sexta-feira, 6 de março de 2015

Prova de Função Pulmonar (Espirometria)

Prova de Função Pulmonar (Espirometria)
Exame de pulmão feito por médicos, fisiologistas e técnicos que permite o registro de vários volumes e dos fluxos de ar.

A interpretação deste exame exige conhecimento de fisiologia e da mecânica respiratória humana e de doenças relacionadas ao pulmão.

Permite aferir o volume de ar expirado nas vias aéreas, e seus valores são comparados com os obtidos por pessoas saudáveis com a mesma idade, altura e sexo.

Como exame isolado, a espirometria é útil para detectar os efeitos de exposições ocupacionais perigosas ( poeiras orgânicas e substâncias sensibilizantes ou tóxicas ) tanto a curto prazo como a longo prazo, quando realizadas de modo seriado ao longo do tempo.

Preparo do paciente antes do exame
Recomendamos: a suspensão da medicação quatro horas antes do exame, caso não seja possível, o paciente deverá passar essa informação ao técnico para anotação e utilização na análise dos valores para laudo.
Não ingerir: café, achocolatados, bebidas que contenham álcool.
Fumo: Não fumar duas horas antes do exame.
Equipamento: espirômetro com sensor de fluxo/volume da marca KOKO.

O exame não tem riscos, pois é indolor e não utiliza métodos invasivos, mas em situações raras já foram apontados riscos quando os métodos forçados ou o estado do paciente comprometeram o exame.
A espirometria é processada através da respiração pela boca por intermédio de um tubo que se conecta ao espirômetro, aparelho esse que registra a velocidade o volume do ar respirado.

Como fazer espirometria

  1. O profissional seja ele fisioterapeuta ou médico irá solicitar que o paciente se sente;
  2. Com o paciente sentado, esse terá que respirar com auxílio de um bucal que se conecta ao espirômetro;
  3. É fundamental não desperdiçar nenhuma parte do ar que o paciente respira e por isso, uma presilha de borracha é presa no nariz do paciente enquanto faz a respiração através da boca;
  4. Será necessário respirar com tranquilidade durante o tempo determinado pelo profissional;
  5. Deve-se encher o peito de ar completamente;
  6. Assoprar com força e rapidez e aguardar orientações para repetir o processo;
  7. O assopro é repetido em média 3 vezes;
  8. Em alguns casos, é necessário assoprar devagar e lentamente;
  9. Depois dessa primeira parte do exame, o profissional pede para que o paciente use um “bronco dilatador” para que o teste seja repetido após 20 minutos.

Importância da espirometria

O exame de espirometria é de extrema importância para pacientes que sofrem de bronquite, asma, DPOC, fibrose pulmonar, fibrose cística, sarcoidose e enfisema, pois é o responsável pelo controle e análise dos resultados dos tratamentos que são realizados em cada caso.
Para pacientes com essas doenças, o exame deve ser realizado periodicamente em períodos de 3 em 3 meses ou em períodos de 6 em 6 meses.
Pacientes que são fumantes, também realizam a espirometria para medir o grau de risco que o hábito produziu nas suas funções pulmonares e identificar o tratamento indicado para a sua recuperação.

Fonte: http://www.afr.org.br/servicos/tratamento/29

Fonte: http://www.cardiocalil.com.br/espirometria.htm

Fonte: http://comofas.com/como-fazer-exame-de-espirometria/

Radiografia de tórax
A radiografia de tórax pode ajudar a determinar se você tem pneumonia ou outra condição que pode explicar sua tosse. Danos ao tecido brônquico, seja gradual ou progressiva não podem ser detectados por um raio-x do tórax. Contudo, os testes têm sido desenvolvidos para alterações precoces na função respiratória que pode levar à bronquite crônica e outras doenças respiratórias.
A radiografia de tórax, definitivamente não é o melhor exame para avaliar a capacidade e a saúde dos pulmões dos fumantes. As características que demonstram através das imagens que os pulmões estão doentes demoram muitos anos para aparecer e quando presentes, por incrível que pareça, deixam o pulmão mais “bonito”, mais insulflado e escurecido dando a falsa impressão de que o pulmão está saudável!
Os pulmões que nunca entraram em contato com a fumaça do cigarro, em um raio-x normal, possuem uma curvatura com ângulos agudos no diafragma, espaço retrocardíaco de pequeno volume, vascularização proeminente e silhueta cardíaca  razoavelmente bem definida. Em alguns casos, especialmente em mulheres, a sombra das mamas podem confundir a análise das imagens, levando a considerar imagens  tidas  como patológicas onde estas, na realidade, não existem.
Como dito anteriormente, pulmões doentes ganham um aumento de volume provocado pelo acúmulo de ar,  nominando os possuidores deste achado, como portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica-DPOC.
Isto em linguagem radiológica chama-se  hipertransparência. Além disto, perde-se a sombra dos vasos, retifica-se o diafragma, aumentam-se os espaços intercostais e o espaço retrocardíaco. 

