quarta-feira, 15 de julho de 2015

Varizes

Varizes são veias dilatadas e deformadas, de coloração púrpuro-azulada, que surgem ao longo das pernas e podem causar dor e inchaço. Sua ocorrência é mais comum em pessoas que necessitam ficar em pé por longos períodos.
As veias das pernas, que reconduzem o sangue ao coração após ter irrigado os membros inferiores, possuem válvulas cuja finalidade é impedir o retorno do sangue aos pés pela ação da gravidade. Às vezes, essas válvulas não funcionam com eficiência e o sangue empoça nas veias provocando deformação, inchaço e alterações na sensibilidade da pele.
Nas mulheres, durante a menstruação e na gravidez, principalmente, os sintomas tendem a piorar.
Episódios de maior gravidade podem ocorrer tanto por dilatação das veias profundas quanto das superficiais. Nesses casos de insuficiência venosa, podem surgir edema persistente nos pés, úlceras nas pernas e alterações na pigmentação da pele.
Tratamento
Varizes superficiais podem ser facilmente reconhecidas observando-se a pessoa em pé. O tratamento mais comum é a remoção cirúrgica das veias comprometidas. O cirurgião faz diversas incisões, retira as veias afetadas e protege a(s) perna(s) com bandagens. O procedimento cirúrgico é rápido, o tempo de hospitalização é curto e a recuperação em casa pode durar algumas semanas.
Nos casos de varizes superficiais, é possível injetar drogas para necrosar as veias a fim de que não mais conduzam sangue. Esse procedimento requer normalmente duas ou três aplicações, mas não é indicado para o tratamento de varizes maiores nem para aquelas localizadas em veias profundas.
Seja qual for o tratamento adotado, é recomendável caminhar diariamente para estimular a circulação do sangue e o crescimento de novos vasos saudáveis.
Recomendações

Varizes não costumam provocar complicações mais graves. Nos casos mais sérios, entretanto, para evitar dores, inchaço e problemas de pele, alguns cuidados devem ser tomados:
* Evite ficar de pé, parado na mesma posição, por muito tempo. Se for obrigado a fazê-lo, procure movimentar-se. Isso faz com que os músculos das pernas ajudem o sangue a circular;
* Diversas vezes por dia, procure elevar as pernas acima do nível do coração por alguns minutos para facilitar o retorno do sangue para o centro do corpo;
* Lembre-se de que é muito importante usar meias elásticas. Os resultados serão melhores ainda se você as calçar logo cedo, antes de levantar da cama;
* Ande a pé. Caminhar é fundamental para prevenir varizes.
Advertência

Ferir uma veia com varizes pode provocar sangramento abundante. Nesse caso, deite-se imediatamente e eleve a perna ferida. Comprima o ferimento com uma toalha limpa até que o sangramento estanque. Em seguida, lave com água corrente e sabão e proteja a área com um curativo compressivo.
As varizes predispõem as pessoas à flebite, inflamação dolorosa das veias. Coágulos de sangue podem formar-se nas veias afetadas. Quando um deles se instala numa veia profunda, existe a possibilidade de que um fragmento se desprenda e, deslocando-se pela circulação venosa, alcance o pulmão. Na ocorrência de qualquer inflamação dolorida, acompanhada ou não de endurecimento da área, em uma ou em ambas as pernas, que não desapareça com sua elevação, não perca tempo e procure um médico imediatamente.
No caso de dor intensa e contínua, procure um médico imediatamente.
Fonte: http://drauziovarella.com.br/mulher-2/varizes/

Varizes

As veias, em última análise, tem a função de conduzir o sangue de retorno ao coração. Quando algumas delas se dilatam e se tornam tortuosas, esse trabalho é prejudicado e, aparecem as varizes, às quais além do aspecto anti-estético, podem causar sintomas e complicações.
Vários locais do organismo podem apresentar varizes, como a região testicular – varicocele, o orifício retal – hemorroidas e o baixo ventre – varizes pélvicas; mas, indiscutivelmente é nos membros inferiores sua maior incidência.
Essa doença é muito importante pela grande frequência na população – cerca de 30% - particularmente no sexo feminino (provavelmente por razões hormonais) em sua fase de vida mais produtiva. Estima-se que aproximadamente 70% das mulheres com mais de 30 anos, apresentem varizes.
Na maioria das vezes, essa doença tem caráter hereditário, originada por uma fraqueza estrutural na parede das veias – são as chamadas varizes primárias ou essenciais. Há entretanto casos mais raros de varizes secundárias à outras doenças como as flebites, malformações vasculares e fístulas arteriovenosas.
Também relacionados à sua gênese ou ao seu agravamento, estão outros fatores, ditos contribuintes, como:

Hormônios

É comum observarmos o aparecimento ou piora com o uso de pílulas anticoncepcionais, durante as menstruações e gravidez, bem com durante a reposição hormonal pós menopausa.

Profissão

A longa permanência de pé parado, ou sentado com as pernas pendentes, como é solicitado por exemplo dos garçons, dentistas, barbeiros, secretárias, balconistas, cirurgiões e donas-de-casa, interperem por acrescentar tarefa adicional às veias. Estas tem que vencer a força da gravidade, para exercer sua função.

