segunda-feira, 30 de março de 2015
domingo, 29 de março de 2015
Curso de ovos de páscoa Capítulo 1: Produzindo cascas de ovos
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=KZyUnKBTg8M
Curso de ovos de páscoa Capítulo 2: Recheando ovo de páscoa
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=6DdsvNMFl2o
Curso de ovos de páscoa Capítulo 3: Calcular custos
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=xTLvf5iC2MY
Curso de ovos de páscoa Capítulo 4: embalando ovos
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=Qvuvq5U1LrU
Santa Receita | Mini curso de chocolate: derretimento e temperagem do chocolate - 02 de Março
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=DtMZp99rIJE
Santa Receita | Mini curso de chocolate: decoração com chocolate - 06 de Março de 2015
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=WbgdfUpfeYw
Santa Receita | Mini curso de chocolate: ovos trufados e ovo prestígio - 03 de Março de 2015
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=VWsjYdTwzPc
Santa Receita | Mini curso de chocolate: bombons crocante e cremoso de maracujá - 05 de Março
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZX2HXaih2wc
Santa Receita | Mini curso de chocolate: ovos de marshmallow - 04 de Março de 2015
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=5qrh6bMjjiA
Santa Receita | Mini curso de chocolate: ovo de páscoa recheado de doce de abóbora e coco - 09 de Março
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=7hbHn5sAWag
Santa Receita | Inspire-se: conheça a empresária que lucra alto com brigadeiros - 10 de Março
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=2jS7d3hxXP0
Santa Receita | Mini curso de chocolate: trufas - 11 de Março de 2015
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=7PpUfN6BKyY
Santa Receita | Mini curso de chocolate: ovos de páscoa diet - 12 de Março de 2015
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=y58sVmCySAU
Santa Receita | Mini curso de chocolate: decoração de ovos de páscoa - 13 de Março de 2015
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=T9Vc5DdwZh0
Santa Receita | Mini curso de chocolate: ovos com recheio de mousse - 16 de Março de 2015
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=KaVhnQdpKXs
Santa Receita | Mini curso de chocolate ovo bem casado - 17 de Março de 2015
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=grGNIs4FkQs
Santa Receita | Mini curso de chocolate: ovo sorvete - 18 de Março de 2015
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=2z2-5I1qFhU
Santa Receita | Mini curso de chocolate: ovo carolinas - 19 de Março de 2015
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=gKXCA9r2JkA
Santa Receita | Mini curso de chocolate: ovo rendado - 20 de Março de 2015
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=BNTPueJ5kfc
Santa Receita | Aprenda a fazer uma linda cesta de páscoa - 20 de Março de 2015
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=LdY0ySL1yGM
Como fazer embalagem para ovo de Páscoa de colher
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=U7anljpUg9c
Embalagem e Acabamento do Ovo de Páscoa
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=udPRPaABwIM
Pessoal, espero ter ajudado vocês com essas receitinhas. Agora, é por a mão na massa, colocar todo mundo na sua casa para lhe ajudar e se jogar.
Comam os chocolates com moderação, depois não tem jeito, é academia (aeróbico e musculação), corrida, caminhada, refeições mais leves, muita água, suco detox... para mandar aqueles quilinhos a mais embora.
Tudo o que é bom tem um preço a ser pago...rsrsrsrs
Não adianta dizer que está com preguiça, sem tempo e coisas do tipo.
Beijos a todos.
Bombom de Forma
ingredientes
- 1500 kg de uva itália
- 3 latas de leite condensado (podem fazê-lo em casa de uma forma mais saudável)
- 3 colheres de sopa de margarina (podem substituir por manteiga)
- 300 gr de chocolate meio amargo (70 ou 100% cacau)
- 2 cx de creme de leite (podem fazê-lo em casa de uma forma mais saudável)
modo de preparo
lave as uvas e seque-as, coloque em uma forma de vidro media, para q cubra todo o fundo da forma reserve, numa panela em fogo baixo coloque o leite condensado c a margarina, dê o ponto de brigadeiro bem mole, despeje sobre as uvas quente mesmo, no micro-ondas ou em banho maria derreta o chocolate e acrescente o creme de leite, misture bem e cubra o doce .... sirva gelado.Leite Condensado Caseiro
ingredientes
- 1 xícara de água morna
- 2 xícaras de açúcar refinado ou cristal (podem substituir por açúcar mascavo)
- 2 xícaras de leite em pó (podem substituir por leite de soja)
modo de preparo
Fonte: http://gshow.globo.com/receitas/leite-condensado-caseiro-5069e4cc4d388574e0000040
Para os veganos também há uma receitinha de leite condensado.
Leite Condensado Vegano
Ingredientes
- 1 xícara (chá) de leite de soja;
- 1/2 xícara (chá) de água;
- 1 colher (sopa) de margarina vegetal;
- 2 colheres (sopa) de açúcar mascavo;
- 1 colher (café) de essência de baunilha.
Modo de preparo
O preparo é muito simples. Leve todos os ingredientes ao liquidificador e bata até que fique bem homogêneo e cremoso. Guarde o leite condensado em potinhos com tampa e leve à geladeira.Creme de leite light e caseiro
Bata no liquidificador um copo (200 ml) de água e duas colheres de sopa de leite em pó. Junte aos poucos 200 gramas de ricota fresca, até obter o ponto de creme.Para utilizar na minha receita de estrogonofe light, coloque sal e não deixe ferver. Para doces, acrescente adoçante e uma colher de chá de essência de baunilha.
Uma lata de creme de leite industrial (300 g) contém 752 calorias. Já uma lata da versão light contém 489 calorias. Comprado pronto, este alimento costuma ter por volta de 25% de gordura.
Fonte: https://luciliadiniz.com/creme-de-leite-light-e-caseiro/
A Páscoa chegando e os olhinhos de todos brilhando ao se defrontarem com tantas gostosuras nos mercados, shoppings, nas lojas... né não?
Pensando nisso, separei algumas receitinhas maravilhosas que irão agradar a todos os paladares. Ok? Já estão salivando como eu? Já, né? Então tá. Bora lá aprender e fazer para dar de presente, experimentar, vender e ganhar algum extra.