Teste de escarro
Os exames microbiológicos, como a cultura, bacteriscopia e outros verificam a presença de bactérias no escarro produzido quando você tosse. É útil para determinar se tem tosse ou outras doenças que poderiam ser tratadas com antibióticos.

 

Preparo


É recomendado jejum de quatro horas, principalmente quando se utiliza nebulização para a indução do escarro. É importante a boa higiene oral antes de coletar o exame, para não contaminar o escarro com impurezas da boca.

Coleta do escarro                                                                                                                     

Quando alguns cuidados não são tomados, durante a coleta de escarro, além de saliva em excesso, restos alimentares podem ser observados no material coletado.                                                              
O exame do escarro expectorado depende diretamente da qualidade da amostra obtida.                       
Com o objetivo de melhorar a qualidade das amostras, o paciente deve ser orientado sobre como realizar uma coleta ideal de escarro.                                                                                                        
A orientação sobre a coleta do escarro busca mostrar ao paciente que omaterial deve ser proveniente da árvore brônquica e não da orofaringe.

Material Necessário                                                                                                                             
-Potes plásticos, descartáveis, com boca larga (50mm de diâmetro), transparente, tampa de rosca (40mm), capacidade de 35 a 50 ml; -Requisição de exame para TB; -Rótulo (etiqueta ou fita adesiva); -Papel higiênico ou papel toalha; -Saco plástico;  -Sabonete.

Orientações ao Paciente                                                                                                                      
-Fornecer ao cliente a orientação e simulação da técnica de coleta, utilizando para isto o pote, aproveitando este momento para indicar a quantidade a ser colhida. -Orientar o cliente a inspirar profundamente, retendo por alguns instantes o ar nos pulmões. -Após inspirar profundamente, orientar o paciente a tossir e lançar o material diretamente no pote de coleta; -Orientar o paciente a repetir o procedimento por três vezes para atingir a quantidade necessária (5 a 10ml).

Técnica de coleta da 1ª amostra (Unidade de Saúde)                                                                     
-Orientar o cliente a tampar o pote rosqueando-o firmemente. -Entregar o pote identificado envolto em papel toalha, ou em papel higiênico. -Solicitar ao cliente que repita verbalmente as informações realizadas e simular a coleta. -Indicar ao cliente o local de coleta na Unidade (de preferência ao ar livre ou em sala bem arejada); -Após a coleta o cliente deve levar o pote até o profissional de saúde;   -O profissional deverá verificar a quantidade e qualidade da amostra, sem abrir o pote. Caso a quantidade seja insuficiente, deve-se pedir para que o cliente repita a operação até obter uma amostra  adequada. -Ao final, o cliente deverá lavar as mãos; -O cliente deve colher a amostra, logo ao despertar em local arejado, Seguindo os passos da 1ª amostra (unidade de saúde); -Realizar esta coleta no dia em que for levar o exame à Unidade de Saúde (não deixar armazenada em casa); -O cliente deverá colocar o pote com a tampa para cima, em saco plástico, cuidando para mantê-lo nessa posição; -Orientar que o cliente lave as mãos após este procedimento e transporte o material para o local indicado.

Recepção das amostras no serviço de saúde                                                                                       
-O profissional de saúde que receber a amostra deverá utilizar luvas de procedimento para manusear o pote; -Verificar se a amostra está bem identificada e se corresponde à requisição do exame; -Conferir a quantidade do escarro sem abrir o pote; -Recomenda-se a obtenção de uma amostra de escarro através de indução, utilizando nebulização com solução salina hipertônica (5ml de NaCl 3%); -Para obtenção da solução a 3%, utilizar o seguinte recurso: -Usar 5 ml de Soro Fisiológico a 0,9% + 0,5 ml de NaCl a 20%; -Não utilizar solução preparada com água destilada e NaCl pois pode causar broncoespasmo, dificultando ainda mais a expectoração. 
Fonte: http://www.biolabor.com.br/informativo.php?ref=91

Fonte: http://saude.ig.com.br/minhasaude/exames/exame+do+escarro/ref1237829943474.html
Fonte: http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/TB/aulas/AULA11DOTS_COLETA_TRANSP_ESCARRO.pdf

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