sexta-feira, 31 de julho de 2015


Artroplastia de Coluna Cervical - Prótese de Disco Cervical

  A artroplastia cervical tem seu uso indicado principalmente nos casos de hérnias de disco cervicais, podendo ser utilizada em pacientes que apresentem o problema em 1, 2 e, ocasionalmente, até 3 discos.
Neste procedimento, o disco inteiro é retirado através de uma incisão na parte anterior do pescoço, sendo substituído por uma prótese de metal e polietileno de alta densidade. A prótese permite que a o segmento operado siga a realizar movimentos, mesmo com a retirada do disco.
A artroplastia é uma opção utilizada em casos onde o desgaste da coluna não é tão avançado. Nos casos de desgaste maior, deve ser realizada a cirurgia de artrodese, que bloqueia a mobilidade da coluna nos níveis operados.
Fonte: http://www.cirurgiadacoluna.com.br/tecnicas-cirurgicas/artroplastia-protese-de-disco/artroplastia-de-coluna-cervical

Artrodese de Coluna: Cervical


​A cirurgia artrodese cervical é utilizada no tratamento de diversas patologias, como as hérnias de
disco cervicais, a mielopatia cervical, as fraturas e, até mesmo, alguns tipos de tumores.

A artrodese cervical anterior é a técnica mais comum, realizada com uma incisão na frente do
pescoço, dando acesso direto á coluna cervical. Com a coluna exposta, é feito o tratamento da
patologia, como a retirada de um tumor ou de uma hérnia de disco, por exemplo, seguida da
fixação da coluna com placas e parafusos cervicais. Em alguns casos menos frequentes, está
indicada a artrodese cervical posterior, feita pela parte de trás do pescoço.

Nos casos de hérnia de disco cervical, a artrodese cervical anterior ainda é o tratamento mais
clássico, mas a artroplastia cervical vem ganhando espaço como uma alternativa para manter a
movimentação da coluna.

Qual o modelo e o peso ideal da Mochila Escolar?

Uma das grandes preocupações dos pais no inicio do ano letivo, é a forma correta dos seus filhos carregarem a mochila escolar, além do peso ideal e o tipo da mochila correta. Afinal mochilas muito pesadas, carregadas de forma inadequada, podem gerar dores e as tão conhecidas alterações posturais.

O Instituto Nacional de Tráumato-Ortopedia (Into), órgão ligado ao Ministério da Saúde, alerta: crianças que carregam mochilas muito pesadas correm o risco de sentir dores nas costas, desenvolver postura incorreta e apresentar desvios na coluna vertebral.
Segundo o chefe do setor de Coluna do Into, Luiz Cláudio Schettino, o peso exagerado das mochilas escolares gera uma sobrecarga mecânica no corpo dos estudantes. "O material muito pesado leva a criança a fazer um esforço além do que ela poderia suportar, o que pode trazer transtornos como estresse muscular e dores", adverte.
O ideal seria que as crianças levassem mochilas com rodinhas, para evitar problemas de coluna. "Porém, as crianças maiores resistem ao conselho em razão da moda. Elas temem 'pagar mico' diante dos colegas", diz Luiz Cláudio Schettino, citando a linguagem da garotada. Caso os alunos resistam às rodinhas, o peso das mochilas não deve ultrapassar o limite de 10% do peso da criança, ou seja, uma pessoa que pese 30kg não pode carregar uma mochila com mais de 3kg de material escolar.
Outra recomendação do Into é que as mochilas sejam carregadas com as alças nos dois ombros, nunca só em um deles, para que a carga fique distribuída na região central mediana do corpo. Os estudantes que optam pelas bolsas do tipo "carteiro" são aconselhados a alternar os lados em que conduzem o material.
A dona de casa Eliane Mota afirma ter conhecimento dos danos que mochilas muito pesadas podem provocar. Por isso, suas filhas, Thalissa (5) e Joyne (7), transportam mochilas com rodinhas. Ela comenta que esse tipo de material é útil e benéfico para as meninas, mas dificulta o deslocamento delas na hora de subir e descer as escadas da escola. "Como as crianças saem correndo no fim da aula, tenho receio de que alguém esbarre nas minhas filhas e provoque um acidente", diz.
Cuidados - O chefe do setor de coluna do Into recomenda que os pais estejam atentos quando seus filhos se queixarem de dor. "A partir do momento em que as crianças reclamam de dores musculares constantes, que as impedem de brincar e se divertir, é dado um sinal de alerta para a existência de problemas de coluna", afirma Luiz Cláudio.
Segundo ele, os pais devem tentar convencer os filhos a usar a mochila com rodinhas. É importante também que os alunos levem para as aulas somente o material necessário que utilizarão em determinado dia da semana. Os livros maiores podem ser deixados nos armários na escola. Caso seja inevitável levar muito material para o colégio, os filhos precisarão da ajuda dos pais para carregar os materiais.
A prática de atividades físicas também é recomendável às crianças em idade escolar. De acordo com Luiz Cláudio, os exercícios físicos, especialmente esportes aquáticos, aumentam a resistência muscular das crianças. A natação se destaca, pois trabalha toda a musculatura do corpo, é bem vinda a todas as articulações e ajuda a prevenir as dores.
Outra dica é levar as crianças pelo menos uma vez por ano ao pediatra. Somente o médico pode ajudar a detectar doenças comuns na fase de crescimento, como a escoliose, um desvio na coluna que apresenta poucos sinais durante o aparecimento.
Fonte: http://www.pediatriaemfoco.com.br/posts.php?cod=254&cat=5
Questões de Prova de Patologia Humana:

1)A Inflamação se dividem em:
-Inflamação Aguda;
-Inflamação Crônica;
-Inflamação Sub-Aguda - Inflamação Sub-Crônica.

2)Diferencie Inflamação Aguda de Inflamação Crônica:
-Inflamação Aguda: é um resposta imediata e precoce a um agente nocivo, é rápida, ocorre em segundos - minutos,  tem acúmulo de líquido e componentes do plasma no tecido afetado e a presença de leucócitos polimorfonucleares.
-Inflamação Crônica: é aquela resposta de prolongada duração, que vai de semanas a meses, tem presença de linfócitos, plasmócitos e macrófagos, com proliferação de vasos, necrose tecidual e fibrose.

3)Do que depende o Exsudato?
Depende da alteração da permeabilidade vascular.

4)Qual é a Função dos Neutrófilos?
Fazer a fagocitose (micrófagos).

5)O que é um Abscesso?
É um acúmulo de pús num espaço criado pela destruição de tecidos.    

6)Qual é a Função dos Monócitos?
Fazer a fagocitose.

7)Como se chamam os Leucócitos que estão em via de destruição? 
Chamam-se Piócitos.

8)Qual é a Função dos Linfócitos?
Produzir anticorpos.

9)O que é um Flegmão?
É a extensão da supuração acompanhada de necrose do tecido celular resultando em uma infiltração progressiva.

10)Qual é a Função dos Plasmócitos?
Produzir anticorpos.

11)O que é um Empiema?
É a coleção de pús em cavidades já formadas como a Pleura, a Vesícula Biliar, etc. 

12)Qual é a Função dos Eosinófilos?
Colaborar na reação Antígeno/anticorpo.

13)O que é a Fagocitose?
É a incorporação de partículas microscópicas do próprio corpo ou estranhas, no citoplasma de células (fagócitos) fazendo sua degradação ou transformando-as em substâncias inócuas, mediante enzimas celulares e produtos metabólicos.            

Tirando Dúvidas: Insulina Inalável

A insulina inalável foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pra que seja comercializada no Brasil. Embora a eficácia da insulina inalável esteja comprovada, ao contrário do que muitos acreditam o medicamente não irá livrar as pessoas com diabetes das tradicionais injeções. A Dra. Vivian Ellinger, presidente do Departamento de Diabetes da SBEM, explica o porquê na entrevista abaixo.

