Uso adulto
ARELIX - Composição
Cada cápsula contêm Piretanida 6 mg; Excipiente q.s.p. 1 cápsula.
ARELIX - Informações técnicas
ARELIX tem propriedades anti- hipertensiva e
diurética. Contém como substância ativa a piretanida, numa formulação
de liberação lenta. Após uma leve ação inicial, o efeito diurético
persiste por um longo período. A parte de ser devida ao seu efeito
diurético, a ação antihipertensiva da piretanida é atribuída a
normalização do desequilíbrio eletrolítico celular e, principalmente, à
redução na atividade do cálcio livre nas células da musculatura
arterial, que está elevada em pacientes com hipertensão arterial
essencial. Por esta razão, sabe-se que a contratilidade aumentada ou
responsividade dos vasos sangüíneos às aminas endógenas pressoras (ex.:
catecolaminas) é reduzida. A diminuição na pressão arterial elevada,
paralela à atividade do cálcio intracelular (medida nos eritrócitos)
após a administração da piretanida, dá suporte a tal teoria. A
piretanida também causa um aumento na capacidade venosa mediado pela
prostaglandina e independente da diurese, assim tendo o efeito
adicional de reduzir o trabalho cardíaco. A utilização de uma cápsula
diariamente possibilita a diminuição da pressão arterial, que se inicia
lenta e suavemente durante l a 2 semanas; o efeito anti-hipertensivo
dura cerca de 24 horas, mantendo, deste modo, a pressão arterial
controlada. A pronunciada diurese que freqüentemente ocorre nos dias
iniciais ao tratamento, durante as primeiras horas após a ingestão da
cápsula, diminui com o decorrer do tratamento.
ARELIX - Indicações
ARELIX é indicado para o tratamento de hipertensão arterial leve e moderada. Na hipertensão grave, ARELIX
pode ser combinado com fármacos anti- hipertensivos não-diuréticos.
Também é indicado para promover a excreção de acúmulos anormais de
líquidos visíveis ou inaparentes, e aliviar o trabalho do coração em
pacientes com insuficiência cardíaca e edemas conseqüentes a doenças
hepáticas ou renais.
ARELIX - Contra-indicações
Hipersensibilidade à piretanida ou a derivados sulfonamídicos. ARELIX
não deve ser usado em insuficiência renal com anúria, hipopotassemia ou
hiponatremia graves, hipovolemia com ou sem redução concomitante da
pressão arterial, insuficiência hepática associada com alterações do
estado de consciência.
ARELIX - Precauções
ARELIX não deve ser usado durante o primeiro
trimestre de gravidez. Ainda não há dados suficientes para determinar a
segurança do seu uso nos últimos estágios da gestação. Estudos animais
mostraram que a piretanida passa para o leite materno. Sendo assim ARELIX não deve ser administrado a nutrizes. ARELIX
não deve ser administrado a crianças, devido a não existir experiência
suficiente em seu uso pediátrico. Como em todos os pacientes sob
terapia salurética, deve- se monitorar o potássio sérico, a glicemia é
a uricemia. O controle metabólico em diabéticos pode ocasionalmente,
ser prejudicado.
ARELIX - Interações medicamentosas
A experiência com outros diuréticos de mecanismo de ação similar
sugere que algumas interações devem ser consideradas. Pode ocorrer
potencialização dos efeitos nefrotóxicos e ototóxicos de alguns
antibióticos. Durante tratamento simultâneo com digitálicos, deve ser
lembrado que a deficiência de potássio e magnésio aumenta a
sensibilidade do miocárdio aos digitálicos , podendo ocorrer, como
resultado, arritmias cardíacas. Quando ARELIX for
administrado simultaneamente com hormônios que afetem o equilíbrio
eletrolítico(corticosteróides), laxantes ou carbenoxolonas ou nos casos
onde o alcaçuz é freqüentemente consumido, a capacidade desses fármacos
provocarem hipopotassemia deve ser considerada. O efeito anti-
hipertensivo de outros medicamentos pode ser aumentado. A administração
concomitante de um inibidor de ECA pode levar a uma redução da pressão
arterial (algumas vezes progredindo para choque) e(ou) comprometimento
da função renal (algumas vezes progredindo para insuficiência renal),
especialmente em pacientes que desenvolvem deficiência de sal e
líquidos após terapia diurética Em pacientes diabéticos pode ser
necessário um aumento da dose do hipoglicemiante. O efeito dos
salicilatos e relaxantes musculares do tipo curare pode ser
potencializado, enquanto que o das aminas vasopressoras (ex.:
adrenalina, noradrenalina) pode ser atenuado. A excreção do lítio por
via renal pode ser reduzida, o que pode acarretar aumento dos seus
efeitos cardiotóxicos e neurotóxicos. Os antiinflamatórios
não-esteróides (indometacina, ácido acetilsalicílico) podem atenuar o
efeito da piretanida e até causar insuficiência renal em caso de
hipovolemia preexistente.
