4/12/2015 às 15h01 (Atualizado em 4/12/2015 às 15h30)
Gêmea idêntica desafia a genética e dá à luz um par de meninas gêmeas também idênticas
Chances de engravidar de gêmeos univitelinos são de três em 1.000
Ao contrário do que diz o ditado, parece que o raio cai, sim, duas vezes
no mesmo lugar. E isso mesmo tendo todas as leis da genética sugerindo o
contrário, ao dizer que é quase impossível que gêmeos idênticos tenham filhos que
sejam gêmeos idênticos também. Michelle Cooke, de 33 anos, moradora de Surrey,
na Inglaterra, jamais poderia imaginar que, quando engravidasse, repetiria a
história da família: dar à luz um par de gêmeas iguaizinhas, como são ela e sua
irmã. Mas foi exatamente isso que aconteceu.
Gêmeos univitelinos, os chamados gêmeos idênticos, são fruto de uma
gestação em que o óvulo fecundado se divide em dois. Trata-se de uma
condição não hereditária, e, por isso, Michelle tomou um susto quando descobriu
que carregava dois bebês na barriga.
— Não acreditei quando o médico do ultrassom disse que eram gêmeos. E, quando descobri que eram idênticos, aquilo tudo se tornou ainda mais inacreditável. Liguei para minha irmã, Sarah, e ela começou a gritar no telefone. Ela também não conseguia crer que aquilo era verdade.
— Não acreditei quando o médico do ultrassom disse que eram gêmeos. E, quando descobri que eram idênticos, aquilo tudo se tornou ainda mais inacreditável. Liguei para minha irmã, Sarah, e ela começou a gritar no telefone. Ela também não conseguia crer que aquilo era verdade.
As chances de se ter gêmeos idênticos são de cerca de três em 1.000. Especialistas
definem a possibilidade de isso acontecer em duas gerações seguidas como
praticamente “nunca antes vista”. Leila Hanna, ginecologista e obstetra no
Sloane Hospital, com mais de 30 anos de experiência na área, disse que nunca
havia ouvido falar de nenhum caso parecido.
— Ser idêntico é um evento raro, e a repetição dele em uma segunda geração é mais raro ainda.
— Ser idêntico é um evento raro, e a repetição dele em uma segunda geração é mais raro ainda.
Michelle, que trabalha como recepcionista em um consultório médico,
estava preocupada na época da primeira ultrassonografia, e chegou a perguntar à
técnica que realizava o exame se ela estava mesmo vendo o coração do bebê batendo.
— Ela disse que sim, mas que, na verdade, eram dois corações.
Michelle e Peter já têm outra filha, Evie. As meninas nasceram em uma cesariana no Kingston Hospital, em Surrey, e, de tão idênticas, precisaram ser diferenciadas pela enfermagem com um pinguinho de tinta na unha de só uma delas, a fim de facilitar a diferenciação.
— Ela disse que sim, mas que, na verdade, eram dois corações.
Michelle e Peter já têm outra filha, Evie. As meninas nasceram em uma cesariana no Kingston Hospital, em Surrey, e, de tão idênticas, precisaram ser diferenciadas pela enfermagem com um pinguinho de tinta na unha de só uma delas, a fim de facilitar a diferenciação.
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