segunda-feira, 10 de abril de 2017

Adolescentes que não se exercitam têm ossos mais fracos, conclui estudo

Estudo avaliou 309 adolescentes durante um período de quatro anos. Força dos ossos é definida pela combinação entre tamanho, densidade e microarquitetura dos ossos.

 
Cientistas concluíram que adolescentes que fazem menos atividades físicas do que o recomendado tendem a ter ossos mais fracos do que seus colegas que gastam ao menos 60 minutos por dia praticando atividades físicas moderadas ou intensas. 

A conclusão foi tirada a partir de um estudo que avaliou 309 adolescentes durante um período de quatro anos. Neste período, os pesquisadores - da Universidade da Colúmbia Britânica e do Instituto de Pesquisa em Saúde Vancouver Coastal, ambos no Canadá - usaram imagens de raio-X 3D de alta resolução para comparar a diferença nos ossos dos participantes. 

"Adolescentes que ficam parados não estão trabalhando seus ossos de forma a promover a força do osso", diz Leigh Gabell, principal autora do estudo. A força dos ossos é definida pela combinação entre o tamanho, densidade e microarquitetura dos ossos. 

Tanto meninos quanto meninas apresentaram a mesma relação entre atividades físicas e força dos ossos. 

Segundo os pesquisadores, não é necessário que as atividades físicas sejam estruturadas e organizadas. 

Brincar no parque, correr com o cachorro e dançar já contam. 

"Precisamos de abordagens baseadas na escola e na comunidade que facilitem que crianças e suas famílias sejam mais ativas", afirma Heather McKay, uma das autoras do estudo, que foi publicado em março no periódico "Journal of Bone and Mineral Research". 

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