Por enquanto, apenas um laboratório da indústria farmacêutica começará a disponibilizar o medicamente por via aérea, mas outras pesquisas estão em fase adiantada. O Brasil, inclusive, possui centros que estão dando suporte a estudos internacionais. Onde estão sendo pesquisadas esta e outros tipos de insulinas inaladas.

A insulina inalável vai livrar as pessoas com diabetes das injeções?
Dra. Vivian Ellinger - Esta foi a primeira impressão que o lançamento da Exubera provocou, mas não é verdade. Esta nova insulina é de ação rápida, ou seja, ela serve para corrigir ou prevenir picos de hiperglicemia. Entretanto, o paciente necessita de insulina basal, e o que é mais importante: necessita realizar a picada para aferição da glicemia, várias vezes ao dia.

Sem duvida é um avanço da indústria que nestes últimos anos vem investindo muito em formas de se melhorar o tratamento do paciente diabético.

A Anvisa liberou a entrada do medicamento no País?

Dra. Vivian Ellinger - A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou no principio do mês de junho, pouco tempo depois de outros países. Espera-se que ainda este ano já esteja à venda no Brasil.

Existem outros estudos que possam resultar em medicações alternativas (não injetáveis) para controlar a glicemia?

Dra. Vivian Ellinger - Existe um novo grupo de tratamento para pacientes com Diabetes Tipo 2 que são bastante promissores. Estes medicamentos melhoram a função das células Beta pancreáticas, através de hormônios gastrointestinais.Além da ação na liberação da insulina, existe uma supressão do Glucagon, que é um hormônio hiperglicemiante.

A primeira droga deste grupo que foi liberada nos Estados Unidos, foi a exenatide, mas outras estão prestes a ser lançadas.

A imprensa sempre que fala da insulina inalável cita o surgimento de tosse nos pacientes. Esse efeito colateral é preocupante?
Dra. Vivian Ellinger - Realmente há um aumento de tosse. No entanto, eu gostaria de ressaltar que os estudos clínicos foram bastante abrangentes, apresentando um perfil de segurança desta nova forma de tratamento. Esse rigor permitiu a liberação para a comercialização também nos Estados Unidos e na Europa.

O efeito colateral mais observado é o da hipoglicemia, o que ocorre com todas as insulinas. A principal contra indicação é para fumantes. Se o paciente parar de fumar, é necessário esperar seis meses para utilizá-la.

Apenas a Pfizer tem pesquisas nessa linha?
Dra. Vivian Ellinger - Não, outros laboratórios estão pesquisando insulina inalável, alguns já em fase bem avançada.

O Gel para administração intranasal da insulina é uma outra forma de administração em estudo.

A insulina Exubera será disponibilizada apenas em blisters de 1mg e 3mg. Quando for necessária a administração de doses diferenciadas, será complicado para o usuário fazer esse cálculo?

O cálculo deve considerar que o blister de 1mg corresponde a três unidades internacionais de insulina e 3mg correspondem a 8 unidades internacionais.

Mas o que se espera tanto do médico quanto do paciente é que ambos passem a pensar na dosagem em miligramas e esqueçam as “unidades internacionais”. Essa é uma nova forma de se dosar e de se ajustar a dose da insulina.
*A insulina em questão teve sua comercialização interrompida, no Brasil, conforme comunicado publicado aqui.

Pfizer Suspende Venda do Exubera

A Pfizer descontinuou a venda do Exubera, marca da insulina inalável vendida pelo laboratório. Abaixo, veja o comunicado oficial da Pfizer.
Leia, também, reportagem feita no site do Departamento de Diabetes da SBEM / Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), com a opinião de diversos especialistas sobre o assunto.
Comunicado da Pfizer sobre o Exubera
A Pfizer decidiu em nível mundial devolver os direitos de comercialização de Exubera para a Nektar, empresa que licenciou o produto para a Pfizer. A Pfizer esclarece:

· A decisão não se deve a qualquer problema relacionado a eficácia e segurança do produto, que foram amplamente comprovadas por estudos clínicos realizados com o medicamento.

· Dessa forma, a Pfizer ressalta que o paciente não deve descontinuar o tratamento com Exubera antes de procurar seu médico.

· A Pfizer trabalhará junto aos médicos na transição do tratamento dos pacientes que utilizam Exubera para outras opções terapêuticas, bem como na cessação de prescrição do medicamento.

· Exubera continuará disponível no mercado durante os próximos meses, até que os pacientes, orientados pelos seus médicos, façam a transição para outro medicamento.

· Essa decisão se deve ao fato de o produto não ter atingido as expectativas da companhia, uma vez que não teve a aceitação esperada do mercado.

· Ao todo, há 11 milhões de portadores de diabetes no País. No Brasil, Exubera foi lançado em maio deste ano. Aproximadamente 2 mil pacientes se tratam com a insulina inalável.

· As autoridades já foram informadas sobre a decisão.

· A Pfizer está comprometida em desenvolver novas alternativas terapêuticas para o tratamento do diabetes, já que a doença continua sendo uma necessidade médica não atendida. Atualmente, a empresa possui medicamentos orais para diabetes em pesquisa e desenvolvimento.

· A Pfizer é a empresa farmacêutica que mais investe em pesquisa. Em 2006, aproximadamente US$ 7,6 bilhões foram investidos em Pesquisa & Desenvolvimento para diversas classes terapêuticas.

· Quaisquer dúvidas dos pacientes podem ser esclarecidas por meio do Serviço de Atendimento Fale Pfizer, pelo telefone 0800 167575.
Fonte: http://www.endocrino.org.br/tirando-duvidas-insulina-inalavel/
Fonte: http://www.endocrino.org.br/pfizer-suspende-venda-do-exubera/
Questões de Prova de Patologia Humana:

1)O que é E migração Leucocitária?
É a saída dos leucócitos da microcirculação e seu acúmulo no foco da lesão.

2)Quais as Funções dos Leucócitos?
As Funções dos Leucócitos são:
-Ingerir agentes ofensivos;
-Destruir as bactérias;
-Degradar o Tecido Necrótico;
-Degradar corpos estranhos;
-Prolongar a inflamação;
-Induzir a lesão tecidual por liberação de enzimas, mediadores químicos e radicais tóxicos de oxigênio.

3)O que é o Exsudato?
É o fluído inflamatório extravascular com alta concentração de proteínas, além de detritos celulares, com densidade acima de 1020.

4)O que é o Transudato?
É o fluído de baixo conteúdo protéico com densidade menor de 1012.

5)Do que resulta o Transudato?
Resulta da alteração da Pressão Hidrostática.

6)Quais são as Células da Reação Inflamatória?
As Células são:
-Leucócitos polimorfonucleares;
-Monócitos;
-Linfócitos;
-Plasmócitos;
-Células Mesenquimais.

6)Quais  são as Fases da Fagocitose?
As Fases são:
-Reconhecimento e adesão;
-Ingestão;
-Destruição e/ou degradação.

Você lava as sacolas retornáveis de supermercado?

