21/5/2015 às 12h08 (Atualizado em 21/5/2015 às 14h48)
Com apenas 18 kg, anoréxica pede ajuda depois que hospitais recusaram tratamento
Atriz de 37 anos está à beira da morte e faz campanha para arrecadar dinheiro na internet
Rachael Farrokh é uma atriz que tem vários pontos importantes em seu
currículo, mas, neste momento de sua vida, a informação mais relevante
delas é o seu peso: 18 kg.
À beira da morte, Rachael decidiu pedir ajuda publicamente para tentar sobreviver. Ela, que luta contra a anorexia nervosa já há mais de dez anos, divulga agora seu problema e explica que sua doença chegou a um nível tão crítico que ela já não tem mais qualquer massa muscular, que mal consegue respirar, e que se mover sozinha se tornou algo impossível nos últimos meses.
À beira da morte, Rachael decidiu pedir ajuda publicamente para tentar sobreviver. Ela, que luta contra a anorexia nervosa já há mais de dez anos, divulga agora seu problema e explica que sua doença chegou a um nível tão crítico que ela já não tem mais qualquer massa muscular, que mal consegue respirar, e que se mover sozinha se tornou algo impossível nos últimos meses.
Rachael revelou que seu marido,
Ron Edmondson, precisou abandonar o emprego para se tornar seu cuidador em
tempo integral, já que os hospitais locais se recusaram a tratá-la por causa de
seu peso baixíssimo.
— Existe um único hospital nos
EUA que pode me ajudar, e ainda assim minhas chances de sobreviver são muito
pequenas. Mas, mesmo assim, eu preciso desta ajuda, e aceito qualquer tipo de
doação. Estou preparada para melhorar.
A atriz abriu uma página na
internet para tentar arrecadar os cerca de R$ 350 mil de que precisa.
Rachael e Ron se conheceram
quando ele trabalhava como personal trainer em uma academia. Ele conta que,
antes da doença, ela era “uma mulher linda, ativa e saudável”.
Ela explica que, no começo,
queria apenas perder alguns quilos para melhorar a aparência do abdome.
No entanto, depois de ser demitida de repente, Rachael sofreu uma crise
de ansiedade na qual reativou uma traumática memória de seu passado —
foi quando a anorexia tomou conta de tudo.
— Olho as fotos de poucos anos
atrás, e percebo como joguei minha vida fora. Queria poder voltar a ser aquela
pessoa, aquela mulher forte e independente.
Por causa de sua condição médica,
Rachael já passou por alguns episódios de parada cardíaca, falência do fígado,
e fez uso de transfusões de sangue. Além disso, ela vem observando suas capacidades
mentais se deteriorando, já que a anorexia faz com que o corpo “se desligue”.
O marido da atriz lamenta o estado atual da mulher.
— Estamos juntos há mais de uma década, e ela vai acabar morrendo desta
maneira. Seu peso continua caindo, e já atingiu um nível extremamente perigoso.
— É uma situação médica muito
delicada. Se ela ingerir muitas calorias de uma vez, por exemplo, seu
metabolismo vai entrar em colapso e ela emagrecerá ainda mais. Os hospitais não
a querem porque ela é um risco para eles.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/fotos/com-apenas-18-kg-anorexica-pede-ajuda-depois-que-hospitais-recusaram-tratamento-21052015#!/foto/8
* perda exagerada e rápida de peso sem nenhuma justificativa (nos casos mais graves, o índice de massa corpórea chega a ser inferior a 17);
* recusa em participar das refeições familiares (anoréxicos alegam que já comeram e que não estão mais com fome);
* preocupação exagerada com o valor calórico dos alimentos (os pacientes chegam a ingerir apenas 200 kcal por dia);
* interrupção do ciclo menstrual (amenorreia) e regressão das características femininas;
* atividade física intensa e exagerada;
* depressão, síndrome do pânico, comportamentos obsessivo-compulsivos;
* visão distorcida do próprio corpo (apesar de extremamente magras, essas pessoas julgam estar com excesso de peso);
Outro grupo de risco é constituído pelas adolescentes. Na verdade, a faixa etária está baixando nos casos de anorexia. A família precisa observar especialmente as meninas que disfarçam o emagrecimento usando roupas largas e soltas no corpo e sempre encontram uma desculpa para não participar das refeições em casa;
Tratamento
Uma vez diagnosticado um quadro de anorexia, a reintrodução dos alimentos deve ser gradativa, a fim de evitar maior sobrecarga cardíaca. Há casos em que se torna imprescindível a internação hospitalar para que a oferta gradual de calorias seja controlada por nutricionistas.