Massa: 1. Misture tudo em uma panela, leve ao fogo médio/baixo, mexendo sempre até desgrudar da panela, (ponto de brigadeiro)
Pensando nisso, separei algumas receitinhas maravilhosas que irão agradar a todos os paladares. Ok? Já estão salivando como eu? Já, né? Então tá. Bora lá aprender e fazer para dar de presente, experimentar, vender e ganhar algum extra.
Bombom
de brigadeiro com morango
ingredientes
- Massa: • 2 latas de leite condensado
- • 3 colheres de sopa de chocolate em pó (podem substituir por cacau em pó)
- • 1 colher de sopa de margarina (podem substituir por manteiga)
- Recheio: • 2 caixas de morangos, lavados, secos, firmes (sem machucados) e sem folhas
- Cobertura: • 800 g de chocolate ao leite hidrogenado picado (de boa qualidade) (podem substituir por chocolate amargo 70% ou 100% cacau)
modo de preparo
- Ou no microondas misture tudo em uma vasilha que vá ao microondas funda para mais ou menos 7 minutos mexendo a cada minuto
- Depois de pronto (tanto no fogo como no microondas) coloque em uma vasilha untada com margarina, espere esfriar
- Leve ao freezer para 1 hora, ou 3 horas na geladeira Montagem: 1. Pegue uma colher de massa abra nas mãos
- Coloque um morango e cubra bem o morango com a massa
- Coloque em uma forma ou tabuleiro forrado com papel manteiga
- Faça isso até acabar os morangos
- Leve para geladeira e reserve Cobertura: 1. Coloque o chocolate em uma vasilha, e leve ao microondas por mais ou menos 3 minutos, mexendo na metade do tempo
- Se precisar coloque mais 1 minuto, e mexa bem até ficar totalmente derretido
- Mergulhe os bombons no chocolate, escorra e coloque numa forma ou tabuleiro forrado com papel manteiga e leve a geladeira para secar
- Coloque em forminhas de papel ou embale com papel filme
- Dica
- Você poderá substituir a cobertura de chocolate, chocolate branco, ou chocolate meio amargo, ou por chocolate granulado, ou castanhas ou nozes moídas
- Para isso é só passar no granulado, castanha ou nozes quando terminar de enrolar o morango
sábado, 28 de março de 2015
FRATURA DE ESCÁPULA
RELATO DE CASO
Paciente masculino, 26 anos de idade, leucodérmico, publicitário, destro, vítima de acidente motociclístico com trauma direto no ombro esquerdo. Atendido inicialmente em outro hospital com diagnóstico de fratura da escápula esquerda, encaminhado para " continuidade do tratamento conservador da fratura" .
Ao exame, apresentou dor forte no ombro esquerdo, importante limitação dos movimentos da articulação glenoumeral, principalmente da rotação externa, escoriação na região posterior do ombro, edema e deformidade sugerindo luxação posterior da articulação glenoumeral esquerda. Pulso preservado e sem déficit neurológico da extremidade afetada. A série trauma foi feita; a incidência em axilar foi somente realizada posteriormente com o paciente já anestesiado. A radiografia em AP verdadeiro confirmou a fratura do colo da glenóide sem envolvimento articular e uma fratura do processo coracoide, caracterizando uma variação de ombro flutuante. O perfil da escápula sugeriu luxação glenoumeral posterior.
A tomografia computadorizada (TC) confirmou a fratura extra-articular do colo da glenoide, que se encontrava totalmente anteriorizada, fratura da base do processo coracoide, associadas à luxação posterior da cabeça umeral (figuras 2a, 2b e 2c).
No centro cirúrgico, sob bloqueio interescaleno e sedação, não foi possível obter-se a redução da luxação, mesmo após várias tentativas. A visualização fluoroscópica revelou que a tração era ineficiente, pois estava havendo um movimento anormal no foco da fratura, impossibilitando, assim, a redução incruenta.
Programaram-se, então, a redução cruenta da luxação e o tratamento cirúrgico da fratura do colo da glenoide.
O paciente foi posicionado em decúbito lateral direito, sob anestesia geral e bloqueio interescaleno, com o membro superior esquerdo (MSE) livre para movimentação durante o ato cirúrgico.
Feita incisão longitudinal de 10cm na região posterior do ombro esquerdo, tipo Judet, na junção dos dois terços mediais com o terço lateral da espinha da escápula. O deltoide posterior foi afastado superiormente, facilitado pela abdução do braço. Identificação do espaço entre o músculo infra-espinhal e o redondo menor com evidenciação do foco da fratura, que se iniciava na incisura escapular e descia pelo colo, até terminar na borda medial da escápula. O nervo supra-escapular estava íntegro, porém pinçado no foco da fratura.
A luxação foi reduzida sem muita dificuldade e a cápsula posterior foi aberta para visualização da articulação.
A fratura foi reduzida e fixada com uma placa de reconstrução pélvica com somente três parafusos corticais em função da posição da fratura, após prévio afastamento do nervo supra-escapular (figuras 3a, 3b, 3c).
Qualquer bloqueio mecânico foi afastado após verificação de ampla movimentação articular.
O controle radiológico confirmou a redução da luxação glenoumeral, uma osteossíntese satisfatória da fratura do colo da glenoide e redução da fratura da base do processo coracoide (que não necessitou fixação), reconstruindo, assim, a anatomia do ombro.
O paciente foi imobilizado em tipoia tipo velpeau, pois a redução da articulação mostrava-se estável, mesmo na posição de rotação interna máxima. Durante a evolução, a consolidação se deu normalmente, resultando em um ombro funcionalmente normal.
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-36162007001000005&script=sci_arttext
INTRODUÇÃO:
A escápula é um osso plano e faz a conexão entre a
extremidade superior e o esqueleto axial, lesões deste complexo
osteo-ligamentar podem causar alterações biomecânicas da cintura
escapular. A fratura da escápula geralmente ocorre por traumas de alta
energia, mais comumente por trauma direto do que indireto, sendo os
acidentes de trânsito a principal causa.
EPIDEMIOLOGIA:
A maioria das fraturas da escápula (>90%) são minimamente
desviadas, porém a associação com outras fraturas e lesões de partes
moles é de 80% a 95%, principalmente no torso ipsolateral. Muitas vezes
fraturas de escápula são sinais de alerta de lesões mais graves.
Costelas fraturadas ipsolaterais são encontradas em até 54% dos casos.