Microbiologista da Universidade Columbia Britânica afirma que estas sacolas podem carregar várias bactérias e que devem ser lavadas assim como as roupas íntimas

por

 
A pergunta é: com qual frequência você lava a sua sacola de supermercado retornável?
O canal de televisão CTV News, de Vancouver, no Canadá, fez essa pergunta a donas de casa durante suas compras nos supermercados. E mais: a repórter Lynda Steele, que tem uma coluna de reportagens voltada aos consumidores, chamada "Steele, a seu lado", levou algumas dessas sacolas para testes microbiológicos na Escola de População e Saúde Pública da Universidade Columbia Britânica (UBC). Em alguns destas sacolas já era possível notar alguma sujeira a olho nu.
A pergunta é: com qual frequência você lava a sua sacola de supermercado retornável?
O canal de televisão CTV News, de Vancouver, no Canadá, fez essa pergunta a donas de casa durante suas compras nos supermercados. E mais: a repórter Lynda Steele, que tem uma coluna de reportagens voltada aos consumidores, chamada "Steele, a seu lado", levou algumas dessas sacolas para testes microbiológicos na Escola de População e Saúde Pública da Universidade Columbia Britânica (UBC). Em alguns destas sacolas já era possível notar alguma sujeira a olho nu.
Karen tirou amostras das sacolas para testes de bactérias, incluindo as associadas à carne crua. Após 48 horas na geladeira do laboratório, ela fez novamente o teste (para ver quais bactérias se desenvolveram). — A boa notícia é que não encontramos bactérias associadas à intoxicação alimentar — disse ela, que lançou a pergunta: — Mesmo assim, você realmente quer qualquer bactéria crescendo dentro da sacola que você leva seus mantimentos?
Lynda contou que, depois de mostrar o experimento (com os pontinhos com as bactérias crescidas após 48 horas) para os consumidores, muitos disseram que iriam repensar a forma como usam e armazenam suas sacolas.
— Nós nunca usaríamos a roupa íntima, cueca ou calcinha, por uma semana inteira sem lavá-las, certo? Então, lavar as sacolas de supermercado é uma coisa boa — explicou Karen.
Ela afirmou que a maioria das bolsas pode ser jogada na máquina de lavar. Mas, se o tecido não é lavável na máquina, pode ser lavado à mão, com água e sabão. Também explicou que as sacolas só podem ser guardadas se estiverem completamente secas.
Outra dica de Karen e de Lynda é, ao comprar carne, colocar o pacote num saco plástico retornável diferente dos sacos onde estão as verduras e frutas. E, claro, evitar a contaminação cruzada lavando as mãos.
Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/voce-lava-as-sacolas-retornaveis-de-supermercado-16885641

Menino que recebeu transplante duplo de mão diz que quer logo abraçar irmã mais nova

Zion Harvey perdeu os membros por causa de uma infecção bacteriana

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Menino agradeceu à família e aos médicos em coletiva de imprensa - Matt Rourke / AP

RIO - O menino Zion Harvey, de 8 anos, primeira criança a receber um transplante duplo de mãos disse, em uma entrevista ao programa “Today”, da emissora americana NBC News, que mal pode esperar para abraçar sua irmã mais nova.
“Minha coisa favorita [será] esperar que ela corra para os meus braços enquanto eu pego ela no colo e giro”, ele disse.
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Depois de perder suas mãos e pés por causa uma infecção bacteriana aos 2 anos de idade, Harvey, que é de Baltimore, em Maryland, passou procedimento divulgado esta semana pelos médicos do Hospital Infantil da Filadélfia. A cirurgia durou cerca de 11 horas, e Harvey disse que é um sonho que se tornou realidade.
“Esperava que alguém me perguntasse: ‘Você quer fazer um transplante de mãos?’ E se tornou realidade”, contou.
Uma equipe de 40 membros, liderada pelo médico L. Scott Levin, ajudou o menino a realizar seu sonho. Levin disse a NBC News que diante de uma operação arriscada, Harvey nunca deixou cair uma lágrima.
“Eu nunca vi uma lágrima nem um rosto desagradável, nunca uma queixa”, afirmou o profissional. “Ele é sempre positivo. E isso, por si só, é notável.”
A mãe de Harvey, Pattie Ray, disse que ficou feliz e emocionada quando viu seu filho deixar a sala de cirurgia.
"Quando eu vi as mãos de Zion, pela primeira vez após a operação, eu senti como se ele estivesse renascendo”, ela disse ao “Today”. “Eu vejo o meu filho com uma luz que não via em cinco anos. É como ter um recém-nascido. Foi um momento de muita alegria para mim”.
Ao longo dos anos, Harvey adaptou sua rotina sem as mãos, dominando a escrita, comendo e jogando videogames. Ele revelou suas novas mãos em uma coletiva de imprensa do hospital na terça-feira, onde agradeceu a sua família.
“Eu quero agradecer a vocês por me ajudarem a fazer isto”, ele disse.
Nas próximas semanas, o menino vai fazer fisioterapia em um centro de realibitação no Hospital Infantil da Filadélfia e tomar medicamentos antirrejeição.
Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/menino-que-recebeu-transplante-duplo-de-mao-diz-que-quer-logo-abracar-irma-mais-nova-17015645

Ficar de pé melhora saúde do coração, diz estudo

Substituir o tempo sentado por aquele de pé ou caminhando reduz níveis de açúcar e gordura no sangue

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QUEENSLAND, AUSTRÁLIA - Passar mais tempo em pé, em vez de sentado, pode melhorar os níveis do açúcar, gordura e colesterol no sangue, de acordo com um novo estudo publicado nesta sexta-feira no “European Heart Journal”.
Pesquisadores da Austrália deram monitores de atividade a 782 homens e mulheres, com idades entre 36 e 80 anos. Os equipamentos podiam determinar quanto tempo cada participante passava dormindo, sentado ou deitado, além de caminhando e correndo. Foram analisadas amostras de sangue, altura, peso e circunferência da cintura. Os pesquisadores então estimaram o impacto na saúde de se substituir o período sentado para o em pé ou andando.
— O tempo em pé em comparação com o sentado foi significativamente associado com menores níveis de açúcar e gordura no sangue — afirmou Genevieve Healy, pesquisador da Escola de Saúde Pública, da Universidade de Queensland, na Austrália. — Além disso, substituir o tempo sentado pelo de uma caminhada também foi associada com uma redução na cintura e no índice de massa corporal (IMC).
Duas horas a mais por dia passadas em pé em vez de sentada reduz em 2% os níveis de açúcar no sangue e em 11% o de triglicerídeos (gordura). Já o resultado de se passar duas horas por dia caminhando em vez de sentado reduziu em 11% o índice de massa corpora e em 7,5 cm, em média, a circunferência da cintura. Além disso, os níveis de açúcar no sangue caíram 11% e os níveis de triglicerídios, em 14% por cada duas horas gastadas caminhando em vez de sentado.
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— Estas descobertas trazem importantes evidências de que estratégias para aumentar a quantidade de tempo em pé ou caminhando em vez de sentado pode trazer benefícios para o coração e o metabolismo de muitas pessoas — afirmou Healy, que aconselha. — Levante-se para melhorar a saúde do coração.
O pesquisador lembra que isto tem importantes aplicações de saúde pública, uma vez que permanecer sentado por muitas horas é um comportamento bastante comum em ambientes de trabalho.
Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/ficar-de-pe-melhora-saude-do-coracao-diz-estudo-17023247

Into expande captação de ossos e tendões para todo país

Instituto mantém equipes preparadas 24 horas por dia, 365 dias do ano e todo o procedimento é gratuito

