quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Composição de Atenolol

cada comprimido contém: atenolol 50 mg eatenolol 100 mg; excipientes: celulose microcristalina, P.V.P., glicolato de amido sódico, estearato de magnésio.

Posologia e Administração de Atenolol

hipertensão: a maioria dos pacientes responde a uma dose oral de 100 mg. O efeito pleno será alcançado após uma ou duas semanas. Pode-se conseguir uma redução adicional na pressão arterial, combinando o Atenolol com outros agentes anti-hipertensivos, como por exemplo a clortalidona. Angina: a maioria dos pacientes com angina pectoris responde a uma dose diária de 100 mg, administrada como dose única ou fracionada. É improvável que se obtenha benefício adicional através do aumento da dose. Arritmias: certas arritmias podem ser controladas com uma dose oral adequada de 50-100 mg diários, administrada em dose única. Infarto do miocárdio (intervenção tardia após infarto agudo do miocárdio): para pacientes que se apresentarem alguns dias após sofrerem um infarto do miocárdio, recomenda-se uma dose de 100 mg diários para profilaxia a longo prazo de infarto do miocárdio. Pacientes com insuficiência renal: clearance de cretinina superior a 35 mg/min: não ocorre acúmulo significativo de Atenolol. Clearance de creatinina entre 15 a 35 ml/min: a dose deve ser de 50 mg ou 100 mg em dias alternados. Clearance de creatinina inferior a 15 ml/min: 50 mg em dias alternados ou 100 mg a cada 4 dias. Pacientes que se submetam à hemodiálise devem receber 50 mg por via oral, após cada diálise; isto deve ser feito sob supervisão hospitalar, uma vez que podem ocorrer acentuadas quedas na pressão arterial. Pacientes idosos: os requisitos de dose podem ser reduzidos. Superdosagem: bradicardia excessiva pode ser controlada com 1-2 mg de atropina por via intravenosa. Se necessário, em seguida pode-se administrar uma dose de bolus de 10 mg de glucagon por via intravenosa. Caso haja necessidade esse procedimento pode ser repetido ou seguido uma infusão intravenosa de 1-10 mg/h de glucagon, dependendo da resposta obtida. Se não houver resposta do glucagon, ou se ele não estiver disponível, pode-se administrar um estimulante beta-adrenérgico, tal como a dobutamina (2,5 a 10 mcg/kg/min IV) ou isoprenalina (10 a 25 mcg, velocidade de infusão não superior a 5 mcg/min). Dependendo da quantidade da dose ingerida, para atingir a resposta podem ser necessárias doses maiores de dobutamina ou isoprenalina, de acordo com as condições clínicas do paciente.