Outras lesões variam desde rupturas musculares com formação de grandes
hematomas, pneumotórax, hemotórax, lesão do plexo braquial dentre
outras.
Na revisão da literatura, estas fraturas representam menos que 1 %
de todas as fraturas e somente 3 % a 5% de todas as lesões ósseas do
ombro. Esta baixa incidência se deve á sua posição posterior à caixa
torácica, ser envolvida por músculos e possuir grande mobilidade, que
dissipa forças traumáticas.
Considerando as regiões envolvidas, 50% das fraturas ocorrem
corpo e espinha, 35% na glenoide (colo 25%, cavidade 10%), no acrômio 8%
e 7% no processo coracoide.
DIAGNÓSTICO:
Os sinais e sintomas iniciais das fraturas da escápula muitas
vezes são pouco característicos, pode se notar edema local e crepitação
anormal, em geral o membro superior está aduzido, com dor e diminuição
da mobilidade do ombro como um todo, e o movimento de abdução doloroso.
EXAMES DE IMAGEM
O diagnóstico específico destas fraturas é radiográfico. A
“série trauma”- AP verdadeira, perfil de escápula e axilar, é o mais
usado, podendo ser complementado pela incidência de frente comparativo
com peso, sugerido por Rockwood (1), para avaliar lesão do complexo
suspensório superior do ombro e incidência de Striker, que poderá ajudar
na suspeita de fratura de processo coracoide.Tomografia computadorizada
(TC) pode ser útil para melhor caracterização das fraturas envolvendo a
superfície articular da glenoide, havendo o recurso da reconstrução
tridimensional.
CLASSIFICAÇÃO:
Várias classificações das fraturas da escápula foram propostas,
com base na sua localização anatômica e frequência. A classificação mais
utilizada é a anatômica, que divide em: fraturas da cavidade
glenoideia, fraturas do colo da glenoide, fraturas do corpo da escápula,
fraturas do acrômio e espinha da escápula, fraturas isoladas do
coracoide e lesões do complexo suspensório superior (CSSO). Goss (1993)
chamou de complexo suspensório superior do ombro (CSSO), como um anel
composto por tecidos moles e ósseo envolvendo glenoide, coracóide,
acrômio, clavícula distal e ligamentos. Sendo que uma ruptura dupla
deste anel criará uma situação potencialmente instável.
Fraturas da cavidade glenoidea
Correspondem a 10% das fraturas das fraturas da glenoide. São
subdivididas em fraturas marginais e fraturas da fossa da glenoide.
Fraturas marginais da glenoide são consideradas desviadas se a distancia
entre os fragmentos for maior ou igual a 1 cm, ou se envolver mais de
20% da borda anterior da glenoide ou mais de 30% da borda posterior da
glenoide. As fraturas da fossa da glenóide são consideradas desviadas se
o degrau entre os fragmentos for maior ou igual a cinco milímetros.
Gross-Ideberg classifica as fraturas da cavidade glenoidea: Tipo I
– fraturas da borda da glenoide; tipo Ia – anterior; e tipo Ib –
posterior; tipo II – fratura transversa através da fossa glenoide com
fragmento triangular inferior deslocado; tipo III - fratura oblíqua
através da glenoide, dirigida para borda superior da escápula e
frequentemente associada à fratura ou luxação acromioclavicular; tipo IV
- fratura horizontal da glenoide, dirigida para a borda medial da
escápula; tipo Va - combinação dos tipos II e IV; tipo Vb – combinação dos tipos III e IV e tipo Vc – combinação dos tipos II, III, IV; e tipo VI
Fraturas do colo da glenoide
As fraturas do colo da glenoide são classificadas em tipo I – sem
desvio e tipo II desviadas. Consideramos desvio se a distancia entre os
fragmentos for maior ou igual a 1cm e o desvio angular maior ou igual a
40 graus. Quando há associação da fratura do colo com lesão do
mecanismo suspensório do ombro (CSSO), chamamos de ombro flutuante, que é
uma situação potencialmente instável.
Classificação do Ombro Flutuante: A Tipo IA; B, Tipo IB; C, Tipo II; D,Tipo IIIA: E, Tipo IIIB. Tipo I – Lesão óssea pura, subdivide-se em Ia – colo + base do coracoide; e IB – colo + clavícula e espinha de escápula ou acrômio. Tipo II – lesão ligamentar pura: colo + ligamentos coracoacromial
e coracoclaviculares. Tipo III – lesão óssea e ligamentar; Tipo IIIa –
colo + diáfise da clavícula + ligamentos coracoacromiais e
coracoclaviculares e IIIb – colo + acrômio ou espinha da escapula +
ligamentos coracoclaviculares e coracoacromiais.
Paciente masculino, 26 anos de idade, leucodérmico, publicitário, destro, vítima de acidente motociclístico com trauma direto no ombro esquerdo. Atendido inicialmente em outro hospital com diagnóstico de fratura da escápula esquerda, encaminhado para " continuidade do tratamento conservador da fratura" .
Ao exame, apresentou dor forte no ombro esquerdo, importante limitação dos movimentos da articulação glenoumeral, principalmente da rotação externa, escoriação na região posterior do ombro, edema e deformidade sugerindo luxação posterior da articulação glenoumeral esquerda. Pulso preservado e sem déficit neurológico da extremidade afetada. A série trauma foi feita; a incidência em axilar foi somente realizada posteriormente com o paciente já anestesiado. A radiografia em AP verdadeiro confirmou a fratura do colo da glenóide sem envolvimento articular e uma fratura do processo coracoide, caracterizando uma variação de ombro flutuante. O perfil da escápula sugeriu luxação glenoumeral posterior.
A tomografia computadorizada (TC) confirmou a fratura extra-articular do colo da glenoide, que se encontrava totalmente anteriorizada, fratura da base do processo coracoide, associadas à luxação posterior da cabeça umeral (figuras 2a, 2b e 2c).
No centro cirúrgico, sob bloqueio interescaleno e sedação, não foi possível obter-se a redução da luxação, mesmo após várias tentativas. A visualização fluoroscópica revelou que a tração era ineficiente, pois estava havendo um movimento anormal no foco da fratura, impossibilitando, assim, a redução incruenta.