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RIO — A dor e o inchaço na perna forçaram a carioca Mariana Flores, na época com 13 anos, a procurar um médico. De imediato, o ortopedista recomendou uma ressonância. Apenas dois dias separaram os primeiros sintomas do diagnóstico. A jovem tinha sarcoma de Ewing, uma forma de tumor ósseo maligno que atinge principalmente crianças e adolescentes. Com a doença avançada, ela foi encaminhada para o Instituto Nacional do Câncer (Inca), onde prontamente iniciou a quimioterapia. Após um ano e meio de tratamento e consequentes respostas positivas, a equipe médica optou pela cirurgia, tornando a Mariana uma das beneficiadas das captações de tecidos ósseos e tendões que o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) acaba de expandir para todo o Brasil. Ampliando a sua atuação no país e capacitando as equipes, o órgão deixa de depender apenas das doações realizadas no estado do Rio na tentativa de contornar uma escassez de doadores.
— Troquei quase um fêmur total. A marca é perfeita. A doação foi imprescindível para mim. Não sei como seria minha vida, se poderia fazer tudo o que faço hoje. Vou à academia, faço crossfit e hoje mesmo fiz uma trilha — afirma Mariana, hoje com 20 anos.
De 2010 a 2013, as doações para o Banco de Tecidos, o maior do país, vinham em crescimento. Mas, em 2014, se estabilizaram. Neste ano, não há tendência de aumento. O Into mantém equipes preparadas para realizar captações 24 horas por dia, 365 dias do ano. Todo o procedimento, desde a captação, processamento, armazenamento e distribuição do transplante é gratuito para o receptor.
— Cada captação pode ajudar de 30 a 40 pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Você consegue captar de cada doador uma quantidade bastante grande de tecido ósseo, de córnea, de tendões. Até agora, nos primeiros seis meses deste ano, foram 11 captações. A gente precisa captar bem mais — disse o diretor geral do Into, João Matheus Guimarães, ressaltando a importância do rompimento do instituto com a limitação de receber doações apenas do Rio.
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ENFRENTANDO UM TABUDepois de passar um ano em recuperação na companhia diária de uma muleta, a primeira operação de Mariana teve uma rejeição, uma vez que, como a própria lembra das palavras do médico, “a quimioterapia não deixava o organismo se recuperar 100%, e o bom resultado não depende só da cirurgia, mas de todo o organismo, da calcificação do osso”. Aos 15 anos, ela passou, então, por um novo procedimento, já não mais realizando o tratamento.
— Nessa vez a recuperação foi bem mais rápida, em seis meses já estava bem. Hoje, cinco anos depois, minha doença é considerada controlada e só vou ao Inca e ao Into para acompanhar, de ano em ano — explica a estudante, que esbanja um tom protocolar não à toa, já que está no quarto período de Medicina na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). — Sempre quis fazer a área biomédica. Não sabia se era Veterinária ou Medicina. Como passei muito tempo dentro do hospital, via que não buscava só me tratar, mas saber por que precisava fazer aquilo.
O tipo de doação que Mariana recebeu, no entanto, enfrenta um tabu, segundo Guimarães. Em pesquisas prévias realizadas no instituto, sua equipe constatou que há receio por parte da população de que os corpos dos doadores não sejam entregues íntegros. Isso porque são retirados ossos e tendões dos braços e pernas.
— A ideia é sensibilizar as famílias, que devem autorizar a doação de pacientes com morte cerebral. Muitas acham que o parente vai ficar desfigurado, e não é isso. Na cirurgia, é realizada a reconstrução com material sintético. O sepultamento vai poder ser realizado normalmente — esclarece o diretor.
Criado em 2002, o Banco de Tecidos do Into é responsável pela captação, processamento e distribuição de ossos, tendões e meniscos para utilização em cirurgias de transplantes na área da ortopedia e odontologia.
Os futuros doadores devem expressar, em vida, sua vontade de doar ossos e comunicar aos seus parentes. É necessário ter entre 18 e 70 anos de idade e não ter sido vítima de câncer ósseo, osteoporose ou doença infecciosa transmitida pelo sangue (como hepatite, aids, malária). A doação também não é permitida de quem, há menos de um ano, fez tatuagem, usou corticoides por um período prolongado, realizou acupuntura ou recebeu transfusão sanguínea.

Uso de heroína nos EUA atinge níveis epidêmicos

Mortes por overdose relacionada à droga cresceram 150% em menos de dez anos, diz relatório de órgão de saúde

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Heroína apreendida em Nova York em 2014 - Departamento de Narcóticos dos EUA / NYT

RIO - O uso de heroína nos EUA bateu recordes alarmantes, ganhando contornos de epidemia nacional, segundo números divulgados pelo Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC, na sigla em inglês).
Um relatório divulgado pelo órgão mostra que o uso da droga aumentou 63% de 2002 a 2013, sendo que os casos de morte por overdose relacionadas à substância cresceram em quatro vezes no mesmo período. Em 2013, mais de 8200 pessoas morreram devido a overdose de heroína.
Em 2014, cerca de 517 mil pessoas relataram o uso da droga no ano anterior ou até mesmo uma dependência à heroína. O número é 150% maior do que o de 2007.
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Segundo o CDC, o uso da substância se espalhou para grupos improváveis. Enquanto o hábito seja mais comum entre homens com idades de 18 a 25 anos que ganham menos de US$ 20 mil (R$ 60 mil) por ano, a pesquisa mostra que pessoas de praticamente todos os grupos demográficos estão usando a droga. Dobrou, por exemplo, o número de mulheres e pessoas brancas que fazem uso da substância. “O uso de heroína cresceu rapidamente na sociedade americana. Com isso, estamos vendo um aumento dramático no número de mortes", disse o diretor do CDC, Tom Frieden, durante uma entrevista à imprensa.
Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/uso-de-heroina-nos-eua-atinge-niveis-epidemicos-16699189

Novo método de tratamento para câncer ativa medicamento por meio de um raio de luz

Técnica faz com que remédios ataquem somente as células cancerosas, reduzindo o efeito sobre partes saudáveis do corpo

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Nova técnica modifica moléculas dos remédios para que sejam ativadas com a luz - Free Images

RIO— Um novo medicamento que está em fase de testes pode revolucionar o tratamento do câncer. Cientistas da Universidade de Munique, na Alemanha, desenvolveram uma técnica capaz de utilizar a luz para ativar os remédios especificamente nas células cancerosas. O estudo, que ainda é desenvolvido em laboratório, foi publicado nesta sexta-feira na revista “Cell” e seria capaz de evitar os efeitos das drogas de tratamento nas partes saudáveis do corpo, como acontece com a quimioterapia.
A técnica modifica as moléculas do medicamento fazendo com que entrem em atividade apenas ao receber um raio de luz azul. Dessa forma, o remédio age apenas nos locais desejados, onde existem células cancerosas. Para desativar o medicamento, basta aplicar a luz verde.
“É possível ligar e desligar os fármacos milhares de vezes utilizando luz de baixa intensidade onde e como quiser. Isso não era possível até agora. Esses primeiros remédios são menos potentes que os tradicionais, mas não estamos tentando torná-los mais potentes, estamos fazendo com que fiquem mais inteligentes. É como comparar um martelo e uma chave. O martelo é potente, mas a chave abre um cadeado muito mais rápido e sem destruir tudo ao redor”, explicou o pesquisador Thorn-Seshold.
De acordo com os cientistas, o método pode ser aplicado no futuro em tumores superficiais de pele e de retina, mas também trazem a possibilidade de se abrir um tumor interno e introduzir luzes que ativem o remédio. Thorn-Seshold explica que com as moléculas modificadas, o Paclitaxel— que já é utilizado no tratamento do câncer— se torna mais eficaz.
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“São até 250 vezes mais assassinas de células quando há luz que quando não há. Temos uma droga com um fascinante novo mecanismo de ação, que mostra muito potencial”, destacou o cientista. Os pesquisadores cultivaram células de tumores humanos e aplicaram a técnica em laboratório, mas ainda não testaram o novo método diretamente em pessoas com câncer.
Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/novo-metodo-de-tratamento-para-cancer-ativa-medicamento-por-meio-de-um-raio-de-luz-16724676

Cerca de 3 mil pessoas com esclerose múltipla podem ter tratamento interrompido no SUS

Comissão que decide quais medicamentos são ofertados pela rede abriu uma consulta pública para determinar se o remédio Avonex, acusado de ter baixa eficácia, continuará sendo oferecido de graça

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Para controlar a esclerose múltipla, Marly Thomaz toma, há nove anos, o medicamento Avonex, que pode ser suspenso do quadro de remédios do SUS - Daniel Marenco / Agência O Globo

