7/12/2015 às 11h27 (Atualizado em 7/12/2015 às 11h36)
Menino de 9 anos tem doença que faz com que seu cérebro "escorregue" para dentro do pescoço
Portador da síndrome de Arnold-Chiari, ele já passou por nove cirurgias
Um garotinho de apenas nove anos de idade está prestes a comemorar seu primeiro Natal com saúde – isso depois de sofrer a vida inteira com uma condição rara e grave que fazia com que seu cérebro “despencasse” para dentro do seu pescoço.
De acordo com os médicos, é provável que Kai Diawne tenha nascido com a doença. Em 2015, ele realizou sua nona cirurgia na tentativa de curá-la, ficando mais de 20 horas na mesa de operação. Agora, ele está mais saudável do que nunca, e animado com a chegada do Papai Noel.
De acordo com os médicos, é provável que Kai Diawne tenha nascido com a doença. Em 2015, ele realizou sua nona cirurgia na tentativa de curá-la, ficando mais de 20 horas na mesa de operação. Agora, ele está mais saudável do que nunca, e animado com a chegada do Papai Noel.
Em uma cirurgia feita em janeiro passado, um osso do fundo de seu crânio foi removido, aliviando a pressão do cérebro. No entanto, uma série de complicações o obrigou a voltar às pressas para o centro cirúrgico durante as seis semanas em que ficou internado no Sheffield Children’s Hospital, na Inglaterra.
Agora, Kai já comemora sua volta à escola, e à sua personalidade falante e alegre pela qual sempre foi conhecido.
Agora, Kai já comemora sua volta à escola, e à sua personalidade falante e alegre pela qual sempre foi conhecido.
A mãe do garoto, Michele Boardman, conta que, desde que recebeu alta, Kai vem falando sobre seu desejo de ajudar outras crianças com problemas.
— Ele está muito melhor do que antes. Perto do que estava há exato um ano, está magnífico. A quantidade de operações pelas quais ele precisou passar deve ter sido muito difícil, mas ele nunca parou de sorrir. Assistiu a musicais na cama do hospital, sempre cantando junto todas as canções. A equipe médica sempre ria porque ele assistia usando fones de ouvido, e não percebia que estava cantando realmente muito alto.
— Ele está muito melhor do que antes. Perto do que estava há exato um ano, está magnífico. A quantidade de operações pelas quais ele precisou passar deve ter sido muito difícil, mas ele nunca parou de sorrir. Assistiu a musicais na cama do hospital, sempre cantando junto todas as canções. A equipe médica sempre ria porque ele assistia usando fones de ouvido, e não percebia que estava cantando realmente muito alto.
Kai foi diagnosticado com a síndrome de Arnold-Chiari, uma má-formação que faz com que o cérebro seja “empurrado” para baixo, em direção à coluna vertebral. Os sintomas mais comuns são dor cervical, dor de cabeça intensa, fraqueza muscular, dormência, dificuldade de equilíbrio e alteração da sensibilidade nos membros.
A mãe de Kai — que também é mãe de Katrina (24 anos), Tamzin (12 anos) e Laila (10 anos) — relembra que a doença do filho chegou a tal ponto que seu cérebro não conseguia mais drenar fluidos.
— Ele tinha problemas para se equilibrar, mas nunca deixou que isso o afetasse. Todas as vezes que caía, se levantava e seguia em frente.
— Ele tinha problemas para se equilibrar, mas nunca deixou que isso o afetasse. Todas as vezes que caía, se levantava e seguia em frente.
Agora, ele vem fazendo uma campanha para arrecadar dinheiro para o hospital em que ficou internado, e ajudar o mundo a se conscientizar sobre sua doença.
— Meu filho é meu pequeno milagre.
— Meu filho é meu pequeno milagre.
Nenhum comentário :
Postar um comentário