sexta-feira, 3 de julho de 2015

Choque Séptico

Artigo por Colunista Portal - Educação - sexta-feira, 27 de julho de 2012
Uma habilidade importante é identificar o choque rapidamente                                                                                                                                       Uma habilidade importante é identificar o choque rapidamente

É uma síndrome clínica de alta mortalidade, caracterizada por baixo débito e insuficiência circulatória, com hipóxia tecidual, isquemia e lesão progressiva dos tecidos e órgãos. No choque séptico ocorre uma soma de fenômeno que alteram o débito cardíaco e a má distribuição deste fluxo sanguíneo, com hipovolemia absoluta, por extravasamento de líquido plasmático pelo endotélio lesado ou formação do terceiro espaço; e hipovolemia relativa, devido à vasodilatação arterial e venosa.

Quadro clínico
Uma das habilidades mais importantes e que precisa ser treinada à exaustão, é saber reconhecer o choque em poucos segundos quando chega perto de um paciente grave. Os sinais mais importantes são os pulsos finos e de difícil palpação, a perfusão periférica diminuída, com tempo de preenchimento capilar maior que 3 segundos e extremidades frias. Esses sinais têm intensidade proporcional à gravidade do choque.

Sinais precoces:
Taquicardia inexplicada; Pulso fino, fraco e difícil de palpar; extremidades frias; tempo de preenchimento capilar maior que 3 segundos; Diurese diminuída e sensação de sede; Palidez; Cianose; Pele moteada; Sudorese fria. Sinais tardios: Taquipneia; Taquidispneia; Respiração acidótica; Alterações do SNC (irritabilidade, agitação, confusão, sonolência, torpor e coma; Pressão arterial cai tardiamente; Diurese muito diminuída ou anúria; Isquemia gastrintestinal; Edema pulmonar.

Tratamento
A administração de fluidos na 1ª hora é determinante da sobrevida e da integridade orgânica do paciente; Manter vias aéreas pérvias, oxigenação e ventilação adequadas; Estabelecer acesso venoso central; Utilizar expansores de volume; solução salina, plasma ou sangue; Corrigir a acidose metabólica; Sustentação inotrópica e pressora; Ajuste secundário da volemia; Redução da pós-carga; Correção de distúrbio metabólico e hidroeletrolítico; Antibioticoterapia; Corticoterapia; Avaliar e tratar CIVD; Mobilização de líquidos acumulados; Tratamento de situações associadas específicas; Reavaliar continuamente o paciente.  

Fonte: https://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/15105/choque-septico

Choque Séptico

O Choque Séptico ou Bacterêmico é uma condição anormal e grave causada por uma infecção generalizada, resultando em pressão sangüínea baixa e redução da produção de urina, que ocorrem por insuficiência do fluxo sangüíneo corporal.
O choque séptico ocorre mais freqüentemente em idosos, crianças e pessoas com doenças subjacentes. Várias bactérias podem causar o choque séptico, e as toxinas liberadas por essas bactérias podem provocar lesão tecidual e alterar a circulação normal.
Os fatores de risco incluem as doenças subjacentes como diabetes, cânceres hematológicos, doenças do trato genitourinário, fígado ou via biliar e trato intestinal. São também fatores de risco: infecções recentes, antibioticoterapia prolongada e cirurgias ou procedimentos recentes. A incidência é de aproximadamente 3 em cada 1 milhão de pessoas por ano.
Fonte: http://fisiopatologia3.blogspot.com.br/2010/05/choque-septico.html

Tratamento para choque séptico

O tratamento para choque séptico deve ser feito no hospital, normalmente, em internamento em uma Unidade de Terapia Intensiva, durante cerca de 10 dias para manter uma avaliação constante do paciente e fazer antibióticos diretamente na veia, de forma a combater as bactérias que estão provocando a infecção generalizada.
Além disso, durante o internamento, também podem ser usadas injeções de outros medicamentos ou soro diretamente na veia para aliviar os sintomas e regular o funcionamento do coração e rins.
Da mesma forma, a hemodiálise também é uma parte muito importante do tratamento para o choque séptico pois ajuda a limpar a corrente sanguínea das toxinas liberadas pelos micro-organismos e, por isso, o paciente pode ficar ligado alguns dias a uma máquina de hemodiálise.