Outros

Tais como a obesidade, o sedentarismo, tosse crônica e prisão de ventres.
Além do aspecto anti-estético, as varizes podem causar sintomas desagradáveis como: sensação de peso, dor, queimação, formigamento, cãimbras; bem como em fases mais avançadas, à complicações, como: inchação, manchas escuras na pele, flebites e até feridas de difícil cicatrização. Assim, observamos preocupação em esconder”as pernas, incapacidade para realizar tarefas habituais, incômodos especialmente durante longas viagens e afltas ao trabalho, mais frequentes na fase menstrual, apenas para citar alguns dos inconvenientes.
Por isso, não apenas para o embelezamento, mas também para manter a saúde das pernas, é fundamental o tratamento! Este, quanto mais precoce for seu início, mais rápidos e estéticos serão seus resultados.
Toda variz deve ser combatida! Varia apenas o tipo de conduta mais adequada para cada caso, o que depende do calibre, quantidade e localização das veias acometidas. É importante salientar também que, quando falamos em tratamento, não estamos nos referindo à erradicação definitiva, por toda a vida do problema e sim, ao desaparecimento das varizes que estiverem presentes no momento em questão. Assim, nada impede que a pessoa reapresente varizes posteriormente e, necessite trata-las novamente. São novas varizes que apareceram e não as mesmas que voltaram, como se costuma ouvir com certa frequência.
Existem basicamente três tipos de tratamentos disponíveis, não raramente sendo necessário utilizar mais de um ou todos, no mesmo paciente.
O mais comum é a escleroterapia, ou seja, a injeção de medicamentos no local, através de diminutas agulhas. Está indicado para as pequenas veias dilatadas da pele, também chamadas de aranhas, vasinhos, varícolas ou telangectasias. Além de não interferir com as atividades costumeiras (não requer repouso após as aplicações), é indolor, não causa reações colaterais, praticamente isenta de complicações e é eficaz, desde que realizada por profissional capaz e habilitado – o Angiologista.
Ultimamente tem sido divulgadas outras formas de escleroterapia, como por exemplo, através dos raios laser. Esta modalidade tem se difundido mais entre médicos de outras especialidades, como Dermatologistas.
Poucos angiologistas o utilizam, por alguns inconvenientes:
Inexistem trabalhos científicos respaldados, que relatem resultados a longo prazo, posto que é método relativamente recente.
Não pode ser usado em todos os pacientes, por exemplo nos indivíduos de pele escura; é tratamento de alto custo, os pacientes referem dor (queimadura) durante a aplicação e, manchas claras e atrofia da pele.
É bom deixar claro, ao contrário do que muitos pensam, o tratamento pelos raios laser é preconizado para substituir a escleroterapia e, nada tem a ver com o tratamento cirúrgico.
A cirurgia remove veias maiores, que não devem (e não podem) ser tratadas pela escleroterapia, sob o risco de não ser eficaz e poder levar a complicações como as flebites e até mesmo a embolia pulmonar. O especialista pelo exame físico ou com a ajuda da Dopplerometria, é capaz de reconhecer este tipo de varizes.O aspecto positivo aqui, é que hoje em dia, na grande maioria dos casos esse tratamento pode ser realizado sob anestesia local e através de micro-cortes, que não necessitam de pontos para o fechamento da pele, melhorando muito o resultado estético e reduzindo praticamente a “zero” os riscos e complicações da operação.
Por último, mas não menos importante, temos o tratamento clínico, através de medidas gerais e medicamentos, que embora não cure, alivia os sintomas e previne o agravamento da doença. Portanto, quase sempre é usado, ou associado à escleroterapia e à cirurgia.
Como medidas gerais, devemos combater os fatores contribuintes citados no início. Assim, evitar o ortostatismo prolongado, dando ao menos pequenas caminhadas, sempre que a ocasião permitir durante o trabalho e, fazendo repouso com as extremidades elevadas, ao sentar para ler, assistir TV, costurar, ou mesmo durante o sono.
Também devemos combater o sedentarismo, praticando regularmente exercícios físicos, pois estes favorecem a circulação. Caminhar, correr, hidroginástica, natação e ciclismo, bem como quase todos os tipos de exercícios são benéficos. O remo, o halterofilismo, bem como qualquer tipo de esforço brusco e violento deve ser evitado. Aqui não se inclui a ginástica com pesos e em aparelhos, que também podem ser realizadas, desde que sob supervisão adequada. O uso de saltos altos, de base larga, da mesma forma que o subir e descer escadas, beneficia o paciente, pois aumentam a atividade das “batatas das pernas”, muito ao contrário do que costumeiramente se fala.
Deve-se combater a obesidade, restringir ao necessário o uso de hormônios, bem com tratar outras doenças que porventura possam estar associadas. O uso de medicamentos específicos, os chamados flebotrópicos, é útil para aliviar sintomas e minimizar complicações, devendo ser prescritos em associação aos outros métodos descritos.
Para finalizar, consideramos fundamental o uso de meias elásticas no tratamento clínico das varizes. No entanto, é preciso conhecer o momento adequado de iniciar seu uso, bem como o tipo indicado (tamanho e compressão), para cada caso. O especialista deve ser consultado, pois a utilização de forma incorreta pode ser prejudicial. De qualquer forma, o momento ideal para calçá-las, é imediatamente após repouso com elevação das pernas. Não se deve por exemplo, passar o dia em atividade e à noite calçá-las para viajar, ou muito menos para dormir!

COMO SE FORMAM AS VARIZES?

Varizes 

Varizes

As varizes se constituem num dos problemas mais antigos do ser humano.
O sangue é bombeado pelo coração para dentro das artérias que, por sua vez, levam este sangue para todas as partes de nosso corpo. Todas as células de nosso organismo são nutridas por este sangue.
Já as veias têm como função drenar o sangue de volta para o coração. Este caminho que o sangue percorre desde a sua saída do coração pelas artérias até o seu retorno pelas veias para o coração recebe o nome de CIRCULAÇÃO.
Andar sobre as duas pernas criou um sério problema para a circulação: o coração fica bem distante dos pés e das pernas. O sangue desce muito facilmente do coração até as pernas e os pés, através das artérias. Mas precisa desenvolver esforço muito grande para voltar dos pés e pernas até o coração. E este esforço é desenvolvido contra a força da gravidade. Esta tarefa de retorno venoso é executada pela veias.
Por isto a natureza lança mão de alguns mecanismos para facilitar o retorno do sangue das pernas até o coração:

Válvulas venosas

A natureza municiou as veias dos membros inferiores com estruturas muito delicadas, porém resistentes, chamadas de válvulas venosas. Estas válvulas servem para direcionar o sangue para cima. E este trabalho tem que ser feito permanentemente, por anos e anos. Na pessoa normal a válvula se abre para o sangue passar e se fecha para não permitir que o sangue retorne. Esta atividade se torna mais fácil quando estamos deitados ou com as pernas elevadas. Em algumas pessoas, com o passar do tempo, vários fatores podem determinar ou provocar um mau funcionamento destas válvulas. Com a idade, ou devido a fatores hereditários, as veias podem perder a sua elasticidade. Essas veias começam a apresentar dilatação e as válvulas não se fecham mais de forma eficiente. A partir daí o sangue passa a refluir e ficar parado dentro das veias. Isto provoca mais dilatação e mais refluxo. Esta dilatação anormal das veias leva à formação das varizes.
Algumas pessoas têm veias mais fracas e menos resistentes a este trabalho contínuo de promover o retorno venoso. Esta característica tem um importante componente hereditário. Por esta razão existem muitas pessoas com varizes dentro de uma mesma família

A bomba plantar

Cada vez que pisamos o sangue acumulado nos pés é bombeado para cima. Por isto é tão importante caminhar.

A bomba muscular da panturrilha

A contração dos músculos da batata da perna também serve de bomba para o retorno venoso. Mais uma vez se confirma a importância de andar.
É preciso que estes mecanismos que ajudam no retorno venoso funcionem perfeitamente; o mau funcionamento das válvulas venosas está entre as principais causas para a formação das varizes.

COMPLICAÇÕES DAS VARIZES

Varizes 

Varizes

O sangue que é bombeado pelo coração para todo o corpo é rico em oxigênio e nutrientes. O oxigênio e os nutrientes são utilizados por todas as células do nosso organismo, e o sangue que volta pelas veias para o coração é pobre em oxigênio e em nutrientes.
Quando temos VARIZES este sangue tende a ficar represado nas pernas. Em consequência, com o passar do tempo, os tecidos das pernas passam a ser menos oxigenados e menos nutridos.
Quando não tratadas de forma correta as varizes podem progredir e desenvolver severas complicações.
Entre estas podemos citar:
Eczema geralmente se inicia com prurido (coceira)
Dermatite
Flebite e trombose – flebite significa inflamação da veia. Varicoflebite consiste na inflamação da varizes. Esta inflamação pode vir acompanhada da formação de trombo decorrente do sangue que coagula. Esta trombose superficial pode progredir para as veias profundas e aumentar o risco de embolia pulmonar.
Pigmentação e escurecimento da pele
Hemorragias – a pele e a parede das varizes muitas vezes ficam tão finas que facilmente se rompem. Quando isto acontece pode ocorrer uma importante perda de sangue. Este episódio é chamado de varicorragia (hemorragia proveniente de varizes).
Úlceras – a complicação mais temida pela população é a formação de feridas nas pernas denominadas úlceras. No início cicatrizam com certa facilidade mas, com o tempo e se tratadas de forma indevida, vão se tornando mais complexas. Como existem vários tipos de úlceras nas pernas, é importante o acompanhamento de uma especialista.
Quando isto ocorrer, procure deitar-se, elevar a perna e colocar bandagens compressivas sobre o local. Feito isto, procure imediatamente o seu médico.

QUEM TEM VARIZES?