ARELIX - Reações adversas
Distúrbios gastrintestinais como náusea, vômito, distúrbios
digestivos e diarréia ocorrem em casos raros. Podem ocorrer reações
adversas devido à depleção de água e eletrólitos, especialmente após
tratamento prolongado com doses altas, o que exigirá a correção do
equilíbrio hidroeletrolítico. A perda excessiva de líquido
(principalmente decorrente de altas doses) pode levar à perda de água
corpórea (desidratação) e a reduçãodo volume sangüíneo circulante
(hipovolemia). Como resultado, pode ocorrer uma pressão sangüínea
reduzida (hipotensão), distúrbios circulatórios quando de posição ereta
(distúrbio ortostático de regulação), bem como secura da boca,
cefaléia e outras desordens circulatórias, tais como tontura e
alteração visual, especialmente em pessoas idosas. Se a perda de
líquidos causar um aumento na concentração sangüínea hemoconcentração
pode ocorrer trombofilia, especialmente em pacientes idosos. Fraqueza
muscular generalizada e cãibras nas pernas sãosinais precoces de
desequilíbrio eletrolítico. Quando usado na posologia recomendada, ARELIX
tem pouco ou nenhum efeito no balanço de potássio. Entretanto pode
ocorrer depleção de potássio, especialmente quando a ingestão
concomitante de potássio na dieta alimentar é insuficiente, ou após
vômitos ou diarréia, bem como quando de uso freqüente de laxantes. Além
disso, a deficiência de potássio decorrente de outras condições, como,
por exemplo, doenças hepáticas, do córtex adrenal ou de trato
gastrintestinal, pode ser potencializada. Pode ocorrer depleção de
sódio especialmente se a restrição daingestão do sal for multo
rigorosa. Neste caso, ela pode se manifestar como, por exemplo, cãibras
musculares, perda do apetite, sensação de fraqueza, sonolência, apatia
confusão mental e vômito. ARELIX pode causar um
aumento da excreção de cálcio e magnésio, mas isto, normalmente, não
tem significância clínica. Nos casos onde outros fatores potencializam
essa ação, e a depender da dose, uma deficiência clinicamente relevante
de cálcio ou magnésio sangüíneos (hipocalcemia, hipomagnesemia) pode
ocorrer. Isto pode se manifestar, por exemplo, na forma da
irritabilidade neuromuscular aumentada, tetania e arritmias cardíacas. A
tolerância à glicose pode ser reduzida em pacientes tratados com ARELIX.
Em pacientas diabéticos, isto pode levar à deterioração da condição
metabólica; o diabetes que não era previamente evidente (diabetes mellitus latente) pode tornar- se manifesto. Os níveis séricos de uréia e creatinina podem se elevar durante o tratamento com ARELIX. A concentração de ácido úrico sangüíneo pode elevar-se durante terapia com ARELIX.
Isto pode levar a crises de gota, especialmente em pacientes com
níveis já elevados de ácido úrico. Em todos os pacientes que recebem
terapia salurética, os níveis sangüíneos de potássio, glicose e ácido
úrico devem ser acompanhados. A alcalose metabólica preexistente (como
em pacientes com cirrose hepática descompensada) pode agravar-se
durante o tratamento com ARELIX. Durante o tratamento com ARELIX
pode ocorrer uma sensibilidade aumentada da pele à luz. Reações
alérgicas como, por exemplo, edema e erupções cutâneas tais como
urticária, exantemas e enantemas maculopapulares a eritema multiformes
podem ser vistas em casos raros. Trombocitopenia, que pode tornar-se
manifesta como uma tendência aumentada à hemorragia ou uma redução no
número de células sangüíneas brancas, tem sido observada em casos
isolados. Processos inflamatórios de vasos sangüíneos (vasculites) têm
sido observados durante o tratamento com outros diuréticos de alça.
Impotência pode ocorrer em casos raros como resultado da redução da
pressão arterial. Em pacientes com distúrbios na micção ou hipertrofia
prostática, os sintomas de obstrução do fluxo urinário podem ser
agravados ou tornar-se manifestos pela primeira vez. Em casos isolados,
a capacidade da dirigir, atravessar a rua com segurança ou operar
máquinas pode ser prejudicada, especialmente no inicio do tratamento,
quando se está substituindo outro medicamento anti-hipertensivo ou,
ainda, quando sãoconsumidas bebidas alcoólicas durante o tratamento com a
piretanida.
ARELIX - Posologia
A menos que prescrito de modo diferente, as doses recomendadas são:
Hipertensão: Nos casos de hipertensão leve ou moderada, o tratamento
deve ser iniciado com 1 a 2 cápsulas por dia. Em função do efeito
diurético, a segunda cápsula não deve ser tomada à noite. Para o
tratamento de manutenção, a administração diária de uma cápsula de ARELIX
é geralmente suficiente. Edema:A dose inicial é geralmente uma cápsula
por dia. Doses adicionais dependerão da resposta do paciente e da
avaliação clínica. A duração do tratamento é determinada pelo médico.
As cápsulas devem ser ingeridas inteiras, sem mastigar, após o café da
manhã ou outra refeição. Durante o tratamento com ARELIX,
os pacientes devem ser orientados para consumir uma dieta rica em
potássio e restringir a ingestão de sal a quantidades moderadas.
ARELIX - Superdosagem
Até o presente momento não foi relatado nenhum sintoma decorrente
de superdosagem, entretanto caso isso ocorra, deve ser realizada
lavagem gástrica. O paciente deve, permanecer em observação e, se
necessário, devem ser implementadas medidas de suporte respiratório e
cardiovascular.
ARELIX - Apresentação
Cápsulas: Embalagem com 20 cápsulas
Fonte: http://misodor.com/FARMACON/PIRETANIDA.html
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