Sinais de melhora do choque séptico

Os sinais de melhora do choque séptico surgem cerca de 3 dias após o inicio do tratamento e incluem diminuição da febre e alivio da dificuldade para respirar, assim como regularização dos batimentos cardíacos e da pressão arterial, por exemplo.

Sinais de piora do choque séptico

Os sinais de piora do choque séptico surgem quando o tratamento não é feito de forma adequada ou não é iniciado rapidamente, incluindo confusão mental, dificuldade para respirar, coma ou parada respiratória.

Fonte: http://www.tuasaude.com/tratamento-para-choque-septico/

O tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, por isso, veja quais os sinais de choque em:

O choque séptico, ou septicemia, é uma infecção generalizada que se dá quando as bactérias, fungos ou vírus de uma infecção local chegam à corrente sanguínea, espalhando-se por todo o corpo, causando sintomas do choque. Seu tratamento é feito com a internação do paciente na UTI, uso de antibióticos e de medicamentos, para regularizar a função cardíaca e renal.
O choque séptico provoca uma diminuição da pressão arterial, dificultando a chegada de sangue e de oxigênio no cérebro, coração, rins e outros órgãos. Isto leva à presença de sinais e sintomas como febre, dificuldade para respirar, pouca urina, inchaço e alterações da pressão sanguínea. Quando tratado a tempo, o choque séptico tem cura.

Tratamento para choque séptico

O tratamento para o choque séptico requer o uso de antibióticos. Além disso, pode ser que o paciente precise respirar por aparelhos, receber sangue, medicamentos para regularizar a pressão arterial e a função renal. O paciente diagnosticado com choque séptico deve ser internado na UTI (Unidade de terapia intensiva) até a sua alta.
Saiba mais sobre o tratamento em: Tratamento para choque séptico.

Causas do choque séptico

O choque séptico pode ser causado por diversos fatores. O mais comum é a migração de bactérias, fungos ou vírus, que estão localizados num único órgão (como no caso da pneumonia, por exemplo), para a corrente sanguínea, espalhando-se por todo o corpo. Sondas e cateteres infectados são também outras possíveis causas de choque séptico.

Diagnóstico do choque séptico

O diagnóstico do choque séptico é feito com base em exames laboratoriais associados ao exame clínico do indivíduo. Chega-se ao diagnóstico de choque séptico quando o indivíduo apresenta, pelo menos, dois destes sintomas ao mesmo tempo: febre ou hipotermia; taquicardia; taquipneia; leucocitose ou leucopenia.

Sintomas do choque séptico

Os sinais e sintomas do choque séptico são:
  • Infecção
  • Febre alta
  • Frequência cardíaca maior que 90 bpm
  • Frequência respiratória maior que 20 ipm (respiração rápida)
  • Leucócitos acima de 12 000 ou abaixo de 4 000 cel/mm3
  • Pressão muito baixa
  • Inchaço
  • Pouca urina
  • Diminuição das plaquetas sanguíneas
  • Dificuldade em respirar 
  • Perda da consciência ou confusão mental
Os indivíduos mais suscetíveis ao choque séptico são os pacientes hospitalizados, devido à alguma infecção nos pulmões, abdômen, pele ou sistema urinário. Pacientes idosos, desnutridos e pós-cirúrgicos são também mais propensos a desenvolver o choque séptico.

