sábado, 14 de fevereiro de 2015

Em que casos são necessários exames de acompanhamento?
EM GERAL, NÃO SÃO NECESSÁRIOS EXAMES DE ACOMPANHAMENTO INVASIVOS.

Se o diagnóstico não deixar dúvidas, não faz sentido repetir a biópsia do intestino delgado para verificar se ocorreu uma normalização da mucosa do intestino delgado ao mudar para uma dieta sem glúten.
No entanto, recomenda-se fazer análises específicas de rotina para controlar alguns valores de laboratório.
Fonte: http://www.global.schaer.com/~/media/Files/International/A-Z%20booklet/Sch%C3%A4r_Z%C3%B6liakiebuch_PT_Internet.pdf

DOENÇA CELÍACA E...
OUTRAS DOENÇAS ASSOCIADAS À DOENÇA CELÍACA.

Diabetes:
A Doença Celíaca pode manifestar-se juntamente com outras doenças autoimunes. O Diabetes do Tipo I é a doença autoimune mais frequentemente associada à Doença Celíaca. 3 a 8% das pessoas com Diabetes do Tipo 1 (diabetes com dependência de insulina) têm a Doença Celíaca. Na maioria dos casos, é primeiro diagnosticado O diabetes.
Devido à elevada frequência de ocorrência de ambas as doenças em simultâneo, recomenda-se que todos os diabéticos do Tipo I façam um teste de despistagem (Screening) à Doença Celíaca. Para tratar ambas as doenças, deve-se seguir uma dieta rigorosa, mas não completamente restritiva. Para os diabéticos, com ou sem a Doença Celíaca, é recomendada uma dieta ''normal'' e equilibrada, com controle do número total de calorias, proteínas, açúcares e gorduras. Para evitar um aumento excessivo da taxa de glicemia após as refeições, deve-se dar preferência aos hidratos de carbono complexos (pão, massa, sempre sem glúten) e aos alimentos ricos em fibras (legumes, leguminosas e frutas secas) do que aos alimentos com um elevado teor de açúcares simples (doces, açúcar), que só devem ser consumidos em quantidades reduzidas. No que se refere às gorduras, deve-se dar preferência às gorduras vegetais (por exemplo, azeite virgem, óleo de sementes) e aos alimentos com ácidos gordos poliinsaturados (por exemplo, peixe), visto influenciarem positivamente o nível de colesterol no sangue. O tratamento da Doença Celíaca também tem efeitos positivos sobre o Diabetes, uma vez que ajuda a controlar o metabolismo, podendo também reduzir a necessidade de insulina. Adicionalmente, ajuda a prevenir eventuais complicações ''silenciosas'', como a anemia ou a osteoporose. Recomenda-se o acompanhamento de um nutricionista qualificado para garantir os melhores resultados.   

Dermatite Herpetiforme de Duhring (GH):
A DH manifesta-se na forma de inflamações cutâneas, sendo conhecida por manifestação cutânea da Doença Celíaca. No caso de ser diagnosticada uma dermatite DH, pode-se fazer um diagnóstico seguro da Doença Celíaca. No entanto, o inverso não se aplica. As características da DH são pápulas, geralmente vermelhas e prurido. Em 90% dos casos, a erupção cutânea aparece nos cotovelos e no antebraço. O único tratamento eficaz da DH é uma alimentação rigorosamente sem glúten. No entanto, a maioria dos doentes celíacos só verifica o desaparecimento dos sintomas depois de seguirem durante muito tempo uma dieta sem glúten (alguns meses ou até poucos anos), sendo, por isso, também necessário um tratamento adicional com medicamentos. Uma alimentação sem glúten reduz o risco de problemas a longo prazo e assegura um bom estado de saúde.
    
Intolerância à Lactose:
Antes do diagnóstico, e também nos primeiros tempos após o diagnóstico, pode-se manifestaruma intolerância à lactose, provocada pela atrofia da mucosa do intestino delgado. Neste caso,o consumo de alimentos com lactose pode causar sintomas, como dores abdominais e flatulência. Para tratar a intolerância à lactose, deve-se evitar o consumo de alimentos com elevado teor de lactose (leite gordo, gelado à base de leite, queijo fresco, ...). Em vez de leite gordo, deve-se consumir bebida de soja ou leite com teor reduzido de lactose, disponíveis na maioria dos supermercados. No entanto, em alguns casos, a intolerância à lactose pode persistir depois de iniciar uma dieta sem glúten e após a normalização da mucosa do intestino delgado. Tal deve-se a uma carência enzimática, muito frequente nos habitantes do sul da Europa, e não é provocada pela doença celíaca. 
Fonte: http://www.global.schaer.com/~/media/Files/International/A-Z%20booklet/Sch%C3%A4r_Z%C3%B6liakiebuch_PT_Internet.pdf

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