Não há medicação específica para a anorexia nervosa. Medicamentos antidepressivos podem ajudar a aliviar os sintomas depressivos, compulsivos e de ansiedade. Em geral, o tratamento desses pacientes exige o trabalho de equipe multidisciplinar.
Recomendações
* Encaminhe para atendimento médico urgente a pessoa que, por acaso, você surpreendeu com pouca roupa e que está esquelética, só pele e osso. Às vezes, os familiares não percebem a extrema magreza, porque os portadores de anorexia costumam usar roupas largas que disfarçam a perda de peso;
* Avalie com bom senso e espírito crítico a magreza absoluta como padrão de beleza imposto pelos meios de comunicação modernos;
* Não hesite. Portadores de anorexia associada a distúrbios psiquiátricos precisam de acompanhamento de uma equipe multidisciplinar constituída por profissionais especializados;
* Lembre-se de que a caquexia pode representar risco de vida se não for convenientemente tratada a tempo.
Fonte: http://drauziovarella.com.br/mulher-2/anorexia-nervosa/
Todo o sistema hormonal é afetado -- é comum, por exemplo, que as mulheres parem de menstruar. Órgãos de "manutenção" do organismo, como os rins, podem sofrer panes -- caso da modelo Ana Carolina --, e o sistema imune (de defesa) do corpo também entra em baixa. Também são comuns alterações cardíacas e, em alguns casos, na estrutura do cérebro.
As causas da anorexia nervosa ainda são motivo de debate entre os especialistas. Parece haver um componente genético -- pessoas muito próximas geneticamente, como gêmeos idênticos, teoricamente teriam chances parecidas de desenvolver ou não o distúrbio. Há indícios de que a pessoa anoréxica não seja capaz de avaliar de forma objetiva a própria forma física, sempre se achando muito mais gorda do que na realidade é.
O diagnóstico envolve a verificação dessa característica e a presença de um índice de massa corporal (IMC, resultado do peso em quilos dividido pelo quadrado da altura em metros) considerado patológico. Segundo critérios da Organização Mundial da Saúde, alguém com IMC abaixo de 17,5 já pode ser considerado anoréxico. Para se ter uma idéia, o IMC de Ana Carolina ao morrer era de 13,5 -- ou seja, para não ser encaixada na definição, ela teria de pesar pelo menos 52 kg, e não 40 kg.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,AA1351058-5605,00.html
Anorexia nervosa
Anorexia nervosa é um distúrbio alimentar resultado da preocupação exagerada com o peso corporal, que pode provocar problemas psiquiátricos graves. A pessoa se olha no espelho e, embora extremamente magra, se enxerga obesa. Com medo de engordar ainda mais, exagera na atividade física, jejua, vomita, toma laxantes e diuréticos.
A
anorexia se manifesta principalmente em mulheres jovens, embora sua
incidência esteja aumentando também em homens. Às vezes, os portadores
do transtorno chegam rapidamente à caquexia, um grau extremo da
desnutrição. Pesquisas mostram que, nesses casos, o índice de mortalidade varia entre 15% e 20%.
Sintomas
São sintomas característicos da anorexia:* perda exagerada e rápida de peso sem nenhuma justificativa (nos casos mais graves, o índice de massa corpórea chega a ser inferior a 17);
* recusa em participar das refeições familiares (anoréxicos alegam que já comeram e que não estão mais com fome);
* preocupação exagerada com o valor calórico dos alimentos (os pacientes chegam a ingerir apenas 200 kcal por dia);
* interrupção do ciclo menstrual (amenorreia) e regressão das características femininas;
* atividade física intensa e exagerada;
* depressão, síndrome do pânico, comportamentos obsessivo-compulsivos;
* visão distorcida do próprio corpo (apesar de extremamente magras, essas pessoas julgam estar com excesso de peso);
* pele muito seca e coberta por lanugo (pelos parecidos com a barba de milho).
Causas
Diversos
fatores favorecem o aparecimento da doença: 1) predisposição genética,
2) conceito atual de moda que determina a magreza absoluta como padrão
de beleza e elegância, 3) pressão da família e do grupo social e 5)
alterações neuroquímicas cerebrais, especialmente na concentração de
serotonina e noradrenalina.