Precauções de Atenolol

o Atenolol não deve ser administrado a pacientes com insuficiência cardíaca descompensada, entretanto, pode ser usado em pacientes cujos sinais de insuficiência tenham sido controlados. Uma das reações farmacológicas do Atenolol é reduzir a freqüência cardíaca. Nos raros casos em que os sintomas possam ser atribuíveis à baixa freqüência cardíaca, a dose pode ser reduzida. O Atenolol modifica a taquicardia da hipoglicemia. Deve ser usado com cuidado em pacientes com doença obstrutiva crônica das vias respiratórias, entretanto pode ocorrer ocasionalmente certo aumento da resistência das vias respiratórias em pacientes asmáticos. Normalmente este quadro pode ser revertido através da administração das doses comumente usadas de broncodilatadores (salbutamol ou isoprenalina). Assim como ocorre com outros betabloqueadores, em pacientes com doença cardíaca isquêmica o tratamento não deve ser descontinuado abruptamente. Pode exacerbar os sintomas de angina e/ou precipitar o infarto do miocárdio e arritmias cardíacas. Deve-se tomar cuidado ao se prescrever um betabloqueador juntamente com agentes antidisrítmicos classe 1, tal como a disopramida. Os betabloqueadores devem ser usados com cuidado em combinação com o verapamil em pacientes com função ventricular comprometida. A combinação não deve ser dada a pacientes com anormalidades de condução. Nenhuma dessas drogas deve ser administrada intravenosamente dentro de 48 horas antes da suspensão da outra. Em pacientes com função renal debilitada, Atenolol deve ser administrado com cuidado, especialmente se o clearance de creatinina for menor que 35 ml/min/1,73 m2. Deve-se tomar cuidado ao se transferir pacientes em tratamento com clonidina para drogas betabloqueadoras. Se ambas tiverem que ser administradas concomitantemente, a clonidina não deve ser descontinuada antes de vários dias após a interrupção. Não é aconselhável a suspensão de drogas betabloqueadoras antes de uma cirurgia na maior parte dos pacientes. Se for decidido suspender a administração de betabloqueador antes da cirurgia, a última dose deve ser administrada 48 horas antes do início da anestesia. Entretanto, deve-se tomar cuidado quando agentes anestésicos são usados, tais como éter, ciclopropano e tricloroetileno, se ocorrer dominância vagal, a atropina (1-2 mg IV) pode corrigí-la. O Atenolol tem sido usado efetivamente sob supervisão cuidadosa para o tratamento de hipertensão associada à gravidez. Não houve evidência de qualquer anormalidade fetal, não obstante tivesse sido administrado geralmente após 20 semanas de gestação. Entretanto, a possibilidade de dano fetal pode ser excluída e o uso da droga em mulheres que estejam grávidas ou que possam engravidar ou que estejam amamentando, requer que os benefícios esperados sejam avaliados com os possíveis riscos. Os efeitos hipoglicemiantes da insulina podem ser aumentados com o uso de betabloqueadores. - Interações medicamentosas: os bloqueadores beta-drenérgicos podem interferir nos testes de tolerância com a glicose e insulina. Pode ocorrer aumento nos títulos de anticorpos antinucleares, lipoproteínas, potássio e ácido úrico.

Reações Adversas de Atenolol

efeitos no sistema cardiovascular: bradicardia; hipotensão profunda; bloqueio AV de 2º e 3º graus e precipitações de ICC, sendo mais possível de ocorrer em pacientes com disfunção ventricular esquerda preexistente. Outros efeitos adversos incluem resfriamento das extremidades (0-12%), hipotensão ortostática (2-4%), dores nas pernas (0,3%) e agravamento das vasculopatias periféricas. Efeitos no sistema nervoso central: fadiga, tontura, depressão mental, letargia, sonolência, sonhos incomuns e vertigens ocorrem em menos de 3% dos pacientes. Dores de cabeça e ansiedade têm sido relatadas. Efeitos no sistema gastrintestinal: diarréia e náuseas ocorrem em 2-4% dos pacientes. Outros efeitos: sibilos e dispnéia (mais possível de ocorrer em pacientes que recebem dose diária superior a 100 mg), diminuição da libido, exacerbação de psoríase, síndrome lúpica, alopecia reversível, doença de Peyronie, elevação das concentrações séricas das enzimas hepáticas, púrpura e trombocitopenia. Hematológicos: agranulocitose. Existem relatos de rash cutâneo e de olhos secos. A incidência de reações adversas é pequena, e na maioria dos casos, os sintomas desaparecem quando o tratamento é suspenso. Deve-se considerar a possibilidade de descontinuação da droga, se qualquer reação não for explicável por outras causas. A interrupção do tratamento com betabloqueadores deve ser sempre gradativa.

Contra-Indicações de Atenolol

pacientes com choque cardiogênico. Pacientes com bloqueio cardíaco de 2º e 3º grau, bardicardia sinusal. Pacientes em uso de IMAO (inibidores da MAO). Hipersensibilidade ao Atenolol ou a outros componentes da fórmula.

Indicações de Atenolol

controle de hipertensão arterial; controle de angina pectoris; controle de arritmias cardíacas e no tratamento de infarto recente do miocárdio.

Apresentação de Atenolol

50 mg e 100 mg: caixa com 28 comprimidos.

ATENOLOL - Laboratório

NEO QUIMICA
Fonte: http://www.bulas.med.br/bula/5366/atenolol.htm

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