RIO — Desde que foi diagnosticada com esclerose múltipla, em 2006, a secretária executiva Marly Thomaz tem um companheiro fiel com o qual entra em contato uma vez toda semana. O medicamento Avonex — cientificamente conhecido como betainterforena 1a de 30mcg — impede, afirma ela, a ocorrência de surtos e retarda o avanço de sua doença, que é crônica e não tem cura. Ela o toma, por meio de injeção aplicada em casa, nos últimos nove anos, ininterruptamente, e tem a esclerose controlada. Este mês, no entanto, Marly tem observado, atenta e preocupada, a possibilidade de ter o tratamento interrompido. Uma consulta pública aberta pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) determinará se o Avonex continuará sendo disponibilizado gratuitamente ou se ele será suspenso, podendo ser comprado apenas em farmácias.
— A suspenção do Avonex no SUS vai colocar em risco as pessoas que estão reagindo bem a esse remédio. Para o meu organismo, por exemplo, o medicamento é eficaz. Não sei se reagirei da mesma forma com outra terapia — especula Marly. — E o Avonex é caro demais para eu continuar usando-o, comprando em farmácias. Na única vez em que eu mesma tive que comprá-lo, ainda em 2007, quando houve falta de distribuição no SUS, eu paguei R$ 1.200 por uma única dose. Agora, provavelmente, está ainda mais caro.
Esse medicamento é a única terapia com administração uma vez por semana. Os outros remédios que o SUS oferece para tratar esclerose múltipla são injetados três vezes por semana ou até diariamente.
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— A praticidade da aplicação do Avonex é muito importante para mim, especialmente porque eu trabalho fora. Se eu precisasse aplicar todos os dias, o tratamento seria muito menos confortável — alega Marly. A consulta pública foi aberta em 1º de julho e termina nesta terça-feira, dia 21. Durante esse período, médicos, pacientes e o público em geral podem preencher um formulário no site do Conitec com argumentos a favor ou contra a suspensão do medicamento. A principal alegação do Conitec é de que o remédio apresenta baixa eficácia, o que poderia comprometer o sucesso do tratamento das pessoas que o utilizam.
CERCA DE 20% DO PACIENTES COM ESCLEROSE USAM O MEDICAMENTO
Estima-se que existam de 30 mil a 35 mil pessoas no Brasil com esclerose múltipla, e que metade dessas pessoas não toma qualquer medicação ou por não ter o diagnóstico da doença ou por desconhecer a existência de algum tratamento. Entre os que tomam remédios pela rede pública, cerca de 20% utilizam o Avonex, um dos primeiros medicamentos para a esclerose múltipla do tipo remitente-recorrente. Caso a decisão seja pela exclusão dessa terapia do quadro do SUS, entende-se, portanto, que ao menos 3 mil pessoas terão o tratamento interrompido.
Muitos médicos alegam que a solicitação da consulta pública está baseada em um trabalho com falhas metodológicas que comprometem as conclusões, que apontam para a baixa eficácia do remédio. Além disso, eles afirmam que os medicamentos mais bem avaliados no relatório foram os que tiveram o maior número de estudos clínicos patrocinados pelos fabricantes.
— Não vejo por que o Avonex deva ser retirado do SUS, porque, a rigor, ele tem uma eficácia parecida com a dos outros. Só há uma diferença, que não diminui a eficiência: o Avonex é injetado no músculo, e não no subcutâneo, como os outros. Esse medicamento consegue diminuir a frequencia dos surtos e as incapacidades provocadas pela doença, como dificuldade de fala e de controle da urina. — afirma o médico André Matta, coordenador do serviço de atendimento a esclerose do Hospital Antonio Pedro, da Universidade Federal Fluminense (UFF). — Existe ainda outro aspecto a ser levado em conta: quando o paciente começa a tomar uma nova medicação, demora de três a seis meses para ele começar a sentir o feito. Então os pacientes que terão de deixar o Avonex e substituí-lo por outro remédio ficarão algum tempo a mercê de surtos ou outras complicações da doença. Não é tão simples trocar uma medicação.
A betainterforena 1a de 30mcg, desenvolvida pela Biogen, está incluída no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Esclerose Múltipla do Ministério da Saúde desde 2002, como terapia padrão.
— Pode ser que, para duas ou três em cada dez pessoas, o Avonex tenha baixa eficácia. Mas e em relação aos outros pacientes? Eles estão apavorados com a possibilidade de pararem um tratamento que é eficaz e passarem para um duvidoso — diz Wilsom Gomiero, presidente da Federação Brasileira de Associações Civis de Portadores de Esclerose Múltipla (Febrapem), que também tem a doença crônica.
MINISTÉRIO DA SAÚDE: R$ 258 MILHÕES INVESTIDOS EM REMÉDIOS
Disponível em mais de 90 países, o Avonex é uma das terapias mais prescritas no mundo para o tratamento da esclerose. Atualmente, cerca de 127 mil pessoas são tratadas com este medicamento em todo o mundo. Hoje, o SUS também oferece outras cinco terapias que podem ser usadas por quem usa contra a esclerose: betainterferona 1b, azatioprina, fingolimode, glatiramer e natalizumabe.
O Ministério da Saúde enviou uma nota sobre o assunto que informa que "uma ampla revisão de trabalhos científicos publicada recentemente não demonstrou eficácia desse medicamento [Avonex]. Durante a consulta pública, fabricantes, especialistas ou qualquer outro interessado podem apresentar evidências que serão analisadas para apoiar a decisão". A nota também ressalta que, para elaborar os relatórios apresentados para consultas públicas, a Conitec leva em conta "as evidências científicas de eficácia, segurança para os pacientes e custo-efetividade, entre outros fatores". Segundo o Ministério da Saúde, o investimento na oferta dos seis medicamentos relacionados à esclerose múltipla, incluindo o Avonex, foi de R$ 258 milhões em 2014.
Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/cerca-de-3-mil-pessoas-com-esclerose-multipla-podem-ter-tratamento-interrompido-no-sus-16848442

Maconha pode ajudar no tratamento de ossos quebrados, diz estudo

Fraturas em ratos tiveram grande melhora após uso do canabidiol, segundo Universidade de Tel Aviv

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Extrato de canabidiol, substância derivada da cannabis, ajuda a controlar crises de epilepsia - Reprodução

TEL AVIV - Cientistas israelenses estão explorando novas aplicações para a maconha na medicina, e seus estudos apontam que um composto da planta ajuda a curar fraturas ósseas. A nova pesquisa, publicada no Journal of Bone and Mineral Research (Jornal de Pesquisa Mineral e Óssea), revelou que os ossos quebrados curam mais rápido e ficam mais fortes quando o paciente recebe o composto não-psicoativo canabidiol, ou CBD.
“Descobrimos que o canabidiol por si só torna os ossos mais fortes durante a cicatrização, aumentando a maturação da matriz de colágeno, que fornece a base para a nova mineralização do tecido ósseo. Depois de ter sido tratado com o CBD, o osso quebrará com muito menos facilidade no futuro”, disse em um comunicado o doutor Yankel Gabet, um dos líderes da pesquisa no Laboratório de Pesquisa Óssea na Universidade de Tel Aviv.
Os cientistas administraram o CBD a um grupo de ratos com fraturas no meio do fêmur. Depois de apenas oito semanas, eles tiveram uma melhora acentuada nos ossos quebrados. Em outro grupo de ratos, eles injetaram uma mistura de CBD e THC, ingrediente psicoativo da maconha. Comparando os resultados, concluiu-se que o CBD sozinho era um tratamento eficaz.
Como explicam os pesquisadores, os seres humanos têm um sistema endocanabinóide natural, que regula uma série de processos fisiológicos, bem como o esqueleto. O cérebro humano e o corpo são, portanto, preparados para responder às substâncias canabinóides, mesmo aquelas que vêm de uma fonte externa, como a maconha.
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Muitos estudos nos últimos anos têm demonstrado o potencial médico da maconha. Formas purificadas da cannabis já mostraram ser úteis para controlar os níveis de açúcar no sangue, por exemplo, e podem retardar a propagação do HIV. Outros pesquisadores sugerem que o CBD pode ser eficaz na redução da inflamação causada por esclerose múltipla e que a substância pode ajudar a parar o processo de metástase em muitos tipos de câncer agressivos, matar as células cancerosas em pessoas com leucemia e servir como um tratamento antipsicótico alternativo. “O potencial clínico dos compostos feitos com canabinóides é simplesmente inegável”, afirmou o doutor Gabet no comunicado.
Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/maconha-pode-ajudar-no-tratamento-de-ossos-quebrados-diz-estudo-16866409

France Presse 22/10/2015 11h07 - Atualizado em 22/10/2015 11h11

Menina epiléptica começa tratamento à base de maconha no México

Menina de oito anos que sofre até 400 ataques epilépticos diários.
Governo autorizou o tratamento.

