segunda-feira, 10 de abril de 2017

203 dias sem pacientes10/04/2017 | 21h03Atualizada em 10/04/2017 | 21h11

Sem representante do Estado, audiência discutiu o futuro do Hospital Regional

Os hospitais Sírio-Libanês, Mãe de Deus e Moinhos de Vento também não tinham representantes no ato

Sem representante do Estado, audiência discutiu o futuro do Hospital Regional Lucas Amorelli/New Co DSM
Foto: Lucas Amorelli / New Co DSM
 
A audiência pública sobre a abertura e gestão do Hospital Regional aconteceu, na noite desta segunda-feira, na Câmara de Vereadores e sem a presença de representantes da Secretaria Estadual de Saúde, nem dos hospitais Sírio-Libanês (SP), Moinhos de Vento e Mãe de Deus, ambos de Porto Alegre.

Estes três estariam contratados para administrar o Regional. Aliás, a questão da gestão do hospital também foi questionada, uma vez que, segundo os participantes da audiência, não há documento confirmando essa resolução.

O deputado estadual Valdeci Oliveira (PT) convocou a audiência pública e, ao abrir o ato, reforçou que a presença do Estado e dos hospitais era de suma importância. Além disso, Valdeci disse que entregou em mãos, ao secretário estadual de Saúde, João Gabbardo dos Reis, o convite para a audiência.

– Ele disse que seria difícil comparecer em Santa Maria, mas achei que pelo menos um representante estaria aqui – comentou o deputado.

Valdeci também leu as perguntas enviadas pelo Diário para a Secretaria Estadual de Saúde, publicadas na edição impressa desta segunda-feira (veja na imagem abaixo), que ficaram sem respostas, e reforçou que estes questionamentos ¿não interessam apenas ao jornal e sim à toda a população¿. O deputado ainda salientou ser uma tristeza que as perguntas continuem sem respostas satisfatórias.
O delegado da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), Roberto Schorn, como representante estadual da Saúde na audiência, tentou responder as perguntas apresentadas no Diário, mas pontuou que não tem conhecimento completo do que é tratado sobre o Hospital Regional. O delegado comentou que os 60% de atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e os 40% de planos privados que foram apresentados como possível forma de funcionamento do Regional, é apenas um plano básico. Ele acredita que o hospital deverá fazer mais atendimentos via SUS do que os 60%.

Schorn ainda relembrou que representantes do Sírio-Libanês estiveram em Santa Maria em três oportunidades, todas utilizadas para colher informações a serem usada no plano operacional do Hospital Regional. O delegado da 4ª CRS comentou que este plano deveria ser entregue ainda em abril.
Sem resolução
Foto: Gabriel Haesbaert / NewCo DSM
 
O presidente do Consórcio Intermunicipal da Região Centro (CI/Centro), Paulo Salerno, comentou que a abertura do Regional é uma das principias demandas do Estado para região. Contudo, salientou que sem a presença de representantes do governo estadual ou do grupo de hospitais gestores, a discussão na audiência seria grande, mas sem resolução.

Também compuseram a mesa do ato o presidente da Associação dos Municípios da Região Centro (AM Centro) Leocarlos Girardello; a superintende municipal de Atenção Especializada em Saúde, Liliane Mello, como representante do prefeito, entre outras autoridades.

O Diário tentou contato com o secretário estadual de Saúde, por telefone, na noite desta segunda-feira, mas as chamadas caíram na caixa postal. A reportagem também tentou contato com os hospitais Sírio-Libanês, Moinhos de Vento e Mãe de Deus, via telefone, mas todos pediram que as ligações fossem feitas nesta terça-feira, das 8h às 18h.

Fonte: http://diariodesantamaria.clicrbs.com.br/rs/geral-policia/noticia/2017/04/sem-representante-do-estado-audiencia-discutiu-o-futuro-do-hospital-regional-9769126.html

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