Programaram-se, então, a redução cruenta da luxação e o tratamento cirúrgico da fratura do colo da glenoide.
O paciente foi posicionado em decúbito lateral direito, sob anestesia geral e bloqueio interescaleno, com o membro superior esquerdo (MSE) livre para movimentação durante o ato cirúrgico.
Feita incisão longitudinal de 10cm na região posterior do ombro esquerdo, tipo Judet, na junção dos dois terços mediais com o terço lateral da espinha da escápula. O deltoide posterior foi afastado superiormente, facilitado pela abdução do braço. Identificação do espaço entre o músculo infra-espinhal e o redondo menor com evidenciação do foco da fratura, que se iniciava na incisura escapular e descia pelo colo, até terminar na borda medial da escápula. O nervo supra-escapular estava íntegro, porém pinçado no foco da fratura.
A luxação foi reduzida sem muita dificuldade e a cápsula posterior foi aberta para visualização da articulação.
A fratura foi reduzida e fixada com uma placa de reconstrução pélvica com somente três parafusos corticais em função da posição da fratura, após prévio afastamento do nervo supra-escapular (figuras 3a, 3b, 3c).
Qualquer bloqueio mecânico foi afastado após verificação de ampla movimentação articular.
O controle radiológico confirmou a redução da luxação glenoumeral, uma osteossíntese satisfatória da fratura do colo da glenoide e redução da fratura da base do processo coracoide (que não necessitou fixação), reconstruindo, assim, a anatomia do ombro.
O paciente foi imobilizado em tipoia tipo velpeau, pois a redução da articulação mostrava-se estável, mesmo na posição de rotação interna máxima. Durante a evolução, a consolidação se deu normalmente, resultando em um ombro funcionalmente normal.
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-36162007001000005&script=sci_arttext
Fraturas do acrômio e espinha da escápula
A classificação proposta por Kuhn e colaboradores. Tipo I – com mínimo deslocamento; tipo II - deslocadas.
Fonte: http://www.clinicagenus.com.br/noticia/item/13
Fonte: http://www.tudosobreombro.com/lesoes-do-esporte/osteolise-acromio-clavicular-2/
Fraturas de processo coracoide
São classificadas segundo a região anatômica: Tipo I – Fraturas
da extremidade; tipo II – Fraturas entre os ligamentos coracoclavicular e
coracoacromial; e tipo III – fraturas da base do coracoide, a mais
comum.
TRATAMENTO
A maioria das fraturas da escápula são tratadas incruentamente.
Fraturas do corpo da escápula e espinha assim como fraturas sem desvio
da glenoide, acromio e coracoide são tratadas com imobilização com
tipoia por 4 a 6 semanas, incentivando pendulares após a primeira
semana, aumentando gradativamente a amplitude de movimento, caso se
sinta confortável. Analgésicos na fase aguda da dor e crioterapia,
principalmente nas primeiras 48 horas é útil. Imobilização absoluta
poderá ser necessária de 48 horas até duas semanas dependendo da
gravidade. Importante o controle radiográfico após duas semanas. A
fisioterapia é de grande auxílio, reservamos seu início após a segunda
semana, ocasião que se orienta movimentos passivos e autopassivos, pois o
paciente já não está na fase aguda da dor. Movimentos ativos após a
quarta semana.
Nas fraturas do colo da escápula, o tratamento é incruento na maioria das vezes. Distancia
entre os fragmentos maior ou igual a 1 cm ou 40 graus ou mais de
angulação caracterizam desvio significativo, é recomendável tratamento
cirúrgico, pois grandes desvios alteram a relação do espaço subacromial,
causando impacto ou mesmo perda de força. A lesão torna-se instável se
houver associação com lesão do complexo suspensório necessitando de
tratamento cirúrgico na maioria das vezes. Redução aberta e fixação
interna (RAFI), do colo da glenoide é uma boa opção. Casos onde a
fratura do colo de glenoide se associa com fratura diafisária da
clavícula, RAFI da clavícula é a mais indicada pela menor morbidade em
relação á cirurgia da escápula.
As fraturas intra-articulares da glenoide recebem mais indicações
cirúrgicas. São divididas em marginais e da fossa da glenoide. A
Tomografia computadorizada (TC) é de grande valia. As chances de evoluir
com luxação recidivante gleno-umeral, são consideráveis, principalmente
em jovens, aumentado as indicações cirúrgicas. As fraturas da fossa da
glenoide são cirúrgicas caso desvio seja maior do que 5mm, são tratadas
pelos mesmos princípios das fraturas articulares, necessitando de
redução adequada da superfície articular, evitando degeneração
articular.
Fraturas do acrômio tipo II, deslocadas para o
espaço subacromial necessitam de cirurgia. Recomenda-se fixação com
banda de tensão ou placas e parafusos.
Para fratura do processo coracoide isolada a maioria dos autores
não recomendam nenhum tipo de tratamento cirúrgico. Em caso de fraturas
deslocadas associadas com separação acromioclavicular, é recomendado a
fixação acromioclavicular.
Referencias Bibliográficas
Charles A. Rockwood, Jr., MD, Frederick A. Matsen, III, MD, Michael A. Wirth, MD and Steven B. Lippitt, MD. The Shoulder, 4th edition; Oct 2008.Pgs 333-380
jacob M. Lantry , Craig S. Roberts , Peter V. Giannoudis . Operative treatment of scapular fractures. A systematic review.
Michael J. DeFranco, MD, and Brendan M. Patterson, MD; Journal of
the American Academy of Orthopaedic Surgeons; Volume 14, Number 8,
August 2006.
Fonte: http://www.clinicagenus.com.br/noticia/item/13
quinta-feira, 26 de março de 2015
Fratura do Colo do Fêmur | Orientações Médicas / Ortopedia |
O que é?
As fraturas da região proximal do fêmur podem envolver duas regiões: o colo do fêmur ou a região intertrocantérica. A primeira acontece entre a cabeça do Fêmur e a linha Intertrocantérica; essa região é popularmente conhecida como “pescoço” do Fêmur, pois sustenta a cabeça do fêmur e a segunda, ocorre entre a base do pescoço femoral e o trocanter menor.
Esta fratura acontece principalmente entre os idosos
por causa de quedas e de osteoporose. Uma simples queda ou torção pode
resultar nessa fratura. Às vezes a pessoa cai porque fraturou o colo do
fêmur.