Graciela faz fisioterapia em sua casa no México (Foto: AFP Photo/Carlos Ramirez) 

Graciela faz fisioterapia em sua casa no México (Foto: AFP Photo/Carlos Ramirez)

Uma menina mexicana de oito anos que sofre até 400 ataques epilépticos diários é a primeira pessoa no México a usar um medicamento à base de maconha - depois de o governo autorizar o tratamento, informou seu pai nesta quarta-feira (21).
Graciela, de oito anos, começou a tomar na terça-feira (20) "uma dose de 0,23 ml, duas vezes ao dia", do medicamento comercializado nos Estados Unidos sob o nome de Charlotte's Web, disse Raúl Elizalde, pai da menina.
"Ainda é cedo para saber se está funcionando. Os médicos acreditam que os efeitos positivos poderão ser observados em dois meses", acrescentou Elizalde.
Graciela, que vive na cidade de Monterrey, um polo industrial do norte do México, sofre de uma severa forma de epilepsia conhecida como síndrome de Lennox-Gastaut.
Os pais já apelaram para fortes tratamentos - até mesmo uma cirurgia no cérebro - para melhorar as dores da menina, mas nada funcionou até agora para melhorar sua frágil condição.
No mês passado, um juiz concedeu autorização para o uso do canabidiol (CBD), o que provocou objeções do governo do México - afogado numa sangrenta guerra contra o tráfico de drogas.
Finalmente, o ministério da Saúde se comprometeu a ajudar a obter a permissão para importar o remédio produzido pela farmacêutica britânica GW Pharmaceuticals, que continua em fase de testes.
"Cabe esclarecer que esta autorização sanitária não significa o aval para o uso da maconha em nenhuma de suas formas", alertou o ministério da Saúde na semana passada.
Em abril, a GW Pharmaceuticals disse que relatórios de pesquisas mostraram que o medicamento levou a uma redução de 54% dos ataques entre 137 crianças e jovens adultos que o tomaram por 12 semanas em 11 hospitais norte-americanos.
O presidente Enrique Peña Nieto, cujo governo mantém uma luta contra cartéis do tráfico de drogas que já matou dezenas de milhares de pessoas em uma décadas, se opõe à descriminalização da maconha no país.
A legalização da maconha, contudo, já é uma realidade que abre caminho em outras partes da América Latina, como Uruguai, que legalizou a produção e venda em 2013, e o Chile, que deu um passo à frente neste sentido em julho deste ano.
Nos Estados Unidos, vizinho do México, mais de 20 estados legalizaram a maconha.
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/10/menina-epileptica-comeca-tratamento-base-de-maconha-no-mexico.html 

11/11/2015 às 00h08 (Atualizado em 11/11/2015 às 08h31)

Justiça Federal do DF libera substância psicoativa da maconha para uso medicinal

A decisão é do juiz federal Marcelo Rebello Pinheiro, da 16ª Vara de Justiça Federal do DF
 
O magistrado deu o prazo de 10 dias para que a decisão seja cumprida, mas ela ainda está sujeita a recurso no TRF da 1ª Região Divulgação/Anvisa
A 16ª Vara de Justiça Federal do Distrito Federal autorizou nesta terça-feira (10) a importação e a prescrição médica de produtos e medicamentos com THC (tetrahicrocannabidiol), substância derivada da maconha. Desta forma, a substância sai da lista de proibidas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o uso passa a ser regulado por médicos.
A decisão é do juiz federal Marcelo Rebello Pinheiro, que concordou com o pedido de antecipação formulado pelo MPF (Ministério Público  Federal). Na ação, o órgão pedia também a liberação do plantio, colheita, exploração e comercialização da substância, mas os pedidos foram negados. O magistrado deu o prazo de 10 dias para que a decisão seja cumprida, mas ela ainda está sujeita a recurso no Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
A decisão permitiu também a pesquisa científica controlada com a canabis e todas as sua espécies. Até então, apenas o canabidiol havia sido liberado pela Anvisa.
Em nota enviada ao R7 DF, a Anvisa informa que ainda não foi notificada sobre a decisão judicial e diz que os efeitos da decisão e possíveis ações do órgão ainda serão analisados pela agência no momento em que for notificada.
Fonte: http://noticias.r7.com/distrito-federal/justica-federal-do-df-libera-substancia-psicoativa-da-maconha-para-uso-medicinal-11112015

Cigarros de cafeína chegam ao mercado americano, mas médicos alertam contra perigos

Inaladores prometem ‘explosão de energia’ para apressados. Produtos ainda não foram amplamente testados, no entanto

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Companhia Eagle Energy Vapor sugere que cigarros de cafeína sejam usados antes de praticar esportes - Instagram/eagleenergyvapor

RIO - Os cigarros eletrônicos — aqueles que convertem em vapor a nicotina diluída em líquidos — ainda são um tema polêmico para cientistas. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, diz que não há provas de que eles sejam menos nocivos do que os cigarros comuns. Enquanto essa discussão ainda se desenrola nos laboratórios de testes, algumas empresas não perderam tempo e já criaram uma novidade na área: o cigarro de cafeína. Os novos dispositivos, que servem para serem inalados, prometem fornecer uma explosão de energia para os estudantes que ficam até tarde debruçados sobre livros ou para empresários apressados demais para comprar um café numa lanchonete.
As substâncias ativas do produto são o nosso guaraná amazônico, taurina e ginseng. O coquetel funciona como um energético que, em vez de ser bebido, pode ser inalado.
“Serve para quando você está no teleférico pronto para esquiar, quando está caminhando, dirigindo no carro”, garantiu ao jornal The New York Times Elliot Mashford, o empresário canadense por trás do Eagle Energy Vapor, que tem sido vendido nos Estados Unidos em bancas de jornais, farmácias e cassinos.
Por outro lado, médicos alertam sobre os perigos de se consumir uma grande quantidade de cafeína de uma vez só — o que se torna muito mais provável a partir do momento em que poucas baforadas são conta do recado. O excesso da susbtância pode provocar, náuseas, dor de cabeça, ansiedade, tremores, insônia e acelerar o ritmo do coração, o que pode ser mortal para quem já tem alguma doença cardíaca. A longo prazo, as consequências podem ser ainda mais devastadoras para a saúde.
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O mais preocupante para os médicos é que o produto, por ser novo, ainda não foi amplamente testado. Além disso, a inalação de qualquer substância, especialmente um estimulante, pode representar um risco, já que a velocidade da absorção na corrente sanguínea é mais rápida do que no caso da ingestão. Dessa forma, o nível da droga no organismo sobe com muita rapidez.
O dispositivo funciona de maneira parecida com os e-cigarettes, que esquenta as substâncias para transformar os produtos químicos ativos em vapor.
O cigarro de cafeína descartável, que custa US$ 8,99 (quase R$ 30), dura cerca de 500 baforadas. Embora cada inalador contenha apenas dois miligramas de cafeína (contra cerca de 150 miligramas contidos em um copo de 350ml de café), as companhias fabricantes dizem que apenas dez ou 20 baforadas por vez são aconselhadas.
Embora os cigarros eletrônicos sejam comercializados normalmente nos Estados Unidos, no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe, desde 2009, a compra ou venda desses produtos no Brasil.
Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/cigarros-de-cafeina-chegam-ao-mercado-americano-mas-medicos-alertam-contra-perigos-16907308

