Saiba tudo sobre o uso medicinal da lavanda
Você conhece lavandula angustifolia? Muito provavelmente sim, mas não por esse nome. Uma vez que essa é a nomenclatura científica dada a famosa lavanda. Cheirosa e com propriedades relaxantes, essa planta é um arbusto que pode alcançar 60 centímetros de altura e, apesar de se ouvir muito sobre ela, há quem não consiga reconhecê-la. Essa especiaria possui folhas verde acinzentadas, estreitas e compridas, ainda conta com flores de cor violácea, pequenas e que se agrupam em espigas terminais muito aromáticas. Além de cultivada, pode crescer de forma silvestre nos terrenos calcários, secos e ensolarados no sul do continente europeu. Tem florescimento no verão, mas as folhas utilizadas com finalidades terapêuticas são coletadas entre os meses de julho e agosto no hemisfério norte.A lavanda pode ser usada na composição de cosméticos, na aromaterapia e como planta medicinal. O seu uso é recorrente na produção de infusões , que podem ser feitas de formas separadas ou combinadas a outras plantas de propriedades semelhantes, potencializando os seus efeitos sedativos e digestivos.
Os benefícios da lavanda para saúde
Por possuir capacidade sedativa, a lavanda consegue diminuir a ansiedade, estabilizar o sistema nervoso, amenizando a irritabilidade e o estresse. Sendo assim é ideal para tratar a insônia, pois além de tranquilizar os nervos e a atividade motor, consegue adequar a qualidade do sono a um longo período de duração do mesmo. Desta forma, quem ingere algum preparo feito com as flores secas da lavanda obtém um descanso natural e reparador.De acordo com texto publicado no livro “Planta Medicinais em Casa”, a lavanda pode ser encontrada em forma de óleo essencial que serve como remédio externo para o corpo e por isso é realmente muito eficaz no tratamento de dores reumáticas que atingem articulações e músculos. Além disso, por ser antisséptico é indicado para curar feridas infectadas e queimaduras, bem como um alívio as picadas de insetos.
Receitas caseiras com a lavanda
Se a intenção do paciente é melhorar a digestão é indicado preparar uma chá com as flores secas da lavanda. Para preparar a bebida se faz necessário uma colher de sobremesa em uma xícara de água fervida. Espere a infusão por 10 minutos e após o tempo determinado coe o líquido e beba sempre após as refeições. Mas, caso a ideia seja relaxar o corpo, pode-se preparar um banho com essa mesma infusão ou com umas gotas do óleo essencial da lavanda.Quem deseja melhorar o sono e acalmar os nervos pode misturar a lavanda com outras plantas tranquilizadoras, à exemplo da tília ou a passiflora. É só adicionar quantidades iguais das especiarias em uma xícara de água quente e esperar pela infusão. Coar e beber em seguida. A dica é que sejam três xícaras ao dia, para que os resultados sejam alcançados.
Outras funcionalidades da lavanda
Além de servir como remédio natural para alguns males que afetam à saúde humana, a lavanda pode ser usada para diversos fins só pelo cheiro que ela isala. Desta maneira é indicado o uso dela para perfumar o ambiente, bem como ajudar a afugentar traças e outros insetos, sendo, portanto, um braço direito para as donas de casa que tentam manter essas pragas longes dos móveis.Contraindicações e precauções no uso da planta
Quase todo mundo pode desfrutar dos benefícios que a lavanda oferece, com exceção das grávidas ou de mulheres que estão em período de amamentação, além de pessoas que apresentam gastrite e úlcera gastrointestinal. Outras contraindicações é o uso da planta por períodos prolongados ou em doses maiores do que as recomendadas.E lembrem-se sempre de procurar um médico ao sentir algum sintoma incomum à saúde do seu corpo e se possível converse com ele sobre o uso da lavanda no seu tratamento.
Fonte: http://www.remedio-caseiro.com/saiba-tudo-sobre-o-uso-medicinal-da-lavanda/
27/10/2015 09h58
- Atualizado em
27/10/2015 09h58
Cientistas suecos acham composto alergênico no óleo de lavanda
Perfumante acetato de linalino causou reações na pele de 2% das pessoas.
Grupo pedem inclusão de nome da substância no rótulo de cosméticos.
Uma substância presente no óleo de lavanda, ingrediente comum em
perfumes e cosméticos, é potencialmente alergênica, mas fabricantes não
são obrigados a listá-la em seus rótulos, concluiu uma pesquisa
realizada na Suécia.
Em um teste clínico realizado pela Universidade de Gotemburgo, 1.717 pessoas passaram por um teste de contato com a pele para o "acetato de linalilo", uma das substâncias que conferem aroma à lavanda. Cerca de 2% dos voluntários manifestaram alergia -- segundo os pesquisadores, um número relativamente alto.
Os resultados do teste foram publicados em estudo no periódico especializado "Contact dermatitis". Segundo os pesquisadores, o que provocou alergia não foi a substância em si, mas produtos de reações químicas que o composto sofre quando exposto por algum tempo ao oxigênio do ar.
"O ensaio clínico sugere que uma vasta gama de testes é necessária para detectar alergias de contato a compostos perfumados", afirma Lina Hagvall, pesquisadora que liderou o trabalho, em comunicado à imprensa. "Os testes atuais não identificam a maioria das pessoas que possuem alergia de contato ao acetato de linalilo oxidado."
Os pesquisadores defendem agora que a substância passe a ser mencionada em rótulos de produtos.
Segundo dermatologistas, a classificação de produtos como "hipoalergênicos" muitas vezes passa uma impressão errada aos consumidores, pois não significa ausência total de substância capazes de provocar reação. Eles apenas possuem essas substâncias em menores quantidade.
Pessoas que têm alergia comprovada a perfume, então, não devem usar nem os hipoalergênicos. Perfumes sem álcool também não fazem diferença nesse caso porque o álcool não é causador de alergia, apenas resseca a pele.
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/10/cientistas-suecos-acham-composto-alergenico-no-oleo-de-lavanda.html
Em um teste clínico realizado pela Universidade de Gotemburgo, 1.717 pessoas passaram por um teste de contato com a pele para o "acetato de linalilo", uma das substâncias que conferem aroma à lavanda. Cerca de 2% dos voluntários manifestaram alergia -- segundo os pesquisadores, um número relativamente alto.
Os resultados do teste foram publicados em estudo no periódico especializado "Contact dermatitis". Segundo os pesquisadores, o que provocou alergia não foi a substância em si, mas produtos de reações químicas que o composto sofre quando exposto por algum tempo ao oxigênio do ar.
"O ensaio clínico sugere que uma vasta gama de testes é necessária para detectar alergias de contato a compostos perfumados", afirma Lina Hagvall, pesquisadora que liderou o trabalho, em comunicado à imprensa. "Os testes atuais não identificam a maioria das pessoas que possuem alergia de contato ao acetato de linalilo oxidado."
Os pesquisadores defendem agora que a substância passe a ser mencionada em rótulos de produtos.
Segundo dermatologistas, a classificação de produtos como "hipoalergênicos" muitas vezes passa uma impressão errada aos consumidores, pois não significa ausência total de substância capazes de provocar reação. Eles apenas possuem essas substâncias em menores quantidade.
Pessoas que têm alergia comprovada a perfume, então, não devem usar nem os hipoalergênicos. Perfumes sem álcool também não fazem diferença nesse caso porque o álcool não é causador de alergia, apenas resseca a pele.
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/10/cientistas-suecos-acham-composto-alergenico-no-oleo-de-lavanda.html
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