Nem todo mundo tem varizes. Calcula-se que 18% da população adulta tem varizes. Só no Brasil estima-se que mais de vinte milhões de pessoas carregam esta doença. E, dessas pessoas, as maiores vítimas são as mulheres por causa dos hormônios femininos – principalmente a progesterona que favorece a dilatação das veias.
Agora, o principal fator de risco para se ter varizes é a presença desta doença na família: a hereditariedade.
Veja agora outros fatores que contribuem para favorecer o aparecimento das varizes ou agravar as varizes de quem já as tem:
Idade
Costumam aparecer a partir de 30 anos de idade e podem ir piorando com o passar os anos. É pouco frequente antes dos 30 anos. Entretanto, as microvarizes ou “aranhas vasculares”, também chamadas de “vasos”, podem aparecer em pessoas bem mais jovens.
Sexo
As mulheres são mais propensas do que os homens;fatores hormonais da gestação, menstruação e menopausa parecem ter relação com a maior facilidade de dilatação das veias;alguns pesquisadores relatam que as terapias de reposição hormonal e anticoncepcionais aumentam o risco de varizes.
História Familiar – se há uma incidência de varizes na família, a sua chance de ter a doença será maior.
Obesidade – o sobrepeso aumenta a pressão sobre as veias e dificulta o retorno venoso.
Traumatismo nas pernas
Temperatura
Exposição ao calor por tempo prolongado pode provocar dilatação das veias.Não é à toa que a incidência de varizes é um pouco menor nos países mais frios.
Portanto, cuidado com a exposição excessiva ao calor do sol, das saunas, dos fornos, etc.
Tabagismo
Pesquisas revelam que a parede das veias também sofre as agressões das substâncias contidas nos cigarros
Gravidez
Durante a gravidez a quantidade de sangue circulante aumenta e, portanto, aumenta o trabalho das veias. Aumenta também a quantidade de progesterona, aquele hormônio que dilata as veias.
Outro fato que acontece na gestação: o útero vai aumentando de tamanho e vai comprimindo as veias do abdômen e da região pélvica da mulher, colocando assim um obstáculo para a subida do sangue das pernas para o coração. As “varizes” que aparecem durante a primeira gravidez frequentemente desaparecem após o parto. Já aquelas que surgem a partir da segunda gestação costumam permanecer após o nascimento do bebê.
Sedentarismo
O movimento das pernas é muito importante para “bombear” o sangue das veias. Portanto, ficar muito tempo sentado ou em pé parado é muito ruim para o trabalho das veias. Os exercícios e o combate ao sedentarismo são muito importantes para a circulação corporal. Portanto, muito cuidado com os trabalhos em que somos obrigados a ficar parados muito tempo.
Pílulas anticoncepcionais e reposição hormonal
Mais uma vez encontramos o problema dos hormônios atrapalhando as veias da perna. Alguns pesquisadores já responsabilizam os hormônios anticoncepcionais pelo aparecimento de varizes em mulheres jovens. O Fórum da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (www.sbacv-nac.org.br) adverte inclusive para os cuidados que devem ser tomados com os remédios usados para a terapêutica de reposição hormonal.
Elas podem se apresentar em diversas formas: apenas como minúsculas linhas avermelhadas serpentinosas (telangiectasias), ou mais calibrosas azuladas (varizes de médio calibre) ou ainda com nódulos que saltam o plano da pele (varizes de grosso calibre).
Normalmente, acometem bem mais às mulheres, devido à influência dos hormônios sexuais femininos, gravidez, e menor massa muscular que os homens. Existe também uma tendência inata geneticamente determinada em algumas pessoas e, se na família apresentam-se vários casos de varizes, o risco de apresentá-las é bem maior.
Dependendo do tipo de variz, existem formas de tratamento mais adequados; o importante é iniciar o tratamento o mais precoce possível, pois, dependendo do grau de desenvolvimento de suas varizes, poderá ser recomendado de simples aplicações , cirurgias de micro incisões, ou até retirada de veia safena , o que é muito raro atualmente.
Uma avaliação com seu Angiologista é fundamental , para saber em que estágio se encontram suas varizes.
Escleroterapia (Aplicações): Antes temida devido aos riscos de ulcerar ou deixar manchas escuras no local da aplicação e além de muito dolorosos. Hoje em dia, são de maior segurança sem tais riscos, visto que os métodos utilizados evoluíram, bem como as soluções esclerosantes que são menos cáusticas .
Métodos de Escleroterapia: Aplicações com solução esclerosante injetável são ainda as mais utilizadas, principalmente nas varizes de pequeno calibre com bons resultados.
Aplicações sem injeção, por radiofrequência, são utilizadas principalmente para as varizes de tamanhos minúsculos (telangiectasias), também com muito bom resultado.
Aplicações com Laser são utilizadas em varizes de pequeno calibre e telangiectasias, até em face e remoção de tatuagens, já sem deixar manchas hipocrômicas e com pouco risco de sequelas, quando utilizados aparelhos de última geração computadorizados.
Microcirurgia de varizes: As microcirurgias são realizadas com frequência pelos angiologistas para as varizes de médio calibre, que são aquelas em que já não se deve aplicar esclerosantes ou laser, devido a um maior risco de hiperpigmentação. A cirurgia pode ser feita até em ambulatório com anestesia local e utilização de agulhas topo tricô , para a retirada das varizes por minúsculas incisões feitas também por agulha , havendo, normalmente, necessidade de suturas.

COMO PREVENIR AS VARIZES

Para preveni-las devemos primeiramente atentar para o tipo de variz que possuímos, (de pequeno, médio ou grosso calibre), e como estamos nos descuidando para torná-las cada vez maiores e mais numerosas. Se possuímos familiares diretos portadores de varizes, já é um indício para termos maiores cuidados preventivos , pois a hereditariedade conta muito forte na doença varicosa.

O que fazermos então?

Cuidar do nosso corpo como um todo. Pessoas obesas terão uma agravação considerável do seu quadro. A tendência das varizes é sempre aumentar o calibre, se tornando mais grossas com o aumento acentuado do peso corporal. Estando com o peso normal, o tratamento é facilitado.
Evitar sobrecargas, portar pesos diariamente ou fazer atividades físicas do tipo musculação ou alto impacto, porque provocam uma maior tensão nos vasos e, por consequencia, a sua dilatação e/ou formação de outras varizes.
Não submeter o corpo à exposição prolongada de temperaturas elevadas tipo sauna, sessões de bronzeamento , banhos quentes demorados, porque também provocam uma maior dilatação dos vasos.
Repousar, sempre que possível, com as pernas elevadas após um dia de atividades mais intensas. Podemos até deixar um calço nos pés da cama de aproximadamente 7 cm, para favorecer o retorno venoso, já que os pés ficarão mais altos que o coração, ao deitar.
O tratamento esclerosante só deve ser feito, quando indicado por médicos angiologistas e, de preferência, para as varizes de pequeno calibre.
Existem vários métodos de esclerose ( aplicação ) de varizes: laser, radiofrequência e injeção, todos com bons resultados quando bem executados , desde que o paciente de sequência ao tratamento e siga as orientações do seu angiologista, pois é fundamental a continuidade do tratamento para escolha do método que melhor se adapte ao seu organismo.

POR QUE AS VARIZES VOLTAM?