Exercícios aumentam resposta à quimioterapia

Estudos mostram ainda que atividade física reduz recorrência de tumores

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Disposição. Luciana Provenzano praticava exercícios mesmo durante tratamento de câncer Foto: Agência O Globo
Disposição. Luciana Provenzano praticava exercícios mesmo durante tratamento de câncer - Agência O Globo

RIO - Com diagnóstico de câncer, a empresária Luciana Provenzano lembra que recebeu de seu médico um artigo científico sobre os benefícios do exercício físico para reduzir os sintomas da quimioterapia. De início, a notícia da doença, confessa ela, deixou-a “aterrorizada”. Pensava que ficaria fraca e magra demais. Mas como já era fisicamente ativa, seguiu a recomendação: caminhadas, ioga e musculação faziam parte de sua rotina.
— Como queria ter o mínimo de sintomas, me exercitava quase todos os dias. Quando estava muito cansada, meu professor ia lá em casa fazer uma sessão mais leve de ioga ou reiki. E nos dias críticos, não fazia nada — lembra Luciana, diagnosticada com um linfoma não-Hodgkin, que resume. — Passei muito bem todo o tratamento.
A prática da atividade física, associada à alimentação saudável, visando o controle do peso corporal, são certezas na prevenção de tumores há anos. Mas artigos como o entregue a Luciana vêm se multiplicando e mudando a cara do tratamento do câncer. Novos estudos trazem dados mostrando que até os resultados do tratamento são melhores quando atrelado ao exercício, respeitando-se, claro, os limites de cada paciente. E mais: as chances de retorno do câncer são menores.
OBESIDADE SERÁ PRINCIPAL FATOR DE CÂNCER
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Na outra ponta, o impacto da obesidade na ocorrência da doença está ganhando proporções enormes. A Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco) identificou o combate ao excesso de peso como uma iniciativa-chave para não que não se percam as décadas de progresso na prevenção do câncer. A obesidade está rapidamente superando o tabaco, e estima-se que ela se tornará a principal causa de câncer prevenível no mundo, um alerta que ganhou a atenção de médicos no último congresso da Asco este ano. — A obesidade causa uma síndrome metabólica, desequilibrando, por exemplo, o metabolismo da insulina, que não está ligada apenas ao açúcar, como costumamos pensar, mas a outras ações, como a divisão celular. Não se sabe exatamente o mecanismo, mas acredita-se que este desequilíbrio aumenta o risco de alterações que provocam o câncer — explica o oncologista Benedito Rossi, do Hospital Sírio Libanês, que completa: — O alerta da Asco, colocando o combate à obesidade como uma diretriz institucional, é importantíssimo.
Luciana fez quimioterapia por quatro meses até seus exames mostrarem que a doença tinha desaparecido. Estava tão condicionada à época, que, para comemorar, dois meses depois do término das sessões participou de um corrida de cinco quilômetros. Pouco depois, o linfoma se manifestou novamente. Continuou a atividade física até a doença ser novamente controlada. Hoje está bem. Apenas vigilante com os exames, não só pelo que passou nos últimos cinco anos:
— Tenho uma vida extremamente normal. Pouca coisa mudou no sentido físico. Mudou mais porque completarei 40 anos em agosto, pelo avanço da idade, do que pela sequela da doença — conta.
Médico de Luciana, o oncologista Daniel Tabak, diretor médico do Centro de Tratamento Oncológico, lembra que os benefícios do exercício durante o tratamento não têm relação com a intensidade do treinamento.
— O cansaço associado à quimioterapia pode desestimular a atividade, mas mesmo em níveis leves e moderados nota-se melhora — explica Tabak. — E existem vários estudos refletindo sobre atividade tanto na prevenção como mostrando o aumento na tolerância à quimioterapia e a redução do risco de recidiva em vários tipos de câncer.
Segundo Tabak, não há restrições à atividade, apenas recomenda-se que ela seja intensificada de forma gradual e seguindo os limites de cada um, de acordo com a rotina de exercício antes do diagnóstico. Por sinal, os cuidados são redobrados se o paciente era sedentário.
A empresária Rachel Jordan conta também ter enfrentando o câncer de mama e, depois, de sacro, com atividade física e, ainda, uma alimentação muito controlada.
— Além da disposição, a atividade física me ajudou a manter a autoestima, que é algo muito importante nesta fase, porque você perde o cabelo e pode não se reconhecer no espelho — lembra.
Um artigo publicado durante o congresso da Asco pelo pesquisador Lee Jones, do Centro de Câncer Memorial Sloan, ressalta que apenas recentemente se passou a investigar se fatores modificáveis, como peso corporal, dieta e atividade física, teriam alguma influência no indivíduo após o diagnóstico do câncer. Segundo ele, os novos estudos sugerem que, geralmente, exercícios regulares estão associados com uma redução de 10% a 50% do risco de recorrência do tumor. Um deles, da pesquisadora Jennifer Ligibel, do Instituto de Câncer Dana-Farber, mostrou essa eficácia para tumores de mama e gastrointestinais:
“A maioria dos trabalhos analisou o câncer de mama em estágio inicial, mas novas evidências também existem para os de colorretal, próstata e ovário. Juntos, estes dados têm levado a um consenso crescente de que exercício após o diagnóstico de câncer pode alterar os resultados, reforçando a necessidade de mais trabalhos com humanos”, afirmou no documento, lembrando que um amplo estudo com foco em câncer colorretal já está em curso. “Esses resultados são ansiosamente aguardados e trarão novas perspectivas da eficácia do exercício para alterar o curso de progressão da doença”, completou.
Além disso, dieta e manutenção do peso também trazem resultados positivos. Em seu trabalho, Jennifer Ligibel lembra que nos próximos 20 anos são estimados 500 mil novos casos de câncer devido à obesidade. Mas, se cada americano perdesse em média um quilo, poderiam ser evitados cem mil novos casos.
— Do ponto de vista de alguém que já tem um câncer, independentemente de este ter sido predisposto parcialmente pela obesidade, a presença dela dificulta diversos procedimentos cirúrgicos — reforça o oncologista Rafael Kaliks, diretor científico do Instituto Oncoguia, lembrando que a condição aumenta as complicações da operação e reduz a resposta ao tratamento, entre outros fatores.
Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/exercicios-aumentam-resposta-quimioterapia-17012706

Fatores de riscos cardiovasculares podem prever o mal de Alzheimer

Abuso de álcool, obesidade e diabetes reduzem áreas cerebrais que influenciam na capacidade cognitiva e podem indicar início da doença

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Áreas cerebrais reduzidas podem indicar início do mal de Alzheimer
Foto: Latinstock
Áreas cerebrais reduzidas podem indicar início do mal de Alzheimer - Latinstock

