubessem nela, teve de adaptar togas para poder se vestirMulher conta luta contra obesidade desde a infância e as sequelas da doença  
Até que em um momento ficou impossível negar a realidade mórbida: o peso de seu estômago aumentou tanto que fez o órgão se deslocar para suas pernas. Ela não podia andar, era uma prisioneira dentro de casa. Quase sem opções de roupas que coubessem nela, teve de adaptar togas para poder se vestir.
A essa altura, Charlene já era avó, condição que alcançou aos 37 anos. Aos 40, porém, só contava com a ajuda de sua mãe para mantê-la viva. Seu peso chegou a 250 kg. Só o estômago era responsável por 20%, o que equivalia, segundo os médicos, a um filhote de hipopótamo. Ela relata seu drama Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record
na íntegra! 
A essa altura, Charlene já era avó, condição que alcançou aos 37 anos. Aos 40, porém, só contava com a ajuda de sua mãe para mantê-la viva. Seu peso chegou a 250 kg. Só o estômago era responsável por 20%, o que equivalia, segundo os médicos, a um filhote de hipopótamo. Ela relata seu drama.
— Depois que começou a crescer, ele (estômago) continuou e eu simplesmente não queria ir a qualquer lugar, nem queria sair de casa. Foi ficando cada vez maior. Graças a Allison Heider, um médico da família, ela foi convencida a procurar um cirurgião, que abriu as portas para a sua recuperação  
— Depois que começou a crescer, ele (estômago) continuou e eu simplesmente não queria ir a qualquer lugar, nem queria sair de casa. Foi ficando cada vez maior.
Graças a Allison Heider, um médico da família, ela foi convencida a procurar um cirurgião, que abriu as portas para a sua recuperação.
O estômago já estava sendo arrastado junto aos tornozelos. E Charlene, ainda com 40 anos, teve a sorte em encontrar, na Califórnia, uma equipe especializada na retirada de tumores grandes. Os médicos do Missouri não foram capazes de realizar a cirurgia. O diagnóstico dos médicos na Califórnia foi de pannus penduculado (tecido inflamatório recém-formado, em perpendicular) 
O estômago já estava sendo arrastado junto aos tornozelos. E Charlene, ainda com 40 anos, teve a sorte em encontrar, na Califórnia, uma equipe especializada na retirada de tumores grandes. Os médicos do Missouri não foram capazes de realizar a cirurgia. O diagnóstico dos médicos na Califórnia foi de pannus penduculado (tecido inflamatório recém-formado, em perpendicular).
Isso salvou a vida dela, segundo suas declarações, que refletem a gravidade da situação.— Me sentia como se eu fosse uma aberração, porque tinha essa 'coisa' que pendia de mim até o chão. Houve momentos, quando tentava me levantar, que até caía para trás  
Isso salvou a vida dela, segundo suas declarações, que refletem a gravidade da situação.
— Me sentia como se eu fosse uma aberração, porque tinha essa "coisa" que pendia de mim até o chão. Houve momentos, quando tentava me levantar, que até caía para  trás.
— Estava me matando lentamente, ganhando peso, algo que, no fundo, era escolha minha. Do jeito que eu vivia, estava o tempo inteiro com o pé na cova 
— Estava me matando lentamente, ganhando peso, algo que, no fundo, era escolha minha. Do jeito que eu vivia, estava o tempo inteiro com o pé na cova.
Charlene tinha pavor de cirurgia, mas o desejo de estar bem o suficiente para brincar com seu netinho a motivou a mudar sua vida. Na viagem, de carro, percorreu mais de 2 mil km, ao lado da mãe e da irmã, que estava ao volante  
Charlene tinha pavor de cirurgia, mas o desejo de estar bem o suficiente para brincar com seu netinho a motivou a mudar sua vida. Na viagem, de carro, percorreu mais de 2 mil km, ao lado da mãe e da irmã, que estava ao volante.
Os médicos disseram que, por causa das grandes dimensões do estômago, a cirurgia foi muito delicada. Havia risco de infecção durante a operação, que foi feita em partes, com remoção pela direita, pela esquerda e no centro do órgão.
O temor dos profissionais era de que veias e artérias fossem afetadas. Mas tudo deu certo e, apesar de ainda estar obesa, Charlene busca uma melhora progressiva. Mesmo pesando 198 kg, ela já se move e agora só quer, finalmente, desfrutar da companhia do neto   
O temor dos profissionais era de que veias e artérias fossem afetadas. Mas tudo deu certo e, apesar de ainda estar obesa, Charlene busca uma melhora progressiva. Mesmo pesando 198 kg, ela já se move e agora só quer, finalmente, desfrutar da companhia do neto.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/fotos/mulher-obesa-remove-estomago-que-desceu-para-suas-pernas-me-sentia-uma-aberracao-28082015#!/foto/13

Comer em movimento engorda

O hábito de se alimentar em frente à TV, andando ou durante o trabalho nos faz comer mais, pois o cérebro está distraído e não processa a informação de saciedade como deveria

- Atualizado em

Qualquer forma de distração, como comer em sua mesa enquanto trabalha, pode levar ao ganho de peso(Thinkstock/VEJA)
O hábito de comer em movimento nos faz engordar. É o que diz um estudo publicado recentemente no periódico científico Journal of Health Psychology.
Em um trabalho conduzido com 60 mulheres, pesquisadores da Universidade de Surrey, na Grã-Bretanha, mostrou que comer andando, por exemplo, leva ao exagero no consumo dos alimentos. Isso acontece porque a caminhada é uma forma poderosa de distração que perturba a nossa capacidade de processar o impacto da alimentação na sensação de fome.
No experimento, as participantes foram divididas em três grupos: o primeiro comeu em frente à TV, o segundo durante uma caminhada e o terceiro sentado, conversando com um amigo.
Em seguida, as mulheres receberam questionários e tiveram livre acesso a quatro bacias com diferentes opções de lanches, incluindo chocolate, cenoura, uva e batatas fritas. Depois que as participantes saíram da sala, os pesquisadores mediram a quantidade de alimentos consumidos.
Pois as mulheres que haviam consumido alimentos enquanto caminhavam comeram cinco vezes, em comparação com as outras participantes.
Além disso, embora a caminhada tenha tido um impacto maior, os autores afirmam que qualquer forma de distração, como comer em frente à TV, pode levar ao ganho de peso.
"Quando não nos concentramos totalmente em nossas refeições caímos na armadilha de comer sem prestar atenção no ato de comer. Dessa forma, não controlamos nem reconhecemos a comida que acaba de ser ingerida", disse Jane Ogden professora de psicologia e principal autora do estudo.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/comer-em-movimento-pode-levar-ao-ganho-de-peso 

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