10/12/2015 às 18h39 (Atualizado em 10/12/2015 às 21h11)
Ribeirão Preto investiga oito casos suspeitos de zika vírus
Cidade tem 3.993 casos de dengue confirmados, além de dois casos importados de chikungunya
A Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, informou nesta quinta-feira (10), que investiga oito casos suspeitos de infecção pelo zika vírus. De acordo com o secretário Stênio Miranda, são casos ainda sem confirmação, mas a cidade iniciou um plano de contingência, diante do cenário da doença no País. Embora nada indique a existência de circulação do vírus, as medidas de controle foram intensificadas e as equipes de saúde treinadas para a notificação online dos casos suspeitos.
O secretário não informou se entre os possíveis portadores do vírus estão mulheres grávidas. A cidade também investiga quatro casos de microcefalia, mas não há nada que indique relação com o zika vírus, segundo ele.
— A dengue é nossa preocupação atual. Tivemos um aumento significativo dos casos de outubro para cá, o que mostra um quadro de alerta para o ano que vem.
Segundo Miranda, Ribeirão Preto não enfrenta epidemia há dois anos, mas os índices larvários divulgados esta semana preocupam, pois mostram que o mosquito Aedes aegypti - transmissor também do zika vírus e da chikungunya - está instalado no interior das casas.
Ribeirão Preto tem 3.993 casos de dengue confirmados este ano, além de dois casos importados de chikungunya. Neste sábado, 12, mais um arrastão será realizado contra o mosquito na região da Vila Albertina e bairros do entorno. Dez caminhões e 150 participantes, entre agentes comunitários e de saúde, vão percorrer ruas e casas.
9/12/2015 às 15h49 (Atualizado em 9/12/2015 às 18h13)
Número de casos suspeitos de microcefalia dobra em uma semana no Rio
Foram identificados 45 bebês com a suspeita da má-formação
O número de casos suspeitos de microcefalia praticamente dobrou em uma semana no Rio de Janeiro. Foram identificados 45 bebês com a suspeita da má-formação, informou o secretário de Estado de Saúde, Felipe Peixoto, nesta quarta-feira (9). Desses, 36 são já nascidos e 9 estão no período ulta-uterino. Até a semana passada, eram 23.
Ao todo, 15 mulheres relataram histórico de manchas vermelhas pelo corpo durante a gravidez.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (9) pela Superintendência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde. Eles são foram obtidos por meio do cruzamento de informações no período de janeiro a novembro do Sinasc (Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos), Sim (Sistema de Informações sobre Mortalidade) e do Resp (Relatório de Emergência em Saúde Pública), todos do Ministério da Saúde. No ano passado, foram registrados 10 casos da malformação no Rio.
A média histórica do Estado era de 13 bebês e, desde que o Estado tornou obrigatória a notificação de grávidas com manchas vermelhas no corpo, a secretaria recebeu 341 comunicações. Eram 150 até a quarta-feira passada (2).
O subsecretário de saúde, Alexandre Chieppe, afirmou que alguns desses casos serão descartados ao longo da investigação.
— O sistema de vigilância está muito sensível. A ideia é captar o maior número de casos para que a gente possa entender o cenário do Rio de Janeiro e saber a correlação entre zika e microcefalia.
De acordo com a secretaria, devido ao novo protocolo de vigilância do Ministério de Saúde foi necessário revisar os casos registrados. A nova definição estabelece a microcefalia em bebês com perímetro cefálico menos ou igual a 32 cm.
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