Adolescentes que não se exercitam têm ossos mais fracos, conclui estudo
Estudo avaliou 309 adolescentes durante um período de quatro anos. Força dos ossos é definida pela combinação entre tamanho, densidade e microarquitetura dos ossos.
Cientistas concluíram que adolescentes que fazem menos atividades
físicas do que o recomendado tendem a ter ossos mais fracos do que seus
colegas que gastam ao menos 60 minutos por dia praticando atividades
físicas moderadas ou intensas.
A conclusão foi tirada a partir de um estudo que avaliou 309
adolescentes durante um período de quatro anos. Neste período, os
pesquisadores - da Universidade da Colúmbia Britânica e do Instituto de
Pesquisa em Saúde Vancouver Coastal, ambos no Canadá - usaram imagens de
raio-X 3D de alta resolução para comparar a diferença nos ossos dos
participantes.
"Adolescentes que ficam parados não estão trabalhando seus ossos de
forma a promover a força do osso", diz Leigh Gabell, principal autora do
estudo. A força dos ossos é definida pela combinação entre o tamanho,
densidade e microarquitetura dos ossos.
Tanto meninos quanto meninas apresentaram a mesma relação entre
atividades físicas e força dos ossos.
Segundo os pesquisadores, não é
necessário que as atividades físicas sejam estruturadas e organizadas.
Brincar no parque, correr com o cachorro e dançar já contam.
"Precisamos de abordagens baseadas na escola e na comunidade que
facilitem que crianças e suas famílias sejam mais ativas", afirma
Heather McKay, uma das autoras do estudo, que foi publicado em março no
periódico "Journal of Bone and Mineral Research".
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