Grupos de risco
Algumas
profissões são consideradas de risco para a anorexia. Bailarinas,
jóqueis, atletas olímpicos, especialmente, estão sujeitos a sofrer
pressão para reduzir o peso corporal como forma de conseguir melhor
performance nas competições e espetáculos;Outro grupo de risco é constituído pelas adolescentes. Na verdade, a faixa etária está baixando nos casos de anorexia. A família precisa observar especialmente as meninas que disfarçam o emagrecimento usando roupas largas e soltas no corpo e sempre encontram uma desculpa para não participar das refeições em casa;
Tratamento
Uma vez diagnosticado um quadro de anorexia, a reintrodução dos alimentos deve ser gradativa, a fim de evitar maior sobrecarga cardíaca. Há casos em que se torna imprescindível a internação hospitalar para que a oferta gradual de calorias seja controlada por nutricionistas.
Não há medicação específica para a anorexia nervosa. Medicamentos antidepressivos podem ajudar a aliviar os sintomas depressivos, compulsivos e de ansiedade. Em geral, o tratamento desses pacientes exige o trabalho de equipe multidisciplinar.
Recomendações
* Encaminhe para atendimento médico urgente a pessoa que, por acaso, você surpreendeu com pouca roupa e que está esquelética, só pele e osso. Às vezes, os familiares não percebem a extrema magreza, porque os portadores de anorexia costumam usar roupas largas que disfarçam a perda de peso;
* Avalie com bom senso e espírito crítico a magreza absoluta como padrão de beleza imposto pelos meios de comunicação modernos;
* Não hesite. Portadores de anorexia associada a distúrbios psiquiátricos precisam de acompanhamento de uma equipe multidisciplinar constituída por profissionais especializados;
* Lembre-se de que a caquexia pode representar risco de vida se não for convenientemente tratada a tempo.
Fonte: http://drauziovarella.com.br/mulher-2/anorexia-nervosa/
15/11/2006 - 10h33m
- Atualizado em 27/12/2006 - 17h36m
Doença exige acompanhamento psiquiátrico constante.
ANOREXIA AFETA FUNÇÕES BÁSICAS DO CORPO E MATA COM FREQÜÊNCIA
Doença exige acompanhamento psiquiátrico constante.
As causas exatas do problema ainda são desconhecidas.
A modelo Ana Carolina Reston, morta em novembro
A anorexia nervosa, que matou quatro jovens paulistas nos últimos dois meses (a modelo Ana Carolina Reston, a estudante Carla Casalle, a manicure Rosana de Oliveira e, agora, a professora Beatriz Cristina Ferraz),
é a única patologia psiquiátrica que mata. Estimativas feitas no ano
passado por pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica
(Canadá), a partir de um conjunto de 925 pacientes, indicam que 10% dos
doentes morrem de problemas de saúde decorrentes do problema.
O
distúrbio afeta principalmente mulheres jovens dos países ocidentais.
Tal como pacientes com desnutrição extrema, os anoréxicos sofrem
complicações em vários sistemas de organismo, ocasionados pela
alimentação em quantidade e qualidade insuficientes. As mulheres parecem
ter mais gordura corporal para "queimar" durante o jejum que os homens,
mas a alimentação deficiente em períodos prolongados afeta em primeiro
lugar os músculos (que também passam a ser "queimados" pelo organismo na
tentativa de sobreviver).Todo o sistema hormonal é afetado -- é comum, por exemplo, que as mulheres parem de menstruar. Órgãos de "manutenção" do organismo, como os rins, podem sofrer panes -- caso da modelo Ana Carolina --, e o sistema imune (de defesa) do corpo também entra em baixa. Também são comuns alterações cardíacas e, em alguns casos, na estrutura do cérebro.
As causas da anorexia nervosa ainda são motivo de debate entre os especialistas. Parece haver um componente genético -- pessoas muito próximas geneticamente, como gêmeos idênticos, teoricamente teriam chances parecidas de desenvolver ou não o distúrbio. Há indícios de que a pessoa anoréxica não seja capaz de avaliar de forma objetiva a própria forma física, sempre se achando muito mais gorda do que na realidade é.
O diagnóstico envolve a verificação dessa característica e a presença de um índice de massa corporal (IMC, resultado do peso em quilos dividido pelo quadrado da altura em metros) considerado patológico. Segundo critérios da Organização Mundial da Saúde, alguém com IMC abaixo de 17,5 já pode ser considerado anoréxico. Para se ter uma idéia, o IMC de Ana Carolina ao morrer era de 13,5 -- ou seja, para não ser encaixada na definição, ela teria de pesar pelo menos 52 kg, e não 40 kg.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,AA1351058-5605,00.html
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