Outros fatores de risco, além da idade, incluem: sedentarismo, tabagismo, alcoolismo, uso de alguns medicamentos e demência.
Também pode acontecer com jovens, porém, neste caso, é
geralmente associado a um grande trauma, podendo se constituir uma
emergência e suas conseqüências são piores.
Quais os sintomas ?
Incapacidade de sustentar o próprio peso e de andar,
dor na região e encurtamento e rotação externa do membro inferior
fraturado, após alguma queda. Em poucos casos, o paciente refere dor
irradiada para o joelho.
Como é diagnosticada ?
O médico examinará o quadril e o joelho. O Raio-X
revela grande parte das fraturas de quadril, porém se isto não acontecer
e o paciente apresentar sintomas e histórico sugestivos desta fratura, o
médico pedirá uma tomografia computadorizada ou uma ressonância
magnética.
Qual o tratamento ?
O tratamento é, quase sempre, cirúrgico. Isso porque
os riscos em um paciente que não passa pela cirurgia e fica acamado por
longo período são maiores que os riscos de uma cirurgia. A cirurgia
permite que o paciente saia da cama, seja colocado sentado, com muito
menos dor, e possa fazer alguns exercícios, evitando complicações como
escaras, problemas respiratórios, atrofia muscular, entre outras.
O tipo de cirurgia será determinado pelo local da
fratura (colo do fêmur ou região intertrocantérica), pela presença ou
não de desvio do osso e pelo nível de atividade do paciente. As
cirurgias podem usar parafusos e placas, hastes intramedulares, fixação
percutânea com fios e parafusos (esses 3 tipos são considerados
osteosíntese) ou prótese de quadril (artroplastia), mais comum para
idosos.
Quais as complicações ?
A principal complicação da fratura do colo do fêmur é
a ausência de suprimento sanguíneo na cabeça do fêmur, que leva à não
calcificação da fratura e à osteonecrose. Na fratura intertrocantérica,
essas complicações raramente acontecem, porém as falhas na fixação e a
artrite secundária podem estar presentes.
As fraturas que não são cirurgicamente corrigidas nas
primeiras 48 horas, apresentam aumento da mortalidade, em virtude de
complicações clínicas decorrentes da imobilidade na cama.
Como é o período pós cirúrgico ?
O período pós-cirúrgico e a reabilitação dependem do tipo de cirurgia: Osteosíntese ou Artroplastia.
Em ambos os casos, o paciente é encorajado a sair da
cama no dia seguinte ao da cirurgia, com a assistência de um
fisioterapeuta. A quantidade de peso que poderá ser apoiada no membro
acometido, de nenhum até descarga de todo o peso do corpo, será
determinada pelo cirurgião, que levará em conta o tipo de fratura e de
cirurgia.
Os pacientes devem deixar o hospital em 3 ou 4 dias, com uso de muletas, andadores ou cadeira de rodas.
Nos casos de artroplastia pode ser usada uma tala de
posicionamento entre as pernas do paciente, para impedi-lo de cruzá-las,
mantendo a prótese bem posicionada.
Meias elásticas especiais e medicamentos para evitar o
aparecimento de coágulos no sangue são usados para prevenir a trombose
venosa profunda.
Alguns exercícios podem ser feitos ainda no hospital
Exercícios de reabilitação para as fraturas do colo do fêmur:
*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional
*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional
Os exercícios a seguir são apenas um guia de
tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação
acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja
personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos
para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular,
manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e
por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um
profissional.
1 - Movimentação do Pé:
Puxar a ponta do pé no sentido do joelho e depois no sentido contrário.
Repetir 20 vezes.
2 - Deslizamento do Pé:
Flexionar um pouco o joelho e o quadril, deslizando o pé sobre a cama.
Se necessário, usar um lençol para ajudar.
Repetir 10 vezes.
Flexionar um pouco o joelho e o quadril, deslizando o pé sobre a cama.
Se necessário, usar um lençol para ajudar.
Repetir 10 vezes.
Assim que a dor melhorar e o médico autorizar, o paciente poderá praticar novos exercícios:
3 - Contração de Glúteos:
Contrair os glúteos, manter 5 segundos e relaxar.
Repetir 10 vezes.
Contrair os glúteos, manter 5 segundos e relaxar.
Repetir 10 vezes.
Com o joelho da perna operada, totalmente estendido na cama, elevar a perna, manter alguns segundos e descer.
Repetir 10 vezes.
6 - Fortalecimento de Quadríceps:
Colocar um travesseiro alto embaixo do joelho e, com a ajuda da fisioterapeuta, esticá-lo.
Manter 3 segundos e descer.
Repetir 10 vezes.
Quando for realizado com facilidade, esse exercício deve ser feito com o paciente sentado na beira da cama, com as pernas dobradas para fora.
A perna não operada deve ficar apoiada em um banco enquanto a operada faz a extensão.
Mantém 3 segundos.
Relaxar e repetir por 10 vezes.
À partir da 4º semana outros exercícios são adicionados ao plano de tratamento:
Em pé, apoiado na perna não operada e com as mãos apoiadas em estrutura firme:
1 - Elevação Lateral da Perna:
Erguer lateralmente a perna operada,
afastando-a da outra perna. Certificar-se de que quadril, joelho e pé
fiquem virados para frente, o tempo todo.
Voltar a perna para a posição inicial e repetir o exercício 10 vezes.
Levar a perna operada para trás e apoiar uma mão na parte inferior das costas, para não forçar a coluna.
Voltar para a posição inicial e refazer o exercício 10 vezes.
3 - Flexão de Quadril:
Aproximar o joelho da perna operada do tórax, mas sem permitir um ângulo menor que 90º, entre sua perna e o seu tórax.
Descer a perna e repetir o exercício 10 vezes.
À partir da 8º semana, os exercícios devem começar a ser resistidos por pesos ou elásticos, e progredir lentamente.
Com a fratura consolidada, geralmente por volta da 12º semana, os movimentos do quadril já devem estar normalizados e os exercícios devem ser mantidos, aumentando sempre a resistência e o número de repetições.
