segunda-feira, 10 de abril de 2017

Infectologistas esclarecem que vacina da gripe não dá gripe

A campanha da vacinação contra a gripe começa nesta segunda-feira (10) para os profissionais de saúde. A partir do dia 17 de abril a vacinação será para professores, grupos de risco e toda a população em geral. 

 
A campanha da vacinação contra a gripe começa nesta segunda-feira (10) para os profissionais de saúde. 

Muitas dúvidas ainda surgem em relação a essa vacina. Ela é segura? Todo mundo pode tomar? É verdade que quem tomou a vacina pode ter gripe? E quem está no grupo de risco? O Bem Estar tirou as dúvidas com os infectologistas Rosana Richtmann e Caio Rosenthal, consultor do programa. 

Nessa primeira etapa, os profissionais específicos serão imunizados. A partir do dia 17 de abril a vacinação será para professores, grupos de risco e toda a população em geral. 

Os infectologistas reforçam que a vacina da gripe não dá gripe. Ela é feita a partir de um pedaço do vírus que é o antígeno. Não existe material genético do vírus dentro da vacina. Ela leva uma média de duas a três semanas para fazer efeito. Se você estiver com febre, o ideal é esperar. Já o antibiótico deve ser conversando com o médico. A vacina também deve ser tomada todos os anos. 

Além da vacina, outros cuidados são importantes para evitar a gripe: lave as mães com frequência; ventile os ambientes; quando tossir, tape a boca com o antebraço e não com a mão; tome mais agua que o habitual, coma saudável, durma bem e pratique esportes.  

Febre amarelaOutro tema abordado no programa foi a vacina da febre amarela. Ela deixará de ser aplicada com reforço a cada dez anos. Será apenas uma dose, como recomenda a OMS desde 2013. Com a mudança, ficou a dúvida: e se o certificado internacional de vacina tiver validade de dez anos? Segundo a OMS, não é preciso fazer a renovação do certificado contra a febre amarela já emitido. 

E quem pode tomar a vacina? Para bebês de até seis meses de vida, a vacina é contraindicada. De seis a nove meses, o bebê só pode ser vacinado em caso de epidemia ou viagem para área de risco. Mesmo assim, os pais devem seguir a orientação dos médicos. Acima de nove meses, o bebê pode tomar a vacina, mas não tem mais reforço com uma segunda dose, aos quatro anos.
 

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