quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Saúde14/12/2015 | 16h04

Conheça as novas armas de Porto Alegre para combater o Aedes aegypti

Duas armadilhas de caça ao mosquito estão sendo testadas na Capital

Para combater o Aedes aegypti, mosquito que transmite os vírus da dengue, da chikungunya e o zika virús, a Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) está testando e implantando novas tecnologias em pontos de Porto Alegre.

Uma das novidades é a armadilha BG-Sentinela que captura e mata mosquitos na fase em que precisam se alimentar – chamada de procura sanguínea.
– Esse dispositivo está sendo implentado especialmente para o combate ao zika vírus. É uma armadilha ativa que fica ligada à luz, e dispersa uma substância que imita odores humanos para atrair os mosquitos. Com a amostragem da armadilha podemos fazer a vigilância epidemológica da doença. – explica o biólogo da Vigilância, Paulo César de Marco.
Outra tecnologia que está sendo utilizada é a armadilha GAT, que se diferencia por capturar fêmeas que estão com ovos.
– Ela já foi testada na Austrália e no Timor Leste. É uma armadilha passiva de atração e de controle. O GAT captura e mata, em um raio de 500 metros, todos os mosquitos Aedes fêmea que estejam em período de oviposição (fase em que as fêmeas estão prestes a colocar ovos).
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A já conhecida aplicação de inseticida se dá após o mapeamento dos focos do mosquito por meio das armadilhas. De acordo com o médico veterinário da Vigilância Luís Felipe Junior os dispositovs geram um índice de presença do mosquito na cidade:
– Quando o índice fica moderado e acarreta risco de trasmissão, nós fazemos a aplicação de inseticida.
A Vigilância ainda destaca que Porto Alegre é um dos primeiros municípios do Brasil a implantar essas armadilhas. Os equipamentos estão em período de testes.

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