Ao perceber que as varizes estão voltando, volte ao seu Angiologista.
Quando o paciente inicia um tratamento vascular, visando eliminar as varizes de suas pernas por completo é bom que saiba que não existe passo de mágica que as façam sumir de pronto.
É impressionante assistir em alguns programas de televisão matérias sobre técnicas revolucionárias sendo apresentadas como solução definitiva e imediata para qualquer tipo de varizes. Também em inúmeras revistas sensacionalistas de assuntos de estética encontramos artigos que falam de técnicas de resultados maravilhosos.
A verdade é que infelizmente ainda não chegamos ao tratamento definitivo que cure de vez as varizes.
Toda afirmativa de que em uma simples sessão de aplicação nas varizes com qualquer método as farão sumir por completo, é questionável. Na realidade, o que a grande maioria dos angiologistas praticam, são séries de sessões de escleroterapia que, quando feitas de maneira criteriosa e sistemática, possibilitam bons resultados, desde que o paciente dê sequencia ao tratamento e siga corretamente as orientações profiláticas indicadas pelo seu angiologista.
Mesmo que se faça o tratamento de maneira mais agilizada, com o incremento de várias sessões em um único dia, poderão ser necessárias algumas revisões para o acompanhamento dos resultados e se for indicado, serão feitas as devidas condutas e sessões complementares que o caso requeira, até que se obtenha o melhor resultado possível e desejado.
É comum recebermos em nossas clínicas pacientes “impacientes” que iniciam um tratamento estético de suas varizes e simplesmente resolvem parar por conta própria por perceberem alguma melhora. E passado algum período ao perceberem que as varizes “estão voltando” procuram um outro profissional por admitir que o tratamento não tenha sido eficaz. Na verdade , o que pode ter ocorrido são recanalizações de algumas varizes que apenas tinham sido parcialmente esclerosadas, que seriam perfeitamente eliminadas com a continuidade do tratamento escleroterápico (de aplicações). O melhor é ter um bom entrosamento com o seu médico para , dentro do menor tempo possível, concluir com sucesso o tratamento vascular.
Daí afirmamos que um tratamento para ter mais chance de eficácia terá que ser feito de forma ampla, e na maioria dos casos, requererá sessões de reforço naqueles vasos que persistirem após uma sessão de aplicação de esclerosante. E caberá ao médico angiologista que estiver acompanhando o caso, orientar o número de sessões necessárias até a total esclerose dos vasos varicosos.
Costumo informar, sobretudo aos pacientes mais ansiosos por uma excelência de resultados, que mesmo com todo critério na implementação das técnicas de escleroterapia não é possível garantir que será alcançado uma eficácia de 100% no seu tratamento. Pois, alguns vasos apresentam uma maior resistência e persistem aos mais diferentes métodos atuais, deixando visíveis vestígios das varizes tratadas no seu trajeto varicoso.
Agora, felizmente na grande maioria dos casos, a resposta ao tratamento costuma ser bem eficaz e isso é evidenciado quando o tratamento é bem precoce ao surgimento das varizes.
Portanto, não demore a dar início ao seu tratamento. Seja no verão ou qualquer outra estação , não importa, o melhor é fazer seu tratamento completo e sempre que perceber que estão voltando a surgir alguns novos vasos , volte ao seu médico e dê continuidade as sessões de esclerose. Só assim, manterá suas pernas sempre belas e saudáveis.

Tratamento das Varizes

Drenagem Linfática Manual Modeladora
Agora que já começa a existir um consenso na classe médica e por uma grande parte dos profissionais de saúde sobre o reconhecimento da valiosa ajuda da drenagem linfática tanto na prevenção como para uma série de transtornos orgânicos e estéticos, fica mais fácil poder acrescentar alguns conceitos e técnicas visando otimizar os resultados nesse tipo de tratamento.
Venho trabalhando com Angiologia e Drenagem linfática a cerca de 15 anos , e aliando a prática, com cursos e congressos nacionais e internacionais pude absorver experiências e principalmente palpar e observar a evolução de inúmeros pacientes, inicialmente na Gamboa / RJ e posteriormente em nossas clínicas no Rio de Janeiro (Campo Grande - Barra da Tijuca), com esse tipo de tratamento em portadores de vasculopatias (linfedemas e varizes) ou que visam melhorias estéticas (celulite, flacidez e varizes).

De onde vem o sucesso da Drenagem linfática?

Vem da “necessidade” cada vez maior que das pessoas têm de se apresentar melhor esteticamente , com mais harmonia nas formas, e, principalmente por estarem mais distanciadas das atividades e alimentação naturais acrescidas de uma condição mental cada vez mais estressante.
E surge então a Drenagem Linfática como artifício terapêutico médico/fisioterápico capaz de compensar estas mazelas da modernidade e minimizar estas carências e tentar devolver a normalidade da dinâmica dos fluidos corporais de forma generalizada, resgatando a capacidade das células interagirem mais satisfatoriamente.

O que ela promove no organismo?

Uma verdadeira facilitação das trocas de informações entre as células, que ficam com a melhora fluxo linfático, mais vitalizadas, ou seja, menos intoxicadas e com um sistema imunológico mais ativo. Prevenindo assim a instalação de inchaços nos membros, perda de vitalidade, distúrbios circulatórios e retenção de líquidos que favoreceriam a formação de celulite e flacidez
Diante da enorme variedade de vasos linfáticos distribuídos por todo nosso corpo, é compreensível que este fluxo de linfa (líquido incolor e que contido nos vasos linfáticos tem a função de contribuir na filtragem das impurezas do sangue) seja promovido com o auxilio de vários mecanismos naturais, tais como: contração dos vasos linfáticos, contração muscular, movimentos diafragmáticos, pulsação das grandes artérias. Daí a importância de sempre que possível estimular a prática regular de atividades físicas.

Quando deve ser indicada a DLMM?

Estará sempre bem indicada para pessoas saudáveis que queiram manter ou melhorar sua condição física / orgânica e mental. E poderá ser feita até diariamente dependendo da indicação e disponibilidade do paciente.
A Drenagem Linfática também poderá ser indicada desde casos de: cólicas menstruais, gestantes com dores nas pernas e sensação de peso, coadjuvante no tratamento das varizes (veja artigo escleroterapia & drenagem linfática) e também funciona muito bem para minimizar hematomas e processos fibróticos nos pós-cirúrgicos, como plásticas lipo e hidro-lipo. E ainda em casos de celulite, flacidez, alguns tipos de cicatrizes e rejuvenescimento em geral.

Quando está contra-indicada?

Nos portadores de patologias importantes como inflamatórias, vasculares obstrutivas e doenças degenerativas. Demais portadores de patologias deverão ser devidamente avaliados para se poder precisar o grau da lesão. Fazer primeiramente o tratamento necessário, para posteriormente, poder indicar as sessões de drenagem se assim a evolução do caso permitir.
Em qualquer dos casos a responsabilidade pela indicação do método é sempre do médico, que é o profissional habilitado para tal. E deverá ser sempre solicitada sua avaliação.

Em que consiste uma sessão de Drenagem Linfática?

