quarta-feira, 22 de julho de 2015

Endometriose

O endométrio é uma mucosa que reveste a parede interna do útero, sensível às alterações do ciclo menstrual, e onde o óvulo depois de fertilizado se implanta. Se não houve fecundação, boa parte do endométrio é eliminada durante a menstruação. O que sobra volta a crescer e o processo todo se repete a cada ciclo.
Endometriose é uma afecção inflamatória provocada por células do endométrio que, em vez de serem expelidas, migram no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar.
Endometriose profunda é a forma mais grave da doença. As causas ainda não estão bem estabelecidas. Uma das hipóteses é que parte do sangue reflua através das trompas durante a menstruação e se deposite em outros órgãos. Outra hipótese é que a causa seja genética e esteja relacionada com possíveis deficiências do sistema imunológico.
Sintomas
A endometriose pode ser assintomática. Quando os sintomas aparecem, merecem destaque:
* Dismenorreia – cólica menstrual que, com a evolução da doença, aumenta de intensidade e pode incapacitar as mulheres de exercerem suas atividades habituais;
* Dispareunia – dor durante as relações sexuais;
* Dor e sangramento intestinais e urinários durante a menstruação;
* Infertilidade.
Diagnóstico
Diante da suspeita de endometriose, o exame ginecológico clínico é o primeiro passo para o diagnóstico, que pode ser confirmado pelos seguintes exames laboratoriais e de imagem: visualização das lesões por laparoscopia, ultra-som endovaginal, ressonância magnética e um exame de sangue chamado marcador tumoral CA-125, que se altera nos casos mais avançados da doença. O diagnóstico de certeza, porém, depende da realização da biópsia.
Tratamento
A endometriose é uma doença crônica que regride espontaneamente com a menopausa, em razão da queda na produção dos hormônios femininos.
Mulheres mais jovens podem valer-se de medicamentos que suspendem a menstruação: a pílula anticoncepcional tomada sem intervalos e os análogos do GnRH. O inconveniente é que estes últimos podem provocar efeitos colaterais adversos.
Lesões maiores de endometriose, em geral, devem ser retiradas cirurgicamente. Quando a mulher já teve os filhos que desejava, a remoção dos ovários e do útero pode ser uma alternativa de tratamento.
Recomendações
* Não imagine que a cólica menstrual é um sintoma natural na vida da mulher. Procure o ginecologista e descreva o que sente para ele orientar o tratamento;
* Faça os exames necessários para o diagnóstico da endometriose, uma doença crônica que acomete mulheres na fase reprodutiva e interfere na qualidade de vida;
* Inicie o tratamento adequado ao seu caso tão logo tenha sido feito o diagnóstico da doença;
* Saiba que a endometriose está entre as causas possíveis da dificuldade para engravidar, mas a fertilidade pode ser restabelecida com tratamento adequado.
Fonte: http://drauziovarella.com.br/mulher-2/endometriose/

Endometriose - Imagens

IMAGENS DE LESÕES DE ENDOMETRIOSE
 
Endometriose grave com aderências da parede posterior do útero no cólon sigmóide.
 
Lesão de endometriose em região retrocervical (atrás do colo uterino).
 
Lesão de endometriose em ligamento útero-sacro esquerdo.
 
Mesma lesão de endometriose da figura anterior, em ligamento útero-sacro esquerdo, sobre os vasos uterinos
 
Mesma lesão de endometriose da figura anterior, em ligamento útero-sacro esquerdo, sobre os vasos uterinos
 
Lesões de endometriose superficial no peritônio da bexiga.
 
Lesão de endometriose sobre o ureter direito e endometriose em todo o cólon sigmóide.
 
Endometriomas (endometriose nos ovários).
 
Endometriose em ligamento útero-sacro esquerdo e em região retrocervical.
 
Endometriose promovendo obstrução do ureter esquerdo - liberação do ureter por laparoscopia (ureterólise).
 
Endometriose com obstrução completa do ureter direito necessitando de ressecção do ureter e reimplante na bexiga.
 
Endometriose intestinal necessitando de ressecção de um segmento de intestino.
Fonte: http://drwilliamkondo.site.med.br/index.asp?PageName=Endometriose-20-2D-20Imagens

ENDOMETRIOSE / PARTE 01 - BATE PAPO - WWW.ARTE DE VIVER.COM 

 

ENDOMETRIOSE / PARTE 02 - BATE PAPO - WWW.ARTEDEVIVER.COM 

 

LAPAROSCOPIA GINECOLOGICA. ENDOMETRIOSIS. DR. RAUL PILCO. QUITO ECUDOR 

 

ENDOMETRIOSE - definição, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção 

 
11/11/2015 10h12 - Atualizado em 11/11/2015 10h12

Contato com sêmen pode agravar lesões da endometriose, indica estudo

Experimento implantou amostra de tecido uterino humano em camundongos.
Crescimento anormal de células foi maior em fêmea exposta a fluido seminal.