Os seguintes exercícios são adicionados ao programa:
1 - Agachamento:
Com a coluna apoiada na parede e os pés afastados, aproximadamente 10 cm, entre eles e da parede, o paciente flete os joelhos e “escorrega” o corpo lentamente pela parede. Uma bola pode ser colocada entre os joelhos.
Após manter por 10 segundos, sobe lentamente e repete 10 vezes.
Quando o paciente tiver um bom controle e força, esse exercício pode ser feito com uma bola grande entre a parede e a coluna dele, ou ainda, sem que ele encoste-se a lugar algum.
2 - Levantamento em Pé do Calcanhar:
O paciente apoia as mãos em estrutura firme e fica nas pontas dos pés.
Pode-se começar com os dois pés ao mesmo tempo e depois, com um pé de cada vez.
Repetir 15 vezes.
3 - Alongamento Com a Toalha:
Paciente deve estar sentado na cama, com a sua perna lesionada estendida à sua frente e com uma toalha, laçar o pé, puxando-o em direção ao tronco.
Manter os joelhos estendidos.
Manter essa posição por 30 segundos e então, relaxar.
Repetir 3 vezes.
4 - Alongamento de Quadríceps: O paciente deve ficar em pé e segurar em estrutura firme. Com a outra mão, puxar o pé da perna operada em direção à nádega. |
Fonte: http://www.clinicadeckers.com.br/html/orientacoes/ortopedia/082_fratura_colo_femur.html
O que é a MAGNETOTERAPIA?
Posted by Sinal da Fênix on 7 de junho de 2013 at 0:02
A palavra significa a aplicação para fins terapêuticos de um campo predominantemente magnético originado a partir de frequências altas e baixas.
A Magnetoterapia regenera as células lesionadas melhorando a cinética enzimática e repolariza as membranas celulares; além disso produz uma ação anti-stress e promove uma aceleração de todos os fenômenos reparadores com nítida ação bio-regenerante, anti-inflamatória, antiedematosa, antálgica, sem efeitos colaterais.
A Magnetoterapia é uma forma de fisioterapia que utiliza a energia electromagnética e é uma cura eficaz, segura e não invasiva. Os campos magnéticos interagem com as células promovendo a recuperação das condições fisiológicas de equilíbrio. É indicada nos casos em que é necessário estimular a regeneração dos tecidos após eventos lesivos de natureza diferente.
Os campos electromagnéticos gerados promovem resultados seguros sem o recurso a nenhum medicamento.
Os benefícios da Magnetoterapia:
-
Alivia a dor: atua como um analgésico potente
-
Acelera os processos de cura
-
Estimula as trocas celulares
-
Melhora a oxigenação e a nutrição dos tecidos
-
Reduz as inflamações
-
Estimula a reabsorção dos edemas e melhora o fluxo capilar
-
Regenera as células sem energia
-
Atrasa o processo de diminuição da densidade óssea
As vantagens da Magnetoterapia:
-
Ajuda a atenuar as dores e as inflamações sem o uso de medicamentos
-
É uma terapia não invasiva e segura
-
Não provoca dor
-
Tem uma ação antálgica
-
Pode ser aplicada sem contra-indicações na maior parte das patologias
-
Reduz em 50% os tempos de recuperação de uma fratura
Onde atua a Magnetoterapia:
-
Sistema ósseo
-
Sistema muscular
-
Sistema respiratório
-
Sistema nervoso
-
Sistema circulatório
Os efeitos da Magnetoterapia podem ser classificados da seguinte forma:
-
Ação anti-inflamatória
-
Ação estimulante do sistema endócrino
-
Ação antiedematosa
-
Ação antálgica
-
Reparação dos tecidos
-
Ação anti-stress
A Magnetoterapia pode produzir
-
Um efeito curativo
-
Um efeito analgésico
-
Um efeito estético
A Magnetoterapia é simples
Os nossos equipamentos são muito fáceis de utilizar e podem ser usados por qualquer pessoa em sua casa.
As nossas máquinas dispõem de muitos programas para diferentes tipos de tratamento: podem ser utilizadas por toda a família uma vez que a seleção dos programas, a duração e a frequência estão já configuradas.
Além disso os nossos dispositivos são fiáveis e representam o resultado de mais de 30 anos de investigação no setor: por esta razão oferecemos 6 anos de garantia.
Acessórios para a magnetoterapia
Os nossos dispositivos são fornecidos com um ou dois difusores magnéticos que são colocados sobre a zona do corpo a tratar, utilizando a baixa frequência para um tratamento imediato contra a dor.
Quem deseja desfrutar ao máximo das potencialidades dos nossos aparelhos, tratando assim zonas do corpo mais amplas, pode utilizar os bi-acessórios usando neste caso a alta frequência para um tratamento duradouro; para resultados ainda melhores, recomenda-se a utilização de bio-acessórios com difusores magnéticos, quando possível.
Magnetoterapia energizante
As ondas magnéticas libertadas por um campo magnético positivo reforçam o corpo, aceleram os processos biológicos e fornecem uma energia dinâmica às células; portanto é particularmente adequado nos casos de debilidade muscular e lacerações, fraturas dos ossos e dos ligamentos, distorções, nas terapias de reabilitação, na cicatrização dos tecidos, etc..
Magnetoterapia como analgésico e anti-inflamatório
O polo norte ou polo magnético negativo do magneto é relaxante, interrompe processos prejudiciais para o corpo e por isso é indicado para reduzir ou eliminar a dor e as inflamações.
Magnetoterapia como terapia específica sobre os órgãos internos
Sabe-se que cada organismo gera um campo magnético e está exposto a contínuos estados de atividade e de repouso, influenciados por estímulos externos que chegam através dos alimentos, bebidas, emoções, poluição ambiental e electromagnetismo. Para a manutenção de um estado de saúde ótimo é necessário que este campos magnéticos estejam em equilíbrio, sobretudo porque qualquer distorção no campo magnético constante de um órgão por um período de tempo pode incidir negativamente sobre a funcionalidade do mesmo.
O primeiro campo magnético com o qual o nosso corpo deve estar em perfeito equilíbrio é o campo magnético terrestre.
A nível fisiológico a magnetoterapia atua a nível celular repolarizando as células e reequilibrando a permeabilidade da membrana celular, onde as funções da célula são melhoram após uma maior utilização de oxigênio. De facto, de se aproximarem partes do corpo da esfera de ação do campo, as linhas magnéticas de influência atravessam completamente as partes em profundidade. Deste modo os iões no interior das células são influenciados pelas ondas e a alteração do fluxo potencial elétrico das células consequente melhora a transformação do oxigênio.