OAK BROOK, EUA - Determinados fatores de risco cardiovasculares — como abuso de álcool, obesidade e diabetes — podem reduzir áreas do cérebro, o que seriam indicadores preditivos do mal de Alzheimer e da demência, de acordo com um estudo publicado no periódico “Radiology”.
— Nós já sabíamos que fatores de risco vasculares prejudicam o cérebro e podem resultar em déficit cognitivo — afirmou Kevin King, professor assistente de radiologia na Universidade do Sul da Califórnia em Los Angeles. — Mas nossas descobertas nos dão uma noção mais concreta sobre a relação entre o fator de risco vascular específico e a saúde cerebral.
Estudos anteriores tinham relacionado o risco cardiovascular com o declínio cognitivo, mas este novo estudo foca em itens específicos. Ele examinou três áreas do cérebro que têm relação com a recuperação da memória — hipocampo, precuneus e córtex cingulado posterior — e mostrou que a perda de volume em cada uma delas podem indicar perdas cognitivas.
Os pesquisadores avaliaram 1.629 indivíduos, divididos em dois grupos: o primeiro, com 805 participantes com menos de 50 anos; e 824 com idades a partir de 50 anos. Eles foram acompanhados por sete anos e, durante este período, faziam exames laboratoriais, ressonância magnética e testes cognitivos, usados no diagnóstico de Alzheimer e demência. Os testes com resultados mais baixos estavam ligados a volumes cerebrais menores nestas áreas pesquisadas.
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O estudo mostrou que o abuso de álcool e o diabetes tinham maior relação com o volume menor total do cérebro. Já o fumo e a obesidade, com a redução do córtex cingulado posterior, área conectada à memória, além do comportamento social e emocional. Além disso, a massa menor do hipocampo estava ligada ao consumo de álcool e o fumo, enquanto que álcool e obesidade, ao precuneus reduzido. As descobertas também sugerem que em pacientes a partir de 50 anos, hipocampo e precuneus reduzidos podem ser indicadores do declínio cognitivo, enquanto que os volumes menores do cingulado posterior são melhores preditores em pacientes com menos de 50 anos de idade.
— Ainda não temos tratamentos eficientes para o mal de Alzheimer, então foco é na prevenção — afirmou King.
Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/fatores-de-riscos-cardiovasculares-podem-prever-mal-de-alzheimer-16999716

Bactérias do intestino podem desencadear ansiedade e depressão

Estudo de universidade canadense explora pela primeira vez a relação entre esses micro-organismos e o estresse

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Estudo com camundongos provou a relação entre bactérias do intestino e alterações psicológicas
Foto: ROBERT F. BUKATY / AP
Estudo com camundongos provou a relação entre bactérias do intestino e alterações psicológicas - ROBERT F. BUKATY / AP

RIO - Bactérias do intestino têm um papel importante na indução de ansiedade e depressão, segundo um estudo da Universidade McMaster, no Canadá, publicado nesta terça-feira na revista “Nature Communications”. O estudo explora pela primeira vez a relação da microbiota intestinal com os comportamentos decorrentes do estresse.
— Mostramos pela primeira vez esta relação que envolve não só a bactéria, mas também seu ambiente — explica Premysl Bercik, autor do estudo e professor associado de medicina da McMaster.
Neste estudo, os pesquisadores submeteram camundongos recém-nascidos ao estresse separando-os de suas mães durante três horas por dia, do terceiro ao 21º dia de nascimento. Primeiro, Bercik e equipe confirmaram que camundongos normais (os de controle, com complexa microbiota) apresentavam comportamentos parecidos com ansiedade e depressão quando separados das mães, além de apresentar níveis anormais do hormônio corticosterona. Estes ratos também tiveram disfunção intestinal a partir da liberação de um neurotransmissor importante, a acetilcolina.
Em seguida, eles repetiram o mesmo experimento em condições livres de germes e descobriram que, na ausência de bactérias, os ratos separados das mães apresentavam os mesmos níveis de corticosterona e a disfunção intestinal, mas sem sinais de ansiedade ou depressão.
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Depois, os pesquisadores descobriram que quando os ratos livres de germes maternalmente separados eram colonizados com bactérias de ratinhos de controle, a composição bacteriana e a atividade metabólica pareciam alteradas por várias semanas, e os ratinhos começaram a apresentar ansiedade e depressão. Bercik acredita que este é mais um passo na compreensão de como microbiota pode moldar o comportamento do hospedeiro e que isso pode estender as observações originais no campo de transtornos psiquiátricos.
— Seria importante determinar se isto também se aplica aos seres humanos: se podemos, por exemplo, detectar perfis de microbiota anormais ou atividade metabólica microbiana diferente em pacientes com transtornos psiquiátricos primários, como ansiedade e depressão.
Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/bacterias-do-intestino-podem-desencadear-ansiedade-depressao-16993713
30/7/2015 às 15h50 (Atualizado em 30/7/2015 às 16h43)

Aranha pica mulher e causa infecção muito forte: “Achei que fossem amputar minha perna”

Membro ficou tão inchado que estava duas vezes maior que o normal
A mãe Aydeen Hynes, de 34 anos, colocou os filhos para
dormir e foi se deitar. Ao se cobrir, sentiu uma picada muito dolorosa na perna
e pulou da cama rapidamente. Segundo informações do site DailyMail, ela não foi
capaz de ver o animal que a havia picado, mas correu para o hospital, porque
sentia muita dor 
A mãe Aydeen Hynes, de 34 anos, colocou os filhos para dormir e foi se deitar. Ao se cobrir, sentiu uma picada muito dolorosa na perna e pulou da cama rapidamente. Segundo informações do site DailyMail, ela não foi capaz de ver o animal que a havia picado, mas correu para o hospital, porque sentia muita dor.
“Foi a melhor coisa que ela poderia ter feito”, disseram os
médicos. Uma aranha extremamente venenosa atacou a perna dela que em poucas
horas ficou muito infeccionada e inchou tanto a ponto de ficar duas vezes
maior que o normal  
“Foi a melhor coisa que ela poderia ter feito”, disseram os médicos. Uma aranha extremamente venenosa atacou a perna dela que em poucas horas ficou muito infeccionada e inchou tanto a ponto de ficar duas vezes maior que o normal.
O veneno se espalhou tão rápido que os médicos temiam que
fosse necessário amputar a perna dela, para que a infecção não crescesse com
tanta velocidade. Felizmente os antibióticos fizeram efeito e a cirurgia não
foi necessária  
O veneno se espalhou tão rápido que os médicos temiam que fosse necessário amputar a perna dela, para que a infecção não crescesse com tanta velocidade. Felizmente os antibióticos fizeram efeito e a cirurgia não foi necessária.
A mulher, que tinha uma loja de répteis, acredita que o animal se sentiu atacado, por isso a mordeu. — Quando eu me deitei, senti alguma coisa andar pelo meu corpo, então balancei a perna, para espantar. E nesse exato momento ela me mordeu. Eu senti tanta dor que meu marido teve que me ajudar a chegar até o carro  
A mulher, que tinha uma loja de répteis, acredita que o animal se sentiu atacado, por isso a mordeu.
— Quando eu me deitei, senti alguma coisa andar pelo meu corpo, então balancei a perna, para espantar. E nesse exato momento ela me mordeu. Eu senti tanta dor que meu marido teve que me ajudar a chegar até o carro.
Aydeen conta que a perna inchou tanto que achou que fosse
perder o membro.  — Ela estava muito infeccionada. Acho que nem os médicos
acreditaram que os remédios fariam efeito. Eu não conseguia andar. Foi horrível  
Aydeen conta que a perna inchou tanto que achou que fosse perder o membro. 
— Ela estava muito infeccionada. Acho que nem os médicos acreditaram que os remédios fariam efeito. Eu não conseguia andar. Foi horrível.
Ela agora tem de ir três vezes por semana ao hospital, para
que os médicos limpem a ferida e avaliem os efeitos dos antibióticos.  — Já está bem melhor e sinto que os remédios estão atuando
muito bem. Já não sinto mais dor e a aparência da ferida está melhor a cada dia  
Ela agora tem de ir três vezes por semana ao hospital, para que os médicos limpem a ferida e avaliem os efeitos dos antibióticos. 
— Já está bem melhor e sinto que os remédios estão atuando muito bem. Já não sinto mais dor e a aparência da ferida está melhor a cada dia.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/fotos/aranha-pica-mulher-e-causa-infeccao-muito-forte-achei-que-fossem-amputar-minha-perna-30072015#!/foto/6