Choque séptico tem cura

O choque séptico tem cura, apesar de ter uma alta taxa de mortalidade. A cura se dá quando o indivíduo é tratado rapidamente, mas, em caso de sepse grave, o quadro pode não melhorar e evoluir para a morte, se o indivíduo tiver outras doenças associadas.
Fonte: http://www.tuasaude.com/choque-septico/

Sintomas de septicemia

Os sintomas de septicemia, normalmente, surgem quando existe uma infecção em outro local do corpo, como pulmões ou trato urinário, que não é tratada adequadamente, conseguindo se desenvolver e infetar o sangue.
Assim, os sinais e sintomas iniciais de septicemia incluem:
  • Febre acima de 38ºC;
  • Arrepios e tremores constantes;
  • Aumento do batimento cardíaco acima de 90 batimentos/minutos;
  • Respiração rápida e superficial, superior a 20 ciclos/minuto.
Uma vez que a septicemia é um problema grave que se desenvolve muito rapidamente, é importante ir imediatamente ao pronto-socorro ou chamar uma ambulância, ligando para o 192, sempre que existe suspeita de septicemia, evitando que se desenvolva para uma septicemia grave que provoca:
  • Diminuição da quantidade de urina;
  • Confusão mental;
  • Náuseas e vômitos;
  • Dificuldade para respirar;
  • Dor intensa no peito e barriga
Caso a septicemia continue sem ser tratada corretamente, o paciente pode entrar em choque séptico que é quando a pressão arterial baixa rapidamente, colocando em risco a sua vida.
Estes sintomas podem surgir em casa quando o paciente se encontra com uma pneumonia ou infecção urinária, por exemplo, mas também se podem desenvolver durante um internamento no hospital, especialmente em pacientes com sistema imune enfraquecido, como é o caso de bebês, idosos e pacientes com HIV, por exemplo.

Como se tratar a septicemia

A septicemia deve ser sempre tratada no hospital, sendo que, na maioria dos casos, é necessário ficar internado na unidade de tratamento intensivo (UTI) durante cerca de 10 dias para fazer antibióticos diretamente na veia e receber oxigênio.
Fonte: http://www.tuasaude.com/sintomas-de-septicemia/

Queridos leitores, Choque: o paciente não está oxigenando o tecido, nenhuma célula está recebendo oxigênio (ele (paciente) não está fazendo Perfusão - Hipoperfusão Sistêmica - baixa oxigenação), e (nutrição - não chega sangue no tecido), paciente não tem pulso (Hipotensão Arterial - Pressão Baixa - o coração bate lentamente), ou seja, Choque é quando entram em colapso os Vasos Sanguíneos (Artérias e Capilares Sanguíneos), o volume total do sangue (Plaquetas, Glóbulos Vermelhos, Glóbulos Brancos...) ou do Plasma (parte líquida do sangue) diminui (Hipovolemia), perde-se muito sangue ou plasma.
Hipóxia Tecidual: o tecido não recebe nutrição e oxigenação, ocorre daí a morte celular (a morte das células deste tecido), o paciente vai a óbito (morre).   
Vasodilatação Arterial: o vaso dilata-se, porque ocorre um relaxamento do Músculo Liso deste vaso (sai líquido do vaso para os tecidos causando um Edema: é o acúmulo de líquido em excesso no tecido ou cavidade corporal.
Taquicardia: o coração bate rápido e com muita força.
Taquipneia: a respiração é rápida e curta.
Diurese Diminuída: a pessoa urina pouco (faz pouco xixi).
Cianose: o tecido fica com uma coloração azul-avermelhada na região afetada, isso, deve-se ao aumento da hemoglobina não oxigenada do sangue (a pessoa fica roxa).
Débito Cardíaco: é a FC (Força de Contração) + FC (Frequência Cardíaca). Débito Cardíaco é o quanto de sangue é ejetado pelos Ventrículos por minuto. É Diferente de Volemia: que é o volume de sangue que circula.
Taquidispneia: Taquipneia: a respiração é rápida e curta. Dispneia: é a falta de ar, devido à dificuldade no preenchimento dos pulmões (os pulmões não são preenchidos totalmente com ar). Isso, causa uma respiração rápida e pouco profunda.
Ficou mais claro agora, não?  

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