Existem vários métodos de se promover uma boa sessão de Drenagem Linfática.
Em nossas clínicas praticamos uma combinação de técnicas com base em nossa experiência. Atualmente uma sessão, pode durar de 30 a 60 minutos, utilizar aparelhos ou ser totalmente manual. Compreende uma série de movimentos ritmados com a pressão adequada, onde o terapeuta, sabedor dos caminhos anatômicos da rede linfática, procurará direcionar a linfa para os centros linfonodais (linfonodos).
E visando estimular ainda mais o fluxo da linfa, durante a drenagem utilizamos, preferencialmente, alguns aparelhos fisioterápicos que são adaptados a cada paciente. Conseguimos, assim, além de contribuir na diminuição dos edemas, atuar num curto número de sessões, efetivamente no ganho do tonus muscular e na harmonia geral das formas corporais.
Varizes
Varizes 
Varizes
As varizes são dilatações e tortuosidades de veias situadas superficialmente nos membros inferiores e representam uma doença de grande importância, pela sua alta incidência. São anti-estéticas, às vezes dolorosas e podem complicar originando manchas ou úlceras, hemorragias, erisipelas, eczemas ou flebites.
Do ponto de vista sócio-econômico são bem conhecidas as restrições ao lazer, à exposição das pernas, às atividades físicas, sendo conhecidas várias pesquisas que mostram faltas ao trabalho e mesmo aposentadoria de pessoas jovens em fase produtiva da vida por complicações extensas e definitivas de grandes varizes.
Trata-se de doença específica da raça humana, pois se relaciona basicamente com a posição bípede assumida pelo homem e que originou uma grande dificuldade ao retorno do sangue dos membros inferiores. Ao caminhar ou realizando exercícios que promovem contração dos músculos da perna
ativam-se mecanismos que favorecem a volta do sangue ao coração, situação não observada nos que se mantém de pé parados ou mesmo sentados com as pernas imóveis.
Além desse problema relacionado à sua postura, uma parcela da população nasce com alterações constitucionais nas parede e válvulas das veias que vão sofrer varicosamento, dependendo de fatores desencadeantes que determinam o seu aparecimento. A gravidez é o principal responsável pelos quadros de varizes, sendo que ela e as menstruações fazem com que a doença seja predominante nas mulheres. Atividades profissionais que mantém as pessoas paradas ou sentadas por longos períodos, obesidade, alterações hormonais específicas ou induzidas pelo uso de medicamentos, assim como doenças que acometem as veias profundas dos membros inferiores ou seus músculos.
Destas, a mais importante é a sequela da trombose venosa profunda ou síndrome pós-flebítica. Um certo número de doentes pode permanecer sem sintomas por longo período de vida e as varicosidades aparecem apenas como manifestação antí-estética. Quando sintomáticas causam sensação de peso e cansaço mais acentuados nos finais dos dias, nas menstruações ou gravidez, no verão, e quando muito tempo em pé ou sentado. Esta queixa reduz com o andar e desaparece totalmente com o paciente deitado. Algumas vezes existe queimação nos trajetos varicosos.
A hemorragia espontânea ou traumática é uma das complicações mais temidas, embora possa ser cuidada com facilidade bastando para isso deitar com as pernas elevadas e comprimir o local com curativos ou enfaixamento. A mancha e a fibrose da pele são alterações irreversíveis e a úlcera, que pode se iniciar de forma espontânea ou por traumatismo, sempre aparece dentro de uma área manchada e com fibrose. Uma ferida traumática ou infecciosa em área de pele normal não é uma úlcera varicosa.
As varizes são tratadas cirurgicamente e o procedimento se baseia fundamentalmente na retirada dos segmentos doentes com ligadura das suas porções distais e dos pontos de refluxo sanguíneo. As veias safenas só são retiradas quando varicosas. Quando possível, essa operação é realizada com incisões puntiformes que são fechadas sem suturas e com bom resultado estético.
As teleangectasias representam vasinhos fininhos e anti-estéticos que aparecem isolados ou em grupos localizados ou disseminados pelos membros inferiores.
Pouco dolorosos, algumas vezes são responsáveis por sensação de ardor ou queimação. São tratados através de injeções de substâncias esclerosantes que produzem sua inflamação e atrofia. Se discute a utilidade do laser na sua terapêutica sendo os resultados obtidos atualmente pouco animadores.
As microvarizes são dilatações e tortuosidades de ramos menores das veias superficiais, antiestéticas e pouco sintomáticas como as teleangectasias, mas que são tratadas cirurgicamente.
Existem terapêuticas auxiliares a serem aplicadas aos doentes que não querem ou não podem se submeter à operação e apara aqueles que apresentam complicações. As meias elásticas aliviam o peso e cansaço, protegem os membros sendo encontradas em diferentes tamanhos e graus de compressibilidade.
Os curativos compressivos com enfaixamento elásticos ou inelásticos são aplicados nos portadores de úlceras varicosas quando não existe infecção. As infecções dessas lesões e as erisipelas são medicadas com antibióticos específicos e os eczemas com corticoides tópicos, antialérgicos ou mesmo corticoides injetáveis ou parenterais ocasionalmente. Para as flebites superficiais são utilizados antiinflamatórios e as vezes até anticoagulantes. Quando existe comprometimento das veias safena interna ou externa pode ser necessário a operação de urgência.
Varizes

O que são varizes?

As varizes nada mais são que veias dilatadas, de cor azulada, que geralmente aparecem nas pernas. Em alguns casos, as varizes incomodam apenas pelo problema estético, mas em muitos outros as pessoas também sentem cansaço e/ou dores nas pernas ou têm complicações sérias.

Quais são as causas mais comuns das varizes nas pernas?

Vários são os fatores que aumentam a chance da pessoa ter varizes, sendo a hereditariedade (que passa de pais para filhos) o mais importante. Porém, outros fatores como a gravidez, hormônios (principalmente o uso de anticoncepcionais e a terapia de reposição hormonal para a menopausa) ou ficar muito tempo em pé ou parado pelo trabalho (por exemplo, balconistas, professores, vendedores etc.) também são fatores de risco importantes para as varizes.

Por que as varizes são mais comuns nas pernas do que em outros lugares?

Normalmente, depois do sangue sair do coração e chegar às pernas e pés, ele tem de voltar ao coração e aos pulmões para receber mais oxigênio. Isso é feito com a ajuda dos músculo e das veias das pernas e dos pés.
Eles “fazem força” para que o sangue destas regiões mais baixas do corpo suba em direção ao coração a pulmões (contra a gravidade). Além disso, para que o sangue que está subindo não volte, existem pequenas válvulas dentro das veias que impedem que isto aconteça. No entanto, quando por diferentes motivos o sangue não consegue subir, e se acumula nas veias das pernas e pés, as veias ficam dilatadas e aparecem as varizes.

O que a pessoa com varizes sente?

No geral, além do desconforto estético das varizes, as pessoas reclamam de inchaço (edema) na região do tornozelo e uma sensação constante de perna cansada e pesada. Isso costuma piorar no final do dia, principalmente depois de várias horas em pé ou sentado, e nos dias de calor. Nas mulheres, os sintomas muitas vezes pioram durante a menstruação ou durante a gravidez. Nos casos mais sérios, as pessoas podem reclamar também de formigamento nas pernas e pés.

Quais são as principais complicações das varizes?

Com o passar do tempo, a má circulação do sangue nas veias pode levar a complicações como manchas escuras nas pernas e pés, problemas de descamação de pele, sangramentos, pele mais sensível e que se machuca mais facilmente, infecções de pele (erisipela) e deformidades no local. Também podem aparecer feridas (úlceras), que são difíceis de cicatrizar. Nos casos mais complicados, o sangue acumulado nas veias dilatadas também pode “coagular” (formar trombos), e com isso entupir as veias e dificultar ainda mais a circulação do sangue.
Dicas saudáveis para quem tem varizes:
Pratique um exercício físico (faça caminhadas leves, natação ou alongamento três vezes por semana)
Mantenha um peso saudável (faça uma dieta balanceada, com muitas fibras e pouca gordura)
Evite o “intestino preso” (faça uma dieta rica em fibras e beba cerca de 1,5 litro de líquidos ao dia)
Evite ficar na mesma posição – parado ou sentado – por muito tempo (por exemplo , faça pequenas caminhadas durante o dia)
Durante as viagens (por exemplo de avião), quando possível, movimente as pernas, ande, levante e abaixe os pés repetidamente, de tempos em tempos.
Varizes
Varizes 
Varizes

Varizes: pequenas linhas, grandes problemas

São veias dilatadas e tortuosas que acometem boa parte da população mundial. Estima-se que uma em cada cinco mulheres e um em cada quinze homens tenham varizes, o que além de ser um problema estético ainda pode trazer complicações como trombose e outras doenças circulatórias e sequelas graves.
O organismo possui três tipos de circulação: a arterial, que leva o sangue do coração ao restante do corpo; a venosa, responsável pela drenagem do sangue das extremidades do corpo para o coração, e a linfática, cuja função é drenar o interstício (espaço entre as células do organismo).

