terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Saúde, classe médica e Universidade unem esforços para o combate ao Aedes

Campanha #RScontraAedes visa à prevenção e ao combate ao mosquito transmissor de dengue, Zika Vírus e Chikungunya
18/12/2015 13:56
Campanha foi lançada em entrevista coletiva nesta sexta-feira - Foto: Priscila da Silva/SES

Foi lançada na manhã desta sexta-feira (18) a campanha #RScontraAedes, um conjunto de ações de informação, prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, Zika Vírus e Chikungunya. A força-tarefa, que reúne Secretaria Estadual da Saúde (SES), Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) e TelessaúdeRS/UFRGS, foi apresentada à imprensa em entrevista coletiva realizada na sede do Sindicato.
A população poderá participar da campanha pelo site RScontraAedes.ufrgs.br e pelo 0800-645-3308 (de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30). Os canais já estão disponíveis para dúvidas e informações sobre as doenças, assim como para denúncias de focos do mosquito, que serão encaminhadas para o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), Coordenadorias Regionais de Saúde e municípios. Outra opção é contatar o celular (51) 9184-7821 via WhatsApp ouTelegram. Um aplicativo para os sistemas iOS e Android também está em desenvolvimento e deve ser lançado no começo de janeiro.
Além de intensificar o trabalho de vigilância, o Governo do Estado capacitará agentes comunitários de saúde e visitadores do Primeira Infância Melhor (PIM) para que atuem diretamente no combate ao mosquito. Dessa forma, serão agregados novos profissionais aos 2.800 agentes de endemias já existentes, totalizando mais de 12 mil pessoas nessa função. Também foram desenvolvidos materiais de informação, que serão divulgados aos médicos e à população, e vídeos específicos para capacitação dos agentes de combate a endemias.
O secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis, agradeceu ao Simers e ao TelessaúdeRS/UFRGS pelo envolvimento na campanha. “Esse conjunto de ações é extremamente relevante para conseguirmos retardar a chegada do Zika Vírus ao Estado”, salientou. O presidente do Simers, Paulo de Argollo Mendes, destacou a gravidade da microcefalia, doença associada ao vírus Zika e que provoca retardo mental, complicações neurológicas, motoras e visuais. “Estamos falando de algo que traz sérios problemas ao indivíduo, à família e à sociedade”, ressaltou. A importância do envolvimento da população foi destacada pelo coordenador do TelessaúdeRS/UFRGS, Erno Harzheim. “Só teremos sucesso no combate ao mosquito se a sociedade se mobilizar e fizer a sua parte”, afirmou.
O Brasil já tem 2.401 casos de microcefalia com possível associação ao Zika, distribuídos em 20 Estados. No Rio Grande do Sul, está em investigação um caso de uma criança com microcefalia nascida em Esteio, cuja mãe viajou para o Nordeste no início da gravidez e apresentou sintomas do vírus Zika.
Texto: Assessoria de Comunicação Social - Secretaria Estadual da Saúde

Nenhum comentário :

Postar um comentário