Um experimento realizado com camundongos sugere que a exposição da vagina ao sêmen pode causar o agravamento da endometriose -- doença caracterizada pelo crescimento de tecido uterino fora do útero.
Segundo os autores do estudo que descreve o trabalho, publicado na revista médica "The American Journal of Pathology", não há indício de que o sexo seja um fator de risco para o aparecimento da doença, mas ele pode agravá-la.
A endometriose pode se manifestar em diversas partes do organismo feminino, tipicamente nos ovários, na pélvis, na vagina e no septo retovaginal (região entre a vagina e o ânus). Quando ocorre em locais propensos a contato com sêmen, as lesões características da endometriose poderiam, então, crescer e piorar.
O experimento que levou a essa conclusão, realizado por pesquisadores da Universidade de Adelaide (Austrália) consistiu na retirada de pedaços tecido retirado de mulheres com endometriose e tratadas com fluido seminal em pires de laboratório. As amostras foram então implantadas em camundongos especiais de laboratório para simular o comportamento das lesões de endometriose em um organismo vivo.
Após duas semanas, os implantes que simulavam lesões de endometriose foram medidos. Aqueles que haviam sido expostos a sêmen cresceram oito vezes mais em volume, na média, e pesavam quatro vezes mais.
Mecanismo de ação
Os autores do estudo, liderado pelo pesquisador Jonathan McGuane, afirmam que não sabem exatamente por que isso ocorre, mas possuem uma hipótese plausível.
O tecido endometrial, afirmam, gera novas células e cresce quando exposto a uma proteína chamada TGF-Beta. Essa molécula é produzida de maneira controlada pelo organismo feminino, mas está presente também no fluido seminal. As células endometriais que crescem sem controle fora do útero, portanto, são estimuladas a proliferar quando em contato com o sêmen.
Segundo os cientistas, porém, ainda é cedo para determinar se a abstinência sexual ou o uso de preservativos podem mesmo ajudar na recuperação da doença em todos os casos. Para tal, será preciso uma pesquisa com acompanhamento clínico de mulheres.
"Será importante determinar se rotas fisiológicas de exposição ao fluido seminal de fato contribuem de fato apresentam um risco aumento para endometriose ou contribuem para seu desenvolvimento em mulheres", escreveram McGuane e colegas no estudo. "Se for esse o caso, mudanças na atividade sexual podem reduzir o risco e podem diminuir a prevalência e severidade da doença."
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/11/contato-com-semen-pode-agravar-lesoes-da-endometriose-indica-estudo.html
11/11/2015 10h39 - Atualizado em 11/11/2015 12h00

O que causa a cólica, como prevenir? Especialistas dão dicas no Bem Estar

Ginecologistas falaram da cólica, endometriose, TPM.
Entenda também o que é neuralgia do trigêmeo.

Cólica Menstrual não é frescura. Preste atenção na sua cólica: há quanto tempo ela existe? Em que parte do abdômen ela ocorre? Qual a sua duração? Que atividades fazem ela melhorar e que atividades fazem ela piorar? Ela faz você parar a sua vida, impondo limites? Por quanto tempo você fica sem dor? Como é a dor: leve, moderada ou severa? Se tudo isso está acontecendo com você, está na hora de procurar ajuda médica. Você pode ter Endometriose.
Quando temos uma dor e ela é causada por alguma coisa que vemos, é fácil entender – um corte, um inchaço. Mas quando a dor não é vista? Fica muito mais difícil de entender. Um exemplo é a cólica.
O Bem Estar desta quarta-feira (11) falou dessa dor que se sente, mas não se vê. Participaram do programa o consultor e ginecologista José Bento e a ginecologista Helizabeth Salomão para falar sobre cólica, endometriose, TPM.
Eles lembram que cólica não é frescura. "Tem dores que são mais significativas e às vezes não passam com um remédio simples. Temos que ter mais atenção com essas dores", alerta Helizabeth Salomão.
Na hora da dor, além do remédio, uma bolsa de água quente, um banho quente pode aliviar a dor da cólica.

Dor que não se vê
Não existe um ranking das piores dores. Existem dores que, segundo relatos médicos, são as piores, mas é difícil comparar. A melhor forma de combater a dor é conhecê-la muito bem. Assim, a pessoa conseguirá pedir ajuda.

Algumas perguntas podem ajudar, como: há quanto tempo você tem; onde ela ocorre; como ela é; quais atividades melhoram e piora; quanto ela dura e quanto tempo você fica sem dor; ela limita suas atividades.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/11/o-que-causa-colica-como-prevenir-especialistas-dao-dicas-no-bem-estar.html
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