Por que as varizes são mais comuns nos membros inferiores?

Nos membros inferiores o sangue circula contra a ação da gravidade (de baixo para cima) e contra a pressão do abdome.
Por isso, existem válvulas no interior das veias que se fecham imediatamente após a passagem do sangue para impedir o seu refluxo.
Caso as paredes da veia estejam fracas, as válvulas não conseguem desempenhar bem a sua função, fazendo com que a veia não suporte a pressão e se dilate.

Sintomas

Os sintomas mais frequentes são: dor, cansaço e sensação de peso nas pernas; sintomas menos frequentes são: ardor, prurido (coceira), formigamento, inchaço e câimbras.

Além da questão estética, por que é importante tratar as varizes?

Com o passar do tempo, a circulação torna-se muito lenta e pode gerar vários transtornos, como coagulação do sangue dentro das veias, conhecida como trombose. O sangue estagnado também pode permitir o extravasamento de elementos do sangue para os tecidos provocando edema, manchas e até úlceras na pele.

Existe tratamento para as varizes?

Sim. Existe o tratamento cirúrgico que retira a veia varicosa através de um pequeno corte na pele por onde ela é puxada com a ajuda de uma agulha especial; e também, o tratamento clínico que engloba o uso de meias elásticas e a ingestão de medicamentos.
Principais fatores de risco:
Predisposição hereditária
Obesidade
Hábitos posturais - a permanência por mais de seis horas por dia na posição em pé ou sentado favorece o edema postural dos membros inferiores
Gravidez
Uso de anticoncepcionais
Varizes
Varizes 
Varizes

Tipos

Podem se apresentar de diversas formas: linhas avermelhadas (telangiectasias), linhas azuladas mais grossas (médio calibre) e nódulos que saltam da pele (grosso calibre).
As varizes também são classificadas como leves ou graves. As leves causam mais preocupações estéticas e as graves provocam problemas como sangramentos, úlceras (feridas), eczemas, infecções, vermelhidão, manchas, espessamento da pele, dor, flebite e mesmo a embolia de pulmão.
Uma análise mais apurada, divide as varizes em quatro graus. Vale dizer que esta classificação leva em conta a evolução da doença, porém não significa que haverá avanço de um grau para o outro (ela pode passar rapidamente de 1 para 4).
TIPO 1: Vasinhos - pequenas veias da pele, da espessura de um fio de cabelo, avermelhadas ou um pouco maiores, azuladas, mas que estão na intimidade da pele, aparecendo na coxa, na perna, no glúteo e até mesmo nas costas.
Microvarizes:
São maiores, com trajetos longos e azulados que, geralmente, surgem na face lateral da coxa e do joelho e na perna.
TIPO 2:
Veias de médio e grande calibre, com riscos para o paciente.
TIPO 3:
A s varizes já se tornam problema de saúde ainda que não apresentem complicações.
TIPO 4:
Já se transformaram em um problema de saúde e trazem complicações como dores, úlceras de perna, hiperpigmentações, eczemas venosos e hemorragias.
Varizes

DOENÇA VARICOSA

Varizes são veias dilatadas e tortuosas que se desenvolvem sob a superfície cutânea. Dependendo da fase em que se encontram, podem ser de pequeno, médio ou de grande calibre.
A palavra variz se origina do latim: VARIX, que significa SERPENTE.
As veias mais acometidas pela doença varicosa são as dos membros inferiores: nos pés, pernas e coxas.

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?

O diagnóstico de varizes é relativamente fácil na medida em que pode ser feito pela simples inspeção visual.
O seu médico poderá, através do exame físico e de algumas manobras, verificar quais as veias que estão comprometidas e se as suas safenas estão normais. Este exame inicial é feito com o paciente em pé.
O mapeamento de todos os segmentos varicosos pode ser feito também com a ajuda da ultra-sonografia venosa realizada com o Doppler.
O Doppler pode também auxiliar na busca de trombos venosos e de alterações no fluxo do sangue venoso.

Tipos de Varizes

Varizes 

Microvarizes  

Varizes 

Vênulas 

FATORES DE RISCO

PARA QUEM TEM VARIZES
Nem todo mundo tem varizes. Calcula-se que 18% da população adulta tem varizes. Só no Brasil estima-se que mais de vinte milhões de pessoas carregam esta doença. Dessas pessoas, as maiores vítimas são as mulheres por causa dos HORMÔNIOS FEMININOS, principalmente a progesterona que favorece a dilatação das veias.
Agora, o principal fator de risco para se ter varizes é a presença desta doença na família: HEREDITARIEDADE.
Idade: Costumam aparecer a partir de 30 anos de idade e podem ir piorando com o passar os anos. É pouco frequente antes dos 30 anos. Entretanto, também podem aparecer em pessoas bem mais jovens.
Sexo:
As mulheres são mais propensas do que os homens; fatores hormonais da gestação, menstruação e menopausa parecem ter relação com a maior facilidade de dilatação das veias; alguns pesquisadores relatam que as terapias de reposição hormonal e anticoncepcionais aumentam o risco de varizes.
História Familiar:
Se há uma incidência de varizes na família, a sua chance de ter a doença será maior.

OUTROS FATORES

Obesidade
O sobrepeso aumenta a pressão sobre as veias e dificulta o retorno venoso.
Traumatismo nas pernas
Temperatura: Exposição ao calor por tempo prolongado pode provocar dilatação das veias.
Tabagismo:
Pesquisas revelam que a parede das veias também sofre as agressões das substâncias contidas nos cigarros.

TERAPIA MEDICAMENTOSA

Vários medicamentos, podem ser utilizados na tentativa de aliviar sintomas.
A DOENÇA VARICOSA, é uma patologia crônica e de evolução contínua.
Sendo assim, o melhor remédio é a PREVENÇÃO
Nem sempre é fácil acabar definitivamente com as varizes.
Mesmo que isso venha a ocorrer, existe a possibilidade de que elas apareçam em outros locais e que algumas manchas residuais esteticamente inconvenientes ainda permaneçam.
Portanto, deve-se ter paciência nestes casos e muita determinação para seguir o conjunto de orientações médicas, todas muito importantes, e que geralmente são complementadas pelo tratamento:
Mantenha a hidratação constante de seu organismo.
Realize com regularidade exercícios físicos adequados

MELHOR TRATAMENTO

Adote uma dieta saudável
Controle o estresse e o mau humor (frequentemente desnecessários)
Realize a auto-massagem e a drenagem linfática
Observe repouso
Siga estritamente a orientação de seu médico com relação aos medicamentos prescritos e, principalmente...
Persista no tratamento!
Varizes
Varizes 
As varizes são veias dos membros inferiores que se dilatam e causam uma alteração no fluxo do sangue que deve fluir desde os pés até chegar ao coração.
Ao invés do sangue ter um fluxo contínuo, devido à dilatação e insuficiência das válvulas que estão dentro das veias, este possui dificuldade em “subir” até o coração.
Esta dificuldade motiva cada vez mais a dilatação das veias. Há um aumento ainda maior na insuficiência das válvulas levando a um aumento nas causas das varizes, ocorrendo um ciclo vicioso.
Estas veias dilatadas (varizes) estão situadas logo abaixo da pele e algumas vezes podem tornar-se muito volumosas e dilatadas ocasionando sérias complicações.