Após o aumento da vascularização, aumenta a atividade biológica.
Eficácia da magnetoterapia
A Magnetoterapia é eficaz porque os campos magnéticos de baixa frequência interagem com as células, promovendo a recuperação das condições fisiológicas de equilíbrio.
Atuam ao nível das membranas celulares tornando-as mais receptivas. Isto conduz a restaurar o correto potencial de membrana que é fundamental para assegurar o aporte de nutrientes no interior da célula.
A nível de órgãos e estruturas anatômicas estes efeitos traduzem-se em analgesia, redução da inflamação, estímulo para a reabsorção dos edemas.
Além disso os campos magnéticos de baixa frequência têm um efeito especial de estimulação da migração dos iões Cálcio no interior dos tecidos ósseos, conseguindo promover a consolidação da massa óssea e promover a reparação das fraturas.
Com a magnetoterapia conseguem-se resultados incríveis sobre:
- problemas de tipo inflamatório (artroses, neurites, flebites, distensões musculares, etc);
- doenças reumáticas, nas patologias articulares como artroses, tendinites, epicondilites, bursite, periartrite, cervicalgias, lombalgias, mialgias, tratamento das fraturas durante ou após a aplicação de gesso;
- problemas articulares e traumas recentes;
- tratamento de úlceras de qualquer tipo: traumáticas, de decúbito, de queimaduras, venosas, refratárias a outras terapias;
- em todas as patologias em que é necessária uma maior microvascularização e regeneração dos tecidos, como no caso de auto-transplantes, consolidação de calos ósseos, etc.;
- cicatrização;
- infecções;
- osteoporose.
Sabemos que os biopolímeros e as membranas celulares são na prática baterias minúsculas das quais foi possível medir a tensão de alimentação. Mais precisamente, nas células nervosas saudáveis, mede-se entre o núcleo interno e a membrana externa uma diferença de potencial de 90 milivolt, nas outras células esta tensão roda em torno dos 70 milivolt. Quando estas baterias minúsculas presentes no nosso corpo ficam descarregadas, o organismo ressente as consequências sob a forma de dores na coluna, nos ossos, nas articulações, processos inflamatórios, feridas que não curam. Quando estas células ficam doentes, por uma infecção ou um trauma, ou por qualquer outra causa, perdem a sua reserva de energia, isto é descarregam-se, assim uma célula que saudável deveria ter uma tensão de 70 mllivolt, doente mede apenas 50-55. Se esta tensão descer abaixo dos 30 milivolt dá-se a necrose, isto é a morte da célula. O objetivo da magnetoterapia é recarregar e regenerar as células sem força vital.
Para explicar como atua na prática a magnetoterapia, podemos analisar como exemplo uma das patologias mais comuns, a osteoporose. Trata-se de uma doença caracterizada pela progressiva redução da densidade dos ossos (que se tornam mais porosos) e pelo enfraquecimento dos ossos abaixo do limite necessário para o desenvolvimento da função de suporte exercida por eles.
Estima-se que esta doença afete 25-40% das mulheres com mais de 50 anos e 70% das mulheres após os 70 anos. No entanto está em aumento progressivo.
Está cientificamente demonstrado como a utilização da Magnetoterapia atrasa o processo de diminuição da densidade óssea. Reativando além disso as células destinadas à absorção do cálcio, esta terapia bloqueia o processo degenerativo e aumenta os efeitos de eventuais curas à base de integradores de cálcio.
FONTE: platiumed.com
Fratura exposta de tíbia
Fonte:http://albertosouzafisio.blogspot.com.br/2010/12/diferencas-entre-entorse-luxacao-e.html
Fraturas expostas de Úmero e Ulna
Fonte:http://www.enfermagemvirtual.net/2012/12/tratamento-primario-das-fraturas.html
- qualidade da redução e estabilização da
fratura: para que haja formação da ponte óssea entre as extremidades
fraturadas, estas devem estar próximas e bem alinhadas . Se os ossos
estiverem desalinhados, o médico deverá alinhá-los (cirurgicamente ou
não) e mantê-los alinhados (com gesso, com órteses, com placas,
parafusos ou outros instrumentos). Se não houver um bom contato, pode
haver a formação de uma pseudoartrose (consolidação inadequada) ou
uma não consolidação do osso;
- estado nutricional do paciente: a
consolidação óssea requer bastante energia e nutrientes. Certamente,
pacientes debilitados ou com alterações metabólicas terão maior
dificuldade para resolução de uma fratura;
Estes são apenas alguns fatores que
definem o tempo de tratamento de uma fratura.
Apenas para dar uma
dimensão de tempo, cito alguns exemplos abaixo:
- uma fratura de clavícula num recém-nascido pode estar “colada” em 2 a 3 semanas, exigindo pouca imobilização;
O recém-nascido apresentou boa evolução clínica, porém choroso ao toque e à mobilização, provavelmente devido à fragilidade.
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-72032006000400007&script=sci_arttext
- uma fratura de tíbia tratada com gesso pode exigir de 2 a 3 meses para consolidar;
fratura-tibia-fibula-raio-x
Fonte:http://hcinvestimentos.com/2010/08/29/fratura-tibia-fibula-1-ano-de-recuperacao/
Veja uma foto da perna fraturada 1 semana após a cirurgia:
As partes bem vermelhas, roxas e amarelas são consequências dos hematomas, originados com a fratura dos ossos.
Os 18 pontos
(14 acima e 4 perto do tornozelo) foram necessários para fechar a perna
após introduzir a haste de titânio que conectou o osso original ao osso
quebrado.
Os pontos na perna foram retirados após 15 dias.
Fonte:http://hcinvestimentos.com/2010/08/29/fratura-tibia-fibula-1-ano-de-recuperacao/
- uma fratura de fêmur exposta com
múltiplos fragmentos pode demorar de 6 a 8 meses para curar, mesmo
submetida a tratamento cirúrgico e muitas vezes envolvendo diversos
profissionais da área de saúde.