AVANÇOS NO TRATAMENTO DE VARIZES

Anos atrás havia grande temor pelo tratamento de varizes de membros inferiores. Eles eram difíceis de serem seguidos e apresentavam resultados insatisfatórios.
Atualmente temos métodos eficazes como a escleroterapia (aplicações de varizes).
Visualiza-se uma melhora efetiva que não deixam manchas e irritações locais utilizando-se medicamentos esclerosantes (injetados nas varizes).
Atualmente utilizam-se agulhas que tornaram as aplicações bem menos dolorosas. Também pode-se utilizar de técnicas de laser, a qual evoluiu muito e apresentam eficácia comprovada. Entretanto o laser não pode ser utilizado em todos os casos; deve-se analisar cada caso individualmente.
As cirurgias de varizes estão cada vez mais estéticas e a técnica evoluiu para microcortes, deste modo não deixando cicatrizes inestéticas. Pode-se também realizar a retirada das varizes com o uso de agulhas, com anestesia local, sem necessidade de realizar grandes incisões.
Para as cirurgias venosas maiores, com retiradas de veias safenas (safenectomia), pode-se utilizar o método laparoscópico. Esta técnica possui bons resultados e está em processo de evolução.
O diagnóstico das varizes pode ser realizado através do Eco Doppler vascular (ultrassonografia vascular). Este exame é indolor e não é invasivo. Através de uma anamnese (avaliação clínica), pode-se diagnosticar com maior facilidade as diversas patologias vasculares.
Também é necessário que se oriente como prevenir precocemente, pois é ainda a melhor solução. Quando a paciente verificar a presença dos primeiros vasos deve procurar informações imediatas e uma avaliação especializada com seu médico. Mantenha uma periodicidade de visitas com ele para um melhor controle e verificação de seu quadro clínico.

Tratamento das Varizes

Após consulta médica minuciosa somada a um bom exame clínico, o médico pode determinar com uma boa precisão a extensão do problema e as necessidades do paciente.
Cada caso deverá ter sua técnica de tratamento indicada individualmente. Em diversos casos, especialmente quando se verifica a necessidade de cirurgia, solicita-se um Eco Doppler (uma ecografia especializada) o qual demonstrará os segmentos que apresentem alteração importante do fluxo sanguíneo e que irá influir muitas vezes no planejamento do tratamento.
Este exame é feito por profissionais especializados, com experiência e o tempo necessário para realizá-lo varia de 45 min à 1h20min para ser bem executado.
Veias inestéticas, que causem dores ou outros sintomas são candidatas ao tratamento:

Tipos de Veias

Varicoses: veias quase na superfície da pele e de calibre diminuto, (aproximadamente 2-3 mm ) cujo nome correto é telangectasia;
Varizes:
veias de calibre igual ou superior porém um pouco mais profundas, geralmente abaixo da pele, podendo fazer saliência na pele ou serem sinuosas;
Veias reticulares:
veias abaixo da pele porém de estrutura preservada porém visíveis devido a sua cor e devido a cor da pele;
Veias perfurantes insuficientes:
são vasos de comunicação dos sistema venoso superficial para o profundo, quando insuficientes levam o sangue venoso do sistema profundo (principal) para o superficial com isto dilatando-o e causando varizes e varicoses nos ramos adjacentes, às vezes causando dor localizada.

Tipos de Tratamentos

O tratamento pode ser conservador ou não:
Conservador
Meias elásticas com compressão a ser determinada pelo exame do médico. Na grande maioria das vezes, pelo fato dos sintomas serem mais importantes abaixo dos joelhos, uma meia 3/4 será bem indicada e mais fácil de usar.
Além de controlar os sintomas, fornece profilaxia para as complicações principais das varizes crônicas tais como úlceras de pele. Usamos venotônicos, que são medicamentos, alguns à base de castanha da Índia ou de rutina com resultados razoáveis no controle da dor e inchaço.
Usamos medicamentos específicos no período pré-menstrual, período em que podem estar agravados os sintomas. Algumas associações de vitaminas (C e E) têm sido utilizadas para alívio dos sintomas. Exercícios diários como caminhadas. Dormir com os pés da cama elevados aproximadamente 20 cm. Duchas frias rápidas nas pernas no decorrer dos dias muito quentes.
Não conservador
Diversas técnicas nos capítulos seguintes ( escleroterapia - laserterapia - cirurgia ).

TRATAMENTOS ESPECIAIS PARA VARIZES

Para avaliação da circulação venosa são realizados alguns exames específicos que o médico solicitará, se necessário. Alguns são caros e muito direcionados para programar um tratamento e devem ser solicitados somente pelo médico, o qual irá interpretar o exame, uma vez que as informações dadas pelo paciente e o exame físico são imprescindíveis e devem complementar-se.

Ultra-som com ou sem registro gráfico

Avalia fluxo por interpretação de sons produzidos pelos vasos.

Fotopletismografia

Avalia funcionalmente a capacidade de retornar o sangue especialmente pelo sistema venoso profundo.

Flebografia

Avalia o sistema venoso por meio de injeção de contraste.

Eco-doppler

Combina avaliação por imagem e som, estudo complexo, atualmente de fundamental análise nos casos em que especialmente planejamos uma cirurgia completa e funcional, especialmente para estudo das veias safenas, veias perfurantes e sistema venoso profundo, deve ser realizado por ecografista experiente e em contato constante com o cirurgião.

Tomografia e ressonância magnética

Método moderno, utilizado em alguns casos selecionados, especialmente como complementação na avaliação de algumas situações de trombose venosa profunda.
Adicional Técnico Sobre Eco-Doppler
Nossa interpretação do Eco-Doppler Colorido (Scan-Dupplex-Color):
É atualmente considerado o mais importante exame laboratorial pré-operatório para o paciente com varizes. Ele indica as áreas de refluxo (onde o sangue ao invés de "subir" pelas veias, ele "desce", causando sobrecarga da circulação).
Para decidirmos retirar uma veia de acordo com o Eco-Doppler, precisaremos levar em conta: o calibre da veia (se safena acima de 6-8 mm de diâmetro); o grau de comprometimento clínico (da pele e sintomas presentes) causado por este refluxo; a avaliação do refluxo volumétrico comparativo (é dado em mililitros/minuto e calculado pelo próprio aparelho de ecografia), já que existem refluxos perfeitamente equilibrados pelo organismo e que nunca irão desenvolver doença.
Isto tudo é importante para que ao analisar-se uma ecografia não retire-se simplesmente tudo que o exame relata como refluxo, sem avaliar o comprometimento causado por este refluxo.
O Eco Doppler vascular (ultra-som vascular) é utilizado para diagnóstico de patologias vasculares e para a avaliação do fluxo sanguíneo dos pacientes. Ele oferece acuracidade diagnóstica (para cerca de 90% dos casos), além de ser indolor e não causar transtorno ao paciente.
O diagnóstico das varizes de membros inferiores é realizado pela distinção dos sons apresentados neste exame. Deverá ter como base a anamnese (avaliação clínica) e exame físico, pois como o nome já diz, o exame é complementar.
Unindo ambos (avaliação clínica e Eco Doppler) o médico poderá realizar um diagnóstico correto.
Quando for necessária uma avaliação mais detalhada, o médico poderá solicitar o Eco Doppler Colorido. Há complementação com fotos coloridas aos registros ultrassonográficos. Deste modo o médico observará o mapeamento dos vasos pesquisados.
Para um procedimento cirúrgico, o Eco Doppler colorido é de fundamental valia, pois o mapeamento realizado identifica com precisão as varizes que devem ser retiradas.
Varizes

Existem varizes internas?