CASO RELATADO NA LITERATURA (45) EM VALÊNCIA, ESPANHA: FRATURA DO FEMUR DO RECÉM-NASCIDO DURANTE A CESARIANA E QUE SÓ FOI DESCOBERTA 48 HORAS DEPOIS DO PARTO
Fonte: http://doutorcirurgias.blogspot.com.br/2014/11/caso-relatado-na-literatura-45-em.html
O processo de consolidação óssea é um
processo biológico, de intenso metabolismo, que poderia ser dividido
nas fases abaixo ilustradas:
O ortopedista, através das radiografias que são tiradas ao longo do
tratamento, pode observar a consolidação óssea. O tempo entre as
radiografias depende de cada caso e somente o médico pode definir. Em
algumas situações de dúvidas, o médico poderá solicitar algum exame
complementar, como uma tomografia, para melhor esclarecimento. Abaixo
mostro uma sequência de radiografias de uma fratura de úmero, tratada
cirurgicamente, que mostra a consolidação óssea:
P.S.: Tenho recebido muitas perguntas de leitores me perguntando
quando podem tirar o gesso, quando podem apoiar o pé em determinada
situação, muitas vezes após uma cirurgia. Esclareço, mais uma vez,
que as fraturas se comportam muito diferentemente umas das outras e que,
somente o médico, através do exame físico, da história detalhada do
paciente e das radiografias a que tem acesso, pode determinar estes ”
detalhes ”. Sendo assim, não posso fazer consulta pela internet e nem
sempre posso esclarecer estas dúvidas. Portanto, terei que excluir os
comentários que caírem nesta situação.
Fonte: https://ortopediasp.wordpress.com/tag/fratura/Tratamento para a fratura do fêmur e cirurgia
A maioria das fraturas da diáfise do fêmur necessita de cirurgia para curar.
É incomum que uma fratura da diáfise sejam tratados sem uma operação.
Às vezes, as crianças são tratadas com um gesso.
As hastes intramedulares são usados para o tratamento das fraturas da diáfise do fêmur.
O tratamento precoce e imobilização pode reduzir o risco de complicações.
O Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica recomenda a avaliação do fisioterapeuta e da mobilização do membro inferior um dia após a cirurgia, a menos que haja contra-indicações para tratamento médico ou cirúrgico.
Os pacientes devem ser mobilizados pelo menos meia hora por dia em uma maneira regular.
Complicações da fratura do fêmur
As fraturas fechadas podem estar associados com uma hemorragia significativa, mesmo se o inchaço da coxa não é visto do externo.
As complicações posteriores são: embolia gordurosa, trombose venosa profunda, embolia pulmonar, infecção, encurtamento da perna, rotação da perna e pseudoartrose.
As fraturas supracondilares (próximo ao joelho)
Normalmente, as fraturas do terço distal do fêmur ocorrem como resultado do impacto direto violento.
Esta ruptura é frequentemente cominutiva e intra-articulares com danos associados a articulação do joelho.
O fragmento distal do fêmur tende a se mover para trás e causar dano à artéria poplítea.
Inicialmente, o tratamento é o mesmo da fraturas da diáfise do fêmur, mas se o bloqueio do nervo femoral não é suficiente como analgésico, devemos fazer uma anestesia adicional.
O tratamento para fraturas compostas: muitas vezes se executar a tração esquelética com o joelho em 30° de flexão.
As fraturas expostas intra-articulares exigem fixação interna.
Fraturas da diáfise
Tempos para a cirurgia
Se a pele ao redor da fratura não romper, o médico espera até que os sinais vitais estejam estáveis antes de realizar a cirurgia. As fraturas expostas, no entanto, expõem o local da fratura ao meio ambiente. Eles precisam urgentemente de ser limpa e precisa de cirurgia imediata para prevenir a infecção.
Durante o período de tempo que decorre entre o atendimento de emergência inicial e cirurgia, o médico posiciona a perna em um tutor longo ou em tração esquelética.
Esta ação serve para manter os ossos quebrados no alinhamento apropriado e para manter o comprimento da perna.
A tração esquelética é um sistema de roldanas e contrapesos que unem os pedaços de osso.
A manutenção da perna direita muitas vezes ajuda a aliviar a dor.
Fixação externa
Neste tipo de operação, os parafusos e os pinos metálicos são inseridos no osso acima e abaixo da zona de fratura.
Os pinos e parafusos estão ligados a uma barra do lado de fora da pele.
Este é um quadro de estabilização que mantém os ossos na posição correta, que lhe permite de curar.
Geralmente, a fixação externa é um tratamento temporário para fraturas do fêmur.
Porque os parafusos e a barra são facilmente aplicados, os fixadores externos são aplicados quando um paciente tem lesões múltiplas e ainda não está pronto para uma longa cirurgia para reparar a fratura.
Um fixador externo dá boa estabilidade temporária até que o paciente esteja na condição de enfrentar uma cirurgia final. Em alguns casos, um fixador externo é deixado em posição até que o fêmur é completamente curado, mas esta abordagem não é frequente.
A fixação externa é frequentemente usada para manter os ossos juntos temporariamente quando a pele e os músculos são feridos.
Operação com hastes intramedulares
A maioria das fraturas diafisárias do fêmur requerem 4-6 meses para cicatrizar completamente.
Em alguns casos, é necessário mais tempo, especialmente se a fratura está exposta ou cominutiva.
Muitos médicos prescrevem o movimento da perna desde os primeiros dias após a cirurgia. É muito importante seguir as instruções do seu médico para decidir quando suportar o peso do corpo sobre a perna ferida, a fim de evitar problemas.
Em alguns casos, o médico permite que os pacientes coloque o máximo de peso possível na perna direita após a cirurgia. No entanto, o paciente pode não ser capaz de colocar todo o peso sobre a perna até que começe o processo de cicatrização da fratura.
É muito importante seguir cuidadosamente as instruções do médico ortopedista que realizou a operação.
Quando você começar a andar, provavelmente vai precisar usar muletas ou um andador de apoio.
Fisioterapia
Infelizmente, os médicos não sabem ou não prescrevem frequentemente a magnetoterapia que tem a capacidade de reduzir o tempo de recuperação até 50 % mais rápida devido à consolidação óssea.
Fonte: http://www.sinaldafenix.com.br/site/equilibrium/o-que-e-a-magnetoterapia/
Assinar:
Postagens
(
Atom
)