Não existem. As veias internas ou profundas são protegidas pela musculatura que impede que haja dilatação. O que existe são outras doenças graves que atingem as veias internas, mas não as varizes. Já as veias superficiais estão no meio do tecido gorduroso, que não protege e portanto é onde ocorrem as varizes.

As varizes, as microvarizes e as teleangiectasias podem existir juntas?

Podem, porque são manifestações da mesma doença.
Em resumo: É a pressão aumentada dentro das veias, provocada por alterações nas válvulas, que ocasionam um fluxo de sangue alterado, levando, então, à dilatação das veias superficiais. Isto ocorre por uma tendência hereditária, e é piorado por diversos fatores. As veias estão presentes nas pernas desde o nascimento, mas não chamam atenção. Quando ocorre a dilatação, por causa da doença, passam a ser visíveis e anti-estéticas.

Varizes voltam?

Varizes não voltam, aparecem outras que devem ser tratadas. Uma pessoa que tem a vesícula ou o apêndice operado nunca mais terá problemas nestes locais porque só existe um apêndice e uma vesícula. Já as veias, sempre vão existir, não é possível retirar todas. Uma veia que estava normal no momento de um tratamento, mais tarde poderá estar doente, porque a tendência hereditária existirá durante toda a vida. Este facto não invalida os tratamentos, porque se as varizes não forem cuidadas poderão levar a sérias complicações no futuro. Por este motivo é que se propõe o Tratamento Continuado de Varizes, que controla o problema estético e a doença conforme se manifestem.

As veias superficiais podem ser retiradas sem causar problemas?

Podem. As veias que realmente importam são as veias profundas, elas é que fazem o papel da circulação venosa. As veias superficiais podem ser tratadas sem que elas venham à fazer qualquer falta para o organismo.

Existe "cura" para as varizes dos membros inferiores?

As varizes dos membros inferiores é uma doença crônica dependente de uma tendência hereditária e de fatores agravantes. Sendo ligada à hereditariedade, não podemos falar em "curar" as varizes, porque a tendência estará sempre presente e novas varizes poderão aparecer durante toda a vida do indivíduo. No entanto esta doença é controlável e as pessoas podem passar toda a sua existência sem que as varizes sejam um problema de saúde ou estético.
Podemos dizer que: tem varizes quem quer. A medicina tem técnicas modernas e simples que controlam o problema com ótimos resultados funcionais.

Tipos de Varizes

Varizes
Varizes
Varizes
Varizes com ulceração
As varizes podem ser classificadas em dois tipos: primárias (essenciais) e secundárias.
Estão anormalmente dilatadas e tortuosas devido ao aumento prolongado da pressão intraluminal por defeito ou ausência das válvulas venosas . As principais veias afetadas são as do meio inferior uma vez que essa pressão é por regra maior a este nível . As primárias resultam de defeitos congênitos ou adquiridos , das válvulas e/ou das paredes venosas, sem venopatia profunda e com evolução benigna . As secundárias ocorrem quando há obstrução venosa profunda , perda de válvulas , mau funcionamento das veias perfurantes sendo os sintomas mais graves .
É relativamente frequente a associação de varizes com outros defeitos tidos como hereditários, tais como pés planos, hemorroidas, hérnias e outros. As varizes secundárias decorrem, em geral, da obstrução das veias profundas (principais) causadas por um processo de tromboflebite.
Varizes

Rotura de Varizes

As alterações morfológicas e fisiológicas imposta ao sistema venoso em insuficiência crônica, promovem repercussões locais e sistêmicas de grande importância clínica e cirúrgicas. As complicações mais comuns são o edema, hiperpigmentação ou dermite ocre, eczema de estase, celulite ou erisipela, dermatosclerose e úlcera de estase. Complicação menos comum mais de proporção dramática são os sangramentos.
Os sangramentos podem se dar em úlceras crônicas nutridas por perfurantes pérveas insuficiente e em varizes de longa duração, podendo ser espontâneo ou traumático. Os sangramentos espontâneos são mais comuns em indivíduos idosos e os traumáticos a indivíduos com maior atividades física.
As alterações tróficas imposta por uma condição crônica da doença, contribui para um adelgaçamento da pele e favorece a dilatação varicosa, determinando um meio bastante favorável a sangramentos e ulcerações. O edema, as hemorragias subcutâneas, a substituição dos tecidos gordurosos por fibrose, a estase venular e capilar, associada a ação lítica dos lisossomos encontrados na parede dos vasos, são os principais responsáveis por estas alterações.5
O quadro clínico das roturas de varizes caracterizam, geralmente, por corresponder a um paciente do sexo feminino, meia idade, portadora de varizes de grossos calibres e que exercia uma atividade física por ocasião do sangramento. Alguns desses pacientes são admitidos em unidades de emergência em choque hipovolêmicos e não rara as vezes vão a óbito. O sangramento é indolor e comumente percebidos por outras pessoas.4
O tratamento consiste na interrupção do sangramento com uma simples compressão digital no local da hemorragia, seguido da ligadura do vaso sangrante com ponto cutâneo em “X” ou ligadura distal e proximal ao foco hemorrágico do vaso lesado. Caso o paciente encontre-se em choque hipovolêmico, deverá ser realizado suporte de vida avançada, procedendo com manutenção das vias aéreas pérvia, oxigênioterapia e reposição volêmica.
Por se tratar de uma solução de continuidade periférica, facilmente infectável, torna-se necessário garantir a profilaxia antitetânica.6

CASOS E CONDUTAS

Varizes
Figura 1 - Paciente do sexo feminino, 45 anos, cozinheira
profissional, admitida em unidade de emergência com
sangramento profuso por ferimento na face anterior da
perna esquerda. Negava qualquer traumatismo no local da
ferida e informava que não percebeu quando iniciou o
sangramento, tendo sida advertida da hemorragia pela
colega de trabalho. Por ocasião da admissão encontrava-se
isocórica, consciente, ansiosa, taquipnêica, taquicárdica e
hipotensa. Iniciou-se o tratamento da paciente com
oclusão digital da hemorragia, oxigenioterapia e reposição
volêmica (Cristalóide = 2000 ml de Ringer Lactato). Sutura
definitiva da ferida com ponto cutâneo em “X” de
mononylon 3-0 e profilaxia antitetânica.
Varizes
Figura 2 - Paciente do sexo feminino, 59 anos, aposentada, admitida em unidade de emergência com história de sangramento em úlcera crônica na face medial da perna esquerda. Informava ter sido o primeiro sangramento e que o tinha controlado com compressão manual. Paciente foi submetida a antissepcia, realização de curativo compressivo e profilaxia antitetânica. Para cura definitiva da doença a paciente deverá ser submetida a desconexão das perfurantes que nutrem a úlcera.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As hemorragias por ruptura de varizes é uma situação simples que deve despertar o médico que atende a esses doentes da necessidade de tratamento definitivo da causa do sangramento.
Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/varizes/

Tratamento de Varizes por Radiofrequência - animação 

 
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=HfREA2U6O7I

Escleroterapia em micro varizes - Dr. José Alfredo 

 
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=vZV6vVN59CA

Escleroterapia em veia varicusa - Dr. José Alfredo 

 
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=H0MKLqqnNlY

Escleroterapia em varizes de grosso calibre - Dr. José Alfredo

 
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=lCtNSbXwMDU

Escleroterapia em varizes extensas - Dr. José Alfredo 

 
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